
Vivi minha infância intensamente. Cresci na rua, subi em árvores, caí do muro, empinei pipa... Fiz de tudo.

Pra piorar, vejo o Natal enfraquecendo cada vez mais. Padecendo. Já não se vê reuniões de família nos fins de ano, já não se vê ruas e lojas enfeitadas, já não se ouve canções natalinas no mês de dezembro. Enviar cartão de Natal pelo correio já é coisa do passado.


E o quê virá após isso?
Já é hora de reverter este quadro. E tudo depende de nós, somente de nós. Sim, pois somos a última geração que talvez tenha vivido o que eu chamo de "infância de ouro". E cabe a nós mantermos isso vivo e passar adiante através de nossos futuros herdeiros.


Então que tal deixarmos mesquinharias de lado e enfeitarmos nossas ruas e casas neste Natal, chamarmos os poucos e sinceros amigos que ainda nos restam para ao menos relembrarmos os bons e velhos tempos de infância e de antigas tradições?
Creio que só de relembrar isso já é um passo dado.

Pense em tudo de bom que já vivenciou e imagine seus herdeiros tendo o mesmo prazer e alegria de vivenciar o mesmo.

Ricardo M. Freire