segunda-feira, março 31, 2008

A política de acobertamento Ufológico

A política de acobertamento Ufológico

O acobertamento governamental que se faz do Fenômeno UFO já foi exaustivamente analisado pelos ufólogos, que buscam compreender suas causas. E tudo indica que o fator unânime na manutenção do sigilo aos objetos voadores não identificados seja uma imposição global feita pelo governo dos Estados Unidos. Esse país parece ser o responsável pela política adotada oficialmente, em todo o planeta, para lidar com a questão ufológica. E até mesmo na análise da casuística ufológica brasileira encontramos fortes evidências de que os norte-americanos já foram e ainda são acionados por nosso Governo para acompanhar ou resolver assuntos da área.
Independente de qual partido esteja no poder em nosso país, militares dos Estados Unidos sempre estiveram envolvidos no levantamento de casos ufológicos brasileiros, direta ou indiretamente. E sempre mantiveram sua relação com nossos militares e os resultados de suas diligências conjuntas em total sigilo. Quando tiveram oportunidade, nossos oficiais também preferiram não se pronunciar a respeito, talvez por concordarem com a postura de seus colegas do hemisfério norte.
Sobre essa espinhosa questão, devemos nos perguntar e convidar nossas autoridades também a se perguntarem: essa política de parceria e acobertamento ainda é válida para o nosso país, nas atuais circunstâncias políticas em que vivemos? Para entendermos um pouco sobre as manobras de acobertamento ufológico, é necessário que conheçamos como o governo norte-americano tem se comportado diante do Fenômeno UFO, desde seus primórdios. Afinal, os fortes indícios de que os Estados Unidos determinam o tom da orquestração mundial sobre a questão estão fundamentados em documentos que ufólogos daquele país obtiveram de suas próprias instituições, com o uso da Lei de Liberdade de Informação (Freedom of Information Act, ou FOIA).

Depósito de casos Ufológicos

- A partir de 1945, os serviços militares de informação dos EUA passaram a investigar discretamente o Fenômeno UFO. No final daquele ano, criou-se a primeira comissão de pesquisa destinada a estudá-lo. Publicamente, quando a imprensa ainda utilizava o termo “disco voador”, a principal explicação difundida pelos militares era de que aqueles estranhos aparelhos seriam apenas armas secretas soviéticas. No entanto, com vários incidentes registrados – como o Caso Roswell –, a cúpula do poder norte-americano passou a saber com precisão que a natureza do fenômeno era extraterrestre, sem que isso fosse admitido publicamente. A hipótese extraterrestre era um incômodo para as autoridades, e era insistentemente difundida por ufólogos da época, entre eles o major Donald Keyhoe, que promoveu grande polêmica sobre o tema ao publicar seu histórico artigo “Os Discos Voadores são Reais”, na revista True de janeiro de 1950.

- A criação do Projeto Sign se deu por decisão do secretário de Estado James Forrestal, em 30 de setembro de 1947, diante dos incontáveis relatos de observação de UFOs nos EUA. Forrestal deu a ordem de constituir o projeto sabendo, já naquela época, que pelo menos um dos UFOs acidentados estavam sendo secretamente examinados pelos militares, justamente o recuperado em Roswell, no Novo México. O impacto do Sign sobre a cúpula norte-americana era evidente, pois ela reconhecia que os discos voadores eram naves não-terrestres. Mas o relatório Estimativa da Situação foi rejeitado pelo chefe do Estado-Maior da Força Aérea Norte-Americana (USAF), o general Hoyt Vandenberg. Vandenberg ordenou destruir todas as suas cópias, salvando-se apenas duas, classificadas como top secret e jamais conhecidas da população. Nascia ali o primeiro esboço da política de acobertamento ufológico, que foi ganhando corpo através dos anos e hoje está consolidada e espalhada por nações do mundo inteiro, ou pelo menos onde os EUA têm seus tentáculos.

- Em 1947, no fervor de várias circunstâncias com discos voadores sendo vistos em todo o planeta, e temendo um agravamento ainda maior da questão, o major-general Charles P. Cabell, diretor do Serviço de Informação da Aviação Militar dos EUA, deu ordens para que se fizesse um novo estudo do Fenômeno UFO, um trabalho que caiu nas costas do capitão Edward Ruppelt. Foi criado, assim, o Projeto Blue Book, que teria a oportunidade de analisar interessantes observações e muitos casos que podem ser considerados clássicos da Ufologia. Claro, sempre mantendo uma postura cética e visando associar os fenômenos a causas naturais e humanas. Em muitos casos, as explicações oficiais oferecidas chegavam a ser uma atrocidade ao bom senso.

- A política oficial norte-americana sempre foi de negação total do Fenômeno UFO, um procedimento que acabou importado e adotado por muitos países, principalmente seus aliados após a Segunda Grande Guerra. Como vitoriosos do conflito, os Estados Unidos passaram a ser referência máxima em tecnologia militar, em escala mundial, inclusive para o Brasil. E aqui também tivemos projetos oficiais de pesquisas ufológicas, a maioria inspirados ou baseados nos norte-americanos. Já em 1952, o coronel-aviador João Adil de Oliveira fora aos EUA receber instruções militares sobre o assunto de seus colegas. De volta ao Brasil, passou a fazer conferências para nossos oficiais sobre a questão. Na época, ele era chefe do Serviço de Informações do Estado-Maior da Aeronáutica e, num momento único e sem precedentes, em 1954, reuniu vários militares e a imprensa no auditório da Escola Técnica do Exército, no Rio de Janeiro, e discursou sobre o Fenômeno UFO de forma aberta e em caráter oficial. Simplesmente, por alguma razão, Oliveira não trouxe consigo, dos EUA, o ranço de acobertamento que imperava naquele país.

- A “Ufologia oficial” brasileira teve início pela iniciativa do coronel-aviador João Adil de Oliveira, no começo da década de 50. No entanto, somente em março de 1969 seria criado o primeiro projeto de pesquisas ufológicas de que se tem notícia. Era o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI), fundado e sediado no 4º Comando Aéreo Regional (COMAR), na Praça Professor Oswaldo de Vincenzo, no bairro do Cambuci, em São Paulo (SP). Quem comandava o instituto era o major-brigadeiro José Vaz da Silva, que na época era comandante daquele destacamento. O SIOANI era formado por militares e civis espalhados por diversas bases aéreas e aeroportos brasileiros, e começou a investigar muitos casos ufológicos ocorridos naquela época. O projeto foi uma iniciativa única, pois, apesar de estarmos em plena ditadura militar, havia colaboração mútua entre pesquisadores militares e civis – e estes podiam participar das reuniões, numa situação similar ao que ocorre hoje no Chile. Em 1972, as atividades do SIOANI foram encerradas abruptamente.

- Em 1977, a Operação Prato foi um esforço oficial da Aeronáutica brasileira, explicitamente organizado para um fim no mínimo inédito no país: tentar manter contato com o que quer que fossem os tais “Chupa-Chupa”. Vale ressaltar que todo o programa foi realizado em caráter secreto e só se tornou público por declarações do próprio capitão Uyrangê Hollanda que, após aposentar-se, deu uma entrevista histórica para a Revista UFO, na qual simplesmente contou tudo o que o Governo esconde. Hollanda mostrou um quadro que parece ser uma constante no Brasil, tal qual nos Estados Unidos: o Fenômeno UFO é ignorado publicamente, mas secretamente é alvo de pesquisa e documentação oficial. A situação foi de tal gravidade que começou a afetar a economia local, pois os pescadores não tinham mais condições de exercer sua atividade por causa dos ataques do Chupa-Chupa. Assim, com a população alarmada, o prefeito da pequena localidade de Colares, uma ilha do município de Vigia, litoral do Pará, acabou sendo obrigado a enviar um ofício para o COMAR, onde informava que a situação estava fora de controle e toda a população se encontrava em estado de histeria.


Fonte: G.E.P.U.


Obs.: Uma coisa é certa sobre os governos assumirem, ou não, a existência das entidades extraterrestres... Existe muita coisa em jogo, desde a possibilidade de caos (ideológico e físico), perda dos conceitos religiosos e poderio militar (o medo de combater alguma civilização tão mais avançada que a nossa).
A França só puxou o fio do novelo. É certo que de agora em diante mais e mais países que não querem compactuar com os franceses na grande conspiração de acobertamento, irão se manifestar. Acredito que notícias atormentadoras estão por ser confirmadas e outras muito além até da nossa imaginação deverão ser reveladas em breve. A Nasa que o diga...


Ricardo M Freire

Um comentário:

Anônimo disse...

http://BlueNorway.Org has current data on the USNS Vandenberg which has been SEIZED BY FEDERAL COURT ... apparently its in with the space aliens, al-qaeda, and corrupt us doj.