sexta-feira, fevereiro 29, 2008

A espetacular ‘’ave-fantasma’’

A espetacular "ave-fantasma"

O nome já diz tudo: uma corruptela do guarani guyra (ave) e táu (fantasma) fez "urutau", nome de uma das aves mais cultuadas na cultura do sertanejo e curiosamente pouco conhecida da maior parte do povo brasileiro.
Emblemático e misterioso, aparece em lendas, contos, poesias e no imaginário,
pelo meio rural e até nas grandes cidades, onde às vezes sua presença inusitada aparece divulgada pela imprensa. Mas é, antes de tudo, um desconhecido: mais é conhecido pela fama do que pela ave em si.
Na realidade, são raras as pessoas que já viram um deles, ou que escutaram o seu belíssimo canto noturno. E menos ainda aquelas que têm conhecimento de suas estranhas adaptações, relatadas apenas em tratados científicos pouco acessíveis ao público leigo.
No Brasil são cinco espécies, todas pertencentes à família dos nictibiídeos (em latim, Nyctibiidae) e ao gênero Nyctibius, grupo que é restrito às regiões mais quentes do continente americano. São aves exclusivamente noturnas, dotadas de cabeça larga e achatada, bico e pernas pequenos e enormes olhos.
As asas e cauda são consideravelmente longas e o corpo robusto e musculoso. A coloração, especial para a camuflagem, apresenta-se acinzentada a marrom, invariavelmente com pintalgos e manchas pretas, cinzentas e marrom-claras de vários tons, tamanhos e formas, dispersas pelo corpo, que é sempre mais escuro na região dorsal.
De uma maneira geral, os urutaus são estranhos aos padrões com que estamos acostumados a conceber as aves. Trata-se, talvez, de um daqueles dilemas de estética: são feios pelos grandes e ameaçadores olhos, que se posicionam próximos à boca, colossalmente desproporcional ao bico. Ao mesmo tempo são bonitos pelo tanto de insólito que têm essas mesmas características. É uma verdadeira contradição de beleza que nos permite reavaliar nossos conceitos de beleza, ainda que na literatura sua feiúra seja quase unânime.
Das espécies brasileiras, a mais comum é o Nyctibius griseus, que ocorre tanto nas florestas densas quanto nas bordas de mata, capoeiras e até mesmo em árvores isoladas das grandes cidades. Se comparado com as outras espécies, esse urutau tem tamanho médio, aproximadamente uns 40 cm e peso que varia entre 150 e 190 gramas.
Distribui-se desde a Costa Rica, na América Central e por quase toda a América do Sul, com exceção das zonas mais frias da região andino-patagônica.
As outras espécies são menos conhecidas, mas igualmente enigmáticas. Dentre elas, destaca-se a enorme mãe-da-lua-gigante (Nyctibius grandis), com quase meio metro de comprimento total e envergadura de asas com o dobro disso, podendo chegar a um peso que supera meio quilograma. Essa ave ocorre desde a América do Norte, no México até os limites subtropicais sul-americanos (estados de São Paulo e Rio de Janeiro), sendo comum na Amazônia e no Brasil Central. Quase do mesmo tamanho é a mãe-da-lua-parda (Nyctibius aethereus), amplamente distribuída na América do Sul e considerada rara, uma vez que foi pouquíssimas vezes encontrada pelos estudiosos.
Uma espécie menor é o urutau-de-asa-branca (Nyctibius leucopterus) que, como o próprio nome já diz, apresenta uma mancha alva na base das asas, que pode ser vista quando a ave alça vôo. Vive nas florestas da Amazônia, sendo também encontrada na região nordeste do Brasil e alguns países fronteiriços. Há, ainda, o urutau-ferrugem (Nyctibius bracteatus) que, tal como a espécie anterior, é pouco conhecido, distinguindo-se dele pelo menor tamanho (cerca de 25 cm) e pela plumagem cor-de-ferrugem muito vistosa, pintalgada por máculas brancas. Também se distribui pela região amazônica, englobando os vizinhos Guiana, Colômbia, Equador e Peru.
De acordo com a região, os membros dessa curiosa família têm denominações diferentes. No Brasil, urutau é sinônimo de mãe-da-lua, manda-lua, ibijaú, chora-lua, preguiça, jurutau, jurutauí, urutágua, urutago, urutauí, urutavi e cacuí. Em outros países onde ocorre, o vernáculo é igualmente rico: urutaú (Argentina), guajojó, uruta (Bolívia), urutau, guaimingüe, judío (Paraguai). Em inglês, o nome genérico é onomatopéico: potoo.


HÁBITOS

São aves exclusivamente insetívoras, tendo especial predileção por invertebrados grandes, que compensem o gasto energético despendido para persegui-los. De comportamento calmo e observador, o urutau pode capturar grandes besouros, mariposas e outros animais, lançando-se rapidamente com vôos de assalto na direção destes, capturando-os nos troncos ou sob as folhas. Em geral prefere caçá-los em vôo, quando os apreende graças ao formato de sua boca descomunalmente grande.
Arborícolas por excelência, não descem ao solo. Pousam geralmente na ponta de troncos mortos, parecendo um prolongamento destes, mas também em posição transversal a galhos mais grossos, hábito mais reservado ao período noturno; gostam também de estipes de palmeiras mortas e mourões de cerca.
Tal como muitos outros organismos que passam totalmente desapercebidos de nossa visão em plena região central das cidades grandes, o urutau também pode ser encontrado nas metrópoles. Isso mesmo! E, tal como no mato, ele confia na sua camuflagem, permanecendo estático nas árvores da arborização urbana. Ali, raramente é visto, exceto quando alça vôo, durante a noite, para se deslocar de um local a outro ou simplesmente para caçar os grandes insetos que lhe aparecem à frente. Nessas situações, abre as asas e assume um deslocamento errante, porém decidido, sendo possível notar a longa cauda auxiliando o ziguezaguear por entre as árvores e postes de iluminação. Também na mata seu comportamento é esse, mais parecido com um fantasma grisalho de vôo silencioso como o das corujas.
Não constroem ninho. Tudo o que fazem, no período de reprodução, é depositar um único ovo em alguma forquilha de galho grosso a grande altura ou numa cavidade natural de seu poleiro noturno, onde permanecem em atividade de choco. O ovo é esbranquiçado com pequenas manchas cinzento-violáceas e pardacentas, e mede aproximadamente 4,0 x 2,5 cm.
Demora cerca de um mês para ser devidamente incubado e dele sai um filhotinho quase todo coberto de fina e macia penugem branca, com algumas manchas mais escuras. Logo após o nascimento, o pequeno urutau precisa aprender que a magnífica camuflagem de seu corpo não basta para sua defesa. A imobilidade faz parte da arte de se ocultar. Assim, agarra-se firmemente ao poleiro, raramente se movendo e ficando, assim, parecido com um pedaço apodrecido de galho.
Com o tempo, o jovem vai adquirindo uma cor mais escura e as penas das asas e cauda acabam por se desenvolver por completo após cerca de 50 dias. Trata-se de um dos períodos mais longos entre a desova e o abandono do "ninho" dentre todas as aves da América do Sul, o que pode ser interpretado como uma comprovação da eficiência de sua capacidade de camuflagem.


BOCA E BICO

Um assunto interessante, lembrado sempre que se fala de urutaus, é a relação entre boca e bico, aspectos que em geral são tidos como sinônimos, mas que, para essas aves, se distinguem bastante. O bico do urutau é, tal como nas outras aves, um apêndice córneo que se forma encapsulando o osso maxilar. Nessas aves, porém, ele é extremamente desproporcional ao tamanho da boca, uma vez que é muito pequeno, enquanto essa é enorme, lembrando a de um grande sapo. Numa mãe-da-lua-gigante (Nyctibius grandis), por exemplo, o bico chega a dois centímetros ou pouco mais, enquanto sua boca - aberta - pode alojar um punho cerrado de um homem chegando, portanto, a quase oito centímetros de diâmetro.
Trata-se de uma conformação especialmente prática, utilizada com propriedade por estas aves quando caçam grandes insetos em vôo, aumentando consideravelmente a área da bocada. E há outras utilidades nessa enorme boca: quando a ave é capturada viva, a boca é utilizada como mecanismo de defesa. Ainda que possuam bicos frágeis e sem qualquer possibilidade de causar ferimentos à pele de animais grandes, o efeito ameaçador da boca rapidamente aberta de um urutau pode causar um grande susto ao predador que o aprisionou.
Além disso, ela parece ter uma grande importância no controle da temperatura interna do animal. A pele da boca é ricamente vascularizada e serve à termorregulação quando a ave está em pleno sol no poleiro diurno, o que acontece freqüentemente; nessas ocasiões, a ave, com o bico constantemente um pouco aberto, ofega descarregando o calor excessivo pela grande superfície do sistema vascular da garganta.


OLHO MÁGICO

Urutaus têm invariavelmente olhos enormes. Afinal, grandes globos oculares têm muita utilidade para animais de vida noturna, pois favorecem uma considerável entrada de luz no cristalino, permitindo que as imagens sejam muito mais facilmente divisadas em momentos de escuridão.
Entretanto, não é apenas essa característica que chama a atenção nessas aves.
Uma das adaptações mais curiosas encontradas na avifauna brasileira está no fato deles poderem enxergar tudo o que se passa nas imediações de seu poleiro, mesmo estando com os olhos fechados!
Tal detalhe não é conhecido em nenhuma outra ave e torna-se ainda mais útil para sua já eficiente camuflagem se considerarmos que o bulbo saliente do olho e arrumação compacta das penas acima dele permitem a visão para cima e para trás, sem necessidade de mexer a cabeça.


O CANTO

O canto do urutau é uma das manifestações sonoras mais impressionantes da região neotrópica. Consiste de três, quatro, cinco ou mais notas, sempre decrescentes, que são emitidas enquanto a ave se posiciona com as asas semi-abertas e a cabeça voltada para baixo, a qual é movimentada de um lado para o outro lentamente, acompanhando o ritmo. O canto, por si só, já é plangente. Fica ainda mais parecida com uma manifestação de tristeza quando é possível observar também esse comportamento.
De fato, nas noites silenciosas da mata, quando o muito que se ouve é o cricrilar dos grilos, o canto do urutau se destaca. E, pelo timbre, associa-se a um lamento compreensivelmente inspirador de tantas lendas a seu respeito. Depois que canta, parece que nada mais se ouve, ficando nossos ouvidos hipnoticamente atentos ao estranho repertório, aguardando nova estrofe.
Objeto do folclore e do imaginário, o canto do urutau é lembrado também por suas características; uma delas é o formato estranho dos pés, altamente adaptados -parecendo mesmo deformados - e que servem muito bem para a fixação, enquanto
permanecem agarrados nos poleiros verticais.


CAMUFLAGEM

A característica mais marcante do urutau é a camuflagem. E, obviamente, os artifícios a que se lança para se esconder. Para começo de conversa, ele não gosta muito de empoleirar-se como as outras aves, daquele jeito transversalmente ao poleiro. Até faz isso, dependendo da situação ou dos tipos de poleiros disponíveis em seu hábitat. O urutau gosta mesmo é de ficar na ponta de um tronco morto, de preferência que tenha largura parecida à de seu corpo, onde possa apoiar confortavelmente as asas e recostar a cauda.
Mas não é qualquer tronco que serve para ele: tem de ter uma casca rugosa e, de preferência, cheia de liquens, musgos e outros detalhes que lhe deixam ainda mais escondido. Parece mesmo um prolongamento da madeira apodrecida, situação que lhe é ainda mais favorável por causa do formato de sua cabeça, cujo bico é pequeno e praticamente afasta-se da convencional silhueta de uma ave.
Qualquer um que passe pelo tronco não o verá ali, mesmo que esteja exposto ao sol mais claro do meio-dia. Normalmente acaba flagrado apenas porque alguém mais atento notou que "o pau se mexia" ou, eventualmente, durante o bocejo. Via de regra, porém, pouco se move durante o dia, ainda que permaneça à espreita, pronto para fugir frente a algo que julgue como uma ameaça.
Trata-se de um mestre na camuflagem. E algo sobre esse assunto deve ser lembrado: não vamos confundir camuflagem com mimetismo, como tantas vezes se vê por aí. O primeiro é o que nos traz de exemplo o urutau, as borboletas que têm a mesma
cor do substrato em que pousam e todos os animais cuja cor se confunde com a do hábitat. Nada mais é do que uma adaptação do animal para se esconder em seu ambiente. Já o mimetismo envolve modificações evolutivas complexas: é o fenômeno
que é observado quando um animal é muito parecido a outro, mostrando uma convergência em padrões de coloração, forma, som e até odores.


Fonte: Sociedade Fritz Müller de Ciências Naturais

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

CLIP DO DIA

O guitarrista e compositor Gary Kemp e seu irmão, o baixista Martin Kemp, formaram o SPANDAU BALLET em 1979, com o baterista John Keeble, o vocalista Tony Hadley e Steve Norman, que a princípio tocava guitarra mas que posteriormente passou para o saxofone quando a banda mudou seu estilo musical.
A banda era inicialmente chamada “The Makers”, mas mudou de nome depois de uma visita a Berlim; a inspiração veio de uma pichação que um de seus roadies viu na cidade. A banda começou a tocar e a repercutir em Londres como a banda da casa da boate Blitz, que seria creditada como o local de surgimento de um novo estilo musical dos anos 80, chamado New Romantic. Depois de se afastar do movimento New Romantic, eles passaram a soar mais pop, alcançando o sucesso com o álbum True, de 1983. No final de 1984, o Spandau participou da Band Aid, com Hadley ganhando destaque nos vocais; no ano seguinte eles tocariam no Wembley Stadium em Londres no final do Live Aid.
O grupo finalmente se separaria em 1989, e os irmãos Kemp seguiram carreira de ator, enquanto que o restante dos integrantes tentavam processá-los para obter uma participação no recebimento dos direitos das canções do Spandau Ballet, não conseguindo um acordo.

"True" - Spandau Ballet

Você sabia?

Você sabia que o saltador-do-lodo é um peixe que pode viver fora d'água?

Quando um peixe se encontra em um alagado formado pela maré e essa maré está baixa, ele é obrigado a arranjar um meio de respirar. E isso o saltador-do-lodo consegue com facilidade por meio do seu pulmão rudimentar e das paredes de sua garganta que possuem uma densa rede de vasos sangüíneos.
Este pequeno peixe também consegue oxigênio na pequena reserva de água à vontade nos sacos de suas brânquias. É capaz, assim, de ficar à vontade fora da água, quando a maré baixa.
O saltador-do-lodo habita as águas lodosas de lagunas e mangues tropicais da Ásia e África. Como as rãs. vive em grupos. Quase nada se sabe do seu método de reprodução. Movimenta-se com auxílio de barbatanas peitorais grandes e largas. Possui falsos pés, cobertos de escamas, que se movem com o auxílio de pedúnculos (suportes) musculares. Ele pode galgar as grandes raízes expostas nos mangues e, com a ajuda da cauda, pular de raiz em raiz. Seus olhos grandes e esbugalhados parecem ter sido fixados no alto de sua cabeça. Esse peixe assemelha-se a uma caricatura de um girino. Como os anfíbios, ora está dentro e ora está fora da água. Como os anfíbios, caça moscas e mosquitos e pesca pequenos caranguejos e vermes do lodo. Mede cerca de 15 cm, pesa de 14 a 20 gramas e possui visão periscópica.


Fonte: Saúde Animal

Oportunidades

Oportunidades

"Não espere por oportunidades extraordinárias. Agarre ocasiões comuns e as faça grandes. Homens fracos esperam por oportunidades; homens fortes as criam."

Orison Swett Marden

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

IMAGEM ESPETACULAR !!!!!

A Ponte Túnel Memorial Monitor-Merrimac é uma grande obra que impressiona e confunde muita gente na WEB.
Muitos acham que ela sirva de ligação entre a Suécia e a Dinamarca, mas na realidade esta obra fica nos Estados Unidos (USA), no estado da Virgínia, sendo parte integrante da Rodovia Interestadual 664, que liga a I-64 em Hampton com a I-264 em Chesapeake.
Já a ponte-túnel Oresund, inaugurada no ano 2000, é a obra que interliga a cidade de Copenhague, capital da Dinamarca, à Malmo, a terceira maior cidade da Suécia. Copenhague encontra-se na ilha grande de Zealand, localizada aproximadamente a 16 km da Suécia. A gigantesca construção serviu para unir os dois países.
A ponte americana tem um comprimento aproximado de 4.800 metros e o túnel tem cerca de 1600 metros, sendo o principal caminho para os turistas que visitam a NASA e para se chegar a várias bases militares da região.
A obra foi iniciada em 03/Set/1985 e a solução de mesclar Ponte e Túnel foi devida a passagem de grandes navios e até porta aviões pelo local.
Boa parte da obra foi realizada em pré-moldados. As seções do túnel, por exemplo, eram trazidas prontas (15 seções de 300 pés (99 metros) cada), e se encaixavam no fundo do canal, totalizando 4.800 pés (1.584 metros), de Portal a Portal.
A primeira seção foi colocada em mar/1988 e a última em Jun/1989, ou seja, média de colocação de uma peça por mês. A Obra custou aos cofres Americanos cerca de US$ 400 milhões, consumindo 408.000 ton de concreto e 21.800 ton de aço, sendo inaugurada em 30/04/1992.
A obra seria chamada inicialmente de Ponte túnel Rio James (por onde ela passa), mas devido à sua proximidade com o local onde houve a batalha entre os navios USS Monitor e CSS Virgínia (Merrimac) em 09/03/1862, durante a guerra civil americana, acabou sendo batizada de Monitor-Merrimac Memorial Bridge-Tunnel.


Para conferir no Google Earth:

Latitude: 36°56'52.28"N
Longitude: 76°24'18.49"W


Fonte: Portal Do Concreto / Sugestão: Patrícia Fagundes

CLIP DO DIA

PETER FRAMPTON (nascido em 22 de abril de 1950) é um músico britânico mais conhecido por seu trabalho solo nos anos 70 como roqueiro de arena. Ele tornou-se famoso, entretanto, como integrante do the Herd quando tranformou-se um ídolo das adolescentes na Grã-Bretanha. Ele então passou a trabalhar com Steve Marriott (dos The Small Faces) na banda Humble Pie, assim como em álbuns de Harry Nilsson, Jerry Lee Lewis e George Harrison. Sua estréia solo foi em 1972 com Wind of Change.
A explosão solo de Frampton veio com Frampton Comes Alive, seis vezes platina e que incluía os sucessos "Do You Feel Like We Do", "Baby, I Love Your Way" e "Show Me the Way". Depois que o álbum seguinte I'm in You foi lançado, Frampton envolveu-se em um sério acidente de carro nas Bahamas. Enquanto se recuperava, ele atuou no filme Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. Nos anos 80, Frampton voltou a gravar e a fazer sucesso com "Breaking All the Rules".

"Show Me The Way" - Peter Frampton

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Papagaios que falam de verdade!

Papagaios que falam de verdade!

A língua do papagaio possui um formato diferenciado e permite que ele reproduza os sons. Todos os animais que têm a língua redonda conseguem fazer sons articulados. Estudos revelaram que o papagaio é capaz de movimentar a língua e promover variações vocais de diversas freqüências e amplitudes, formando a base para os sons das vogais, mesma característica da fala humana.
A maritaca e o periquito são exemplos de bichos que também possuem essa capacidade de repetição.


O papagaio N`kisi

A descoberta de um papagaio com um poder incomparável de comunicação com as pessoas tem causado surpresas na comunidade científica. A ave, um papagaio africano em cativeiro chamado N`kisi, tem um vocabulário de 950 palavras e dá sinais de ter senso de humor.
N`kisi inventa suas próprias palavras e frases se for confrontado com novas idéias com as quais seu repertório não consegue lidar,da mesma forma, como ocorre com uma criança.
Acredita-se que N`kisi seja o animal com uso mais avançado de linguagem humana do mundo. N`kisi usa palavras em contexto, flexionando o passado, presente e futuro de verbos e, com freqüência, é criativo.
Uma das expressões criadas pelo papagaio, que fala inglês, é `remédio com cheiro bom` (`pretty smell medicine`, em inglês) para descrever óleos para aromaterapia utilizados por seu proprietário, um artista que mora em Nova York.
Da primeira vez que encontrou Jane Goodall, uma renovada especialista em chimpanzés, ao vê-la em uma foto com macacos, N`kisi perguntou: `tem um chimpanzé?`
O papagaio se faz de humorista. Quando outro papagaio se pendurou de cabeça para baixo no poleiro, N`kisi comentou: `Você tem que tirar uma foto desta ave.`
Goodall disse que a proficiência verbal de N`kisi é um `exemplo impressionante de comunicação entre espécies`.
Em uma experiência, a ave e seu dono foram colocados em dois cômodos diferentes e filmados enquanto o artista abria envelopes aleatórios com figuras. Uma análise dos resultados mostrou que o papagaio utilizou palavras-chave apropriadas com freqüência três vezes maior do que faria casualmente.


O papagaio Alex

Destaque de programas de TV e de artigos científicos por saber reconhecer cores, o papagaio Alex era capaz de falar mais de cem palavras e contar até seis (incluindo o zero).
A ave de 31 anos, estava com a psicóloga Irene Pepperberg, pesquisadora das universidades Brandeis e Harvard, havia três décadas. As pesquisas dela com este papagaio renderam avanços científicos significativos sobre cognição das aves e evolução da linguagem no cérebro.
Foi a partir desses estudos que se descobriu que papagaios não apenas repetem sons, mas são capazes entender conceitos.
Em 1977, quando Pepperberg, então aluna de doutorado em química, comprou Alex em uma loja de animais, cientistas tinham poucas expectativas de que uma ave pudesse aprender a se comunicar com seres humanos.
Usando novos métodos de ensino, Pepperberg estimulou Alex a aprender grupos de palavras, que ele podia colocar em categorias, e a contar pequenas quantidades, além de fazer o reconhecimento de cores e de formas. Alex chegou a chamar uma maçã de "banereja", porque a fruta é vermelha por fora (como a cereja) e branca por dentro (como a banana).
O trabalho foi revolucionário. "Mudou a forma como pensávamos o cérebro das aves", disse Diana Reiss, do Hunter College, que trabalha com golfinhos. Outros alertaram para que não se humanizasse suas habilidades. Ele aprendeu e se comunicar em expressões básicas, mas não mostrava o tipo de lógica e capacidade de generalização de uma criança.
No entanto, há relatos de que Alex instruía outros papagaios no laboratório a falarem melhor quando eles gaguejavam. E de vez em quando mostrava frustração com exercícios repetitivos.
Pepperberg diz que Alex ainda não tinha atingindo sua capacidade máxima. Sua última conversa com ele foi na quinta-feira, quando se despediu dizendo: "Comporte-se. Vejo você amanhã. Te amo". Alex respondeu: "Você estará aqui amanhã".
Infelizmente, o papagaio cinza africano Alex, uma das aves mais famosas do mundo científico, acabou deixando um grupo de etólogos órfãos. Alex morreu de causa ainda desconhecida aos 31 anos de idade.


Fontes: BBC / Folha On Line / Fapesp

Rita Lee cria a CASA DOS POLÍTICOS

Rita Lee cria a CASA DOS POLÍTICOS

Em uma recente entrevista num programa de televisão, a cantora e ativista Rita Lee teve uma daquelas idéias brilhantes, dignas do seu gênio criativo.
Reclamando da inutilidade de programas como o Big Brother, ela deu a seguinte sugestão: colocar todos os pré-candidatos à presidência da República trancados em uma casa, debatendo e discutindo seus respectivos programas de governo.
Sem marqueteiros, sem máscaras e sem discursos ensaiados.
Toda semana o público vota e elimina um.
No final do programa o vencedor ganharia o cargo público máximo do país.
Além de acabar com o enfadonho e repetitivo horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos.
A idéia não é incrivelmente boa?


(Texto repassado em email por Kênia Ponzo)

CLIP DO DIA

Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan, (Duluth, 24 de maio de 1941) é nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus-russos. Aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Mineapolis em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantador folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em New York em 1961.
Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, "Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos, afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções mais pessoais, instrospectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo. As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo, guerra fria, guerra do Vietnã, injustiça social, cedem espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela influência da poesia beat.
Bob Dylan também pinta e desenha, tendo lançado um livro de desenhos "Drawn Blank" em 1994.

"Jokerman" - Bob Dylan

CHARGE DA SEMANA

Não dá pra saber o que é pior, se é a atual situação sócio-econômica do país ou o eterno problema das enchentes sempre nessa época do ano. Triste isso...

Ricardo M. Freire

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

FRASE DA SEMANA

"O trabalho agradável é o remédio da canseira."

William Shakespeare

Os ganhadores do Oscar

Os ganhadores do Oscar

Todos os anos a Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Los Angeles entrega prêmios na área de cinema, em diversas categorias. A estatueta (de 35 cm de altura, composta de estanho folheado a ouro 14 kilates) é entregue para: melhor filme, melhor ator, melhor atriz, direção, roteiro adaptado, documentário, efeitos especiais entre outros. É o prêmio mais cobiçado pelos profissionais que atuam no mundo do cinema, sendo sua apresentação vista por milhões de telespectadores em todo mundo.
Na 80.ª cerimônia do Oscar ocorrida neste último domingo,os irmãos Coen foram os grandes vencedores conquistando quatro Oscar com seu filme Onde Os Fracos Não Têm Vez, um dos favoritos. Levou os troféus de Melhor Filme, Direção e Roteiro Adaptado, trabalhos assinados pela dupla e rendeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante ao espanhol Javier Bardem.

Conheça abaixo a relação dos filmes que já ganharam o prêmio:

2008 Onde os fracos não tem vez
2007 Os infiltrados
2006 Crash – no limite
2005 Menina de ouro
2004 O Senhor dos Anéis: o retorno do rei
2003 Chicago
2002 Uma mente brilhante
2001 Gladiador
2000 Beleza americana
1999 Shakespeare apaixonado
1998 Titanic
1997 O paciente inglês
1996 Coração valente
1995 Forrest Gump
1994 A lista de Schindler
1993 Os imperdoáveis
1992 O silêncio do inocentes
1991 Dança com lobos
1990 Conduzindo Miss Daisy
1989 Rain Man
1988 O último imperador
1987 Platoon
1986 Entre dois amores
1985 Amadeus
1984 Laços de ternura
1983 Gandhi
1982 Carruagens de fogo
1981 Gente como a gente
1980 Kramer vs. Kramer
1979 O franco-atirador
1978 Noivo neurótico, noiva nervosa
1977 Rocky, um lutador
1976 Um estranho no ninho
1975 O poderoso chefão II
1974 Golpe de mestre
1973 O poderoso chefão
1972 Operação França
1971 Patton — rebelde ou herói?
1970 Perdidos na noite
1969 Oliver!
1968 No calor da noite
1967 O homem que não vendeu sua alma
1966 A noviça rebelde
1965 My Fair Lady
1964 Tom Jones
1963 Lawrence da Arábia
1962 Amor sublime amor
1961 Se meu apartamento falasse
1960 Ben Hur
1959 Gigi
1958 A ponte do Rio Kwai
1957 A volta ao mundo em 80 dias
1956 Marty
1955 Sindicato de ladrões
1954 A um passo da eternidade
1953 O maior espetáculo da Terra
1952 Sinfonia de Paris
1951 A malvada
1950 A grande ilusão
1949 Hamlet
1948 A luz é para todos
1947 Os melhores anos de nossas vidas
1946 Farrapo humano
1945 O bom pastor
1944 Casablanca
1943 A rosa da esperança
1942 Como era verde o meu vale
1941 Rebecca - A mulher inesquecível
1940 ... E o vento levou
1939 Do mundo nada se leva
1938 Émile Zola
1937 O grande Ziegfeld
1936 O grande motim
1935 Aconteceu naquela noite
1934 Cavalgada
1933 Grande Hotel
1932 Cimarron
1931 Sem novidades no front
1930 Melodia na Broadway
1929 Asas


Fontes: Sua Pesquisa / Estadão

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

CLIP DO DIA

The Alan Parsons Project é um grupo de rock inglês formado nos fins dos anos 70 início dos anos 80 e foi fundado por Alan Parsons e Eric Woolfson. Muitos dos seus títulos, especialmente os primeiros, partilham traços comuns com The Dark Side of the Moon dos Pink Floyd, talvez influenciado pela sua participação como engenheiro de som na produção deste álbum em 1973. Eram álbuns conceituais que começavam com uma introdução instrumental esvanecendo-se na primeira canção, uma peça instrumental no meio do segundo lado do LP e terminavam com uma canção calma, triste e poderosa. No entanto, a introdução instrumental só foi realizada até 1980. A partir desse ano, nenhum álbum exceto "Eye In The Sky" possuiu uma. O grupo era bastante incomum na continuidade dos seus membros. Em particular, as vocalizações principais pareciam alternar entre Woolfson (principalmente nas canções lentas e tristes) e uma grande variedade de vocalistas convidados escolhidos devido às suas características para interpretar determinado tema.
Mesmo assim, muitos sentem que o verdadeiro cerne do Projecto consistia exclusivamente de Alan Parsons e Eric Woolfson. Andrew Powell (compositor e organizador de música de orquestra durante a vida do projecto), Ian Bairnson (guitarrista) e Richard Cottle (sintetizador e saxofonista) também tornaram-se partes integrais do som do projeto.

"Time" - Alan Parsons Project

Quem disse que dragão não existe?

Quem disse que dragão não existe?

O Dragão de Komodo (Varanus komodoensis) é a maior espécie de lagarto e também uma das descobertas mais recentes. Desconhecido para a ciência ocidental até 1912, os dragões de Komodo vivem somente em algumas pequenas ilhas no arquipélago indonésio, apesar de que seus parentes próximos, como os lagartos monitores, são encontrados no resto do planeta.
Famosos pelo seu tamanho, poder e aparência de dinossauro, os dragões de Komodo são caçadores habilidosos que, freqüentemente, caçam em grupos grandes animais. Embora sendo volumosos, eles podem se locomover com rapidez, sendo capazes de caçar humanos, porcos, veados e cabras. Através das suas mandíbulas e garras, eles podem matar a maioria das presas com rapidez. Normalmente, os animais que conseguem escapar das suas garras, morrem por infecções de uma bactéria alojada na boca do dragão.
Devido à sua limitada área geográfica, existe apenas um número pequeno de dragões de Komodo. Os adultos não têm predadores conhecidos e agora são protegidos por lei. Até hoje em dia, são realizados estudos sobre sua existência. É uma grande atração turística, mas um turista já foi morto por um dragão de Komodo.
Para se alimentar de animais vivos, o dragão derruba a sua vítima com a sua cauda e depois corta-o em pedaços com os dentes. Quando o animal é grande como um búfalo, o dragão ataca-o sorrateiramente com uma mordida e espera o animal morrer pela infecção produzida pelas bactérias encontradas na sua saliva. O lagarto segue a vítima durante algum tempo até que a infecção se encarrega de prostrá-la, quando é então calmamente devorada. Costuma comer primeiro a língua e as entranhas, suas partes preferidas.

Tamanho: Até 125kg, 3.1 metros.




Localização: Komodo, Rinca e duas outras ilhas menores na Indonésia.




Dieta: Porcos, cabras, veados, búfalos, cavalos, aves, dragões pequenos, pessoas.



Reprodução: ovíparos, colocando de 15 a 40 ovos.







Fonte: Animal Planet / Wikipédia
Sugestão: Ana Luiza Silva Santos

A unificação da Língua Portuguesa

A unificação da Língua Portuguesa

A nossa Língua Portuguesa, o 5º idioma e a 3ª língua ocidental mais falada no planeta, é o único a adotar duas grafias oficiais.
Este impasse poderá ser resolvido com o Acordo Ortográfico da Língua que tentará unificar o registro escrito nos 8 países que falam o idioma – Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.
Para a Comissão dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) o objetivo principal é facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países, ampliando a divulgação do idioma e da literatura em língua portuguesa.
Toda a mudança está prevista para 2009, sendo que o prazo para os livros didáticos será até 2011.
Tudo muda para ambos os lados – Brasil e Portugal. Os lusitanos terão que grafar algumas palavras como no Brasil. Como exemplo podemos citar a palavra “acção” que passará a ser “ação”. As palavras “herva” e “húmido” passarão a ser “erva” e “úmido”. Somente as palavras que tem diferentes pronúncias permanecerão com a possibilidade de duas grafias, como é o caso da palavra “fato” escrita em terras brasileiras e “facto” presente no cotidiano “além mar”.
Para nós brasileiros as mudanças irão acalentar as reclamações diárias que fazemos ao passar para o papel o nosso tão querido idioma. Serão 20 bases de mudanças no total, dentre elas teremos o fim do trema, presente em algumas palavras como “lingüiça”. Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler” e seus derivados. Iremos escrever “creem”, “deem” e “leem”. O acento circunflexo em palavras terminadas em hiato “oo”, como “vôo”, também não existirá. O acento também deixará de ser usado para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição).
Agora é aguardar a decisão e aprovação dos chefes de Estado da Comissão dos Países de Língua Portuguesa.
Precisamos nos preocupar com o futuro da nossa língua viva e nos adaptar a esta necessária unificação ortográfica.


O que muda na ortografia

- As paroxítonas terminadas em "o" duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de "abençôo", "enjôo" ou "vôo", os brasileiros terão que escrever "abençoo", "enjoo" e "voo"

- Mudam-se as normas para o uso do hífen

- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus decorrentes, ficando correta a grafia "creem", "deem", "leem" e "veem"

- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como "louvámos" em oposição a "louvamos" e "amámos" em oposição a "amamos"

- O trema desaparece completamente. Estará correto escrever "linguiça", "sequência", "frequência" e "quinquênio" ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio

- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de "k", "w" e "y"

- O acento deixará de ser usado para diferenciar "pára" (verbo) de "para" (preposição)

- Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia". O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia

- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o "c" e o "p" nas palavras onde ele não é pronunciado, como em "acção", "acto", "adopção" e "baptismo". O certo será ação, ato, adoção e batismo

- Também em Portugal elimina-se o "h" inicial de algumas palavras, como em "húmido", que passará a ser grafado como no Brasil: "úmido"

- Portugal mantém o acento agudo no "e" e no "o" tônicos que antecedem "m" ou "n", enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus/bônus


Texto e sugestão: Patrícia Fagundes

O Homem e suas vítimas

O Homem e suas vítimas

"O Homem é o único animal que pode permanecer, em termos amigáveis, ao lado das vítimas que pretende engolir, antes de engoli-las."

Samuel Butler

Você sabia?

Você sabia que o animal mais veloz do mundo é o falcão-peregrino, podendo atingir até 390 Km/h?

Quando se fala no animal mais veloz do planeta, a resposta comum das pessoas é o guepardo, que chega a cerca de 115 km/h. Mas, na verdade, o animal que alcança a maior velocidade é falcão-peregrino, uma ave de rapina capaz de atingir incríveis 390 km/h em um vôo. Na água, o rei da velocidade é o peixe-agulhão, com 110 kh/h.


O mais veloz no ar

O falcão-peregrino pode alcançar cerca de 390 km/h durante um mergulho para caçar. A espécie habita principalmente o Canadá e os Estados Unidos, mas esta ave de rapina também pode chegar ao Brasil em períodos migratórios.
Em São Paulo já tivemos registros do animal, que se alimenta de outras aves, como pombos domésticos. Ele vive em grandes penhascos, mas para se ambientar com as cidades, acabou se adaptando a ninhos em prédios altos. Ele é um caçador solitário que, quando alcança sua presa, derruba-a com as garras e mata o animal com seu bico.
O falcão-peregrino pode ter entre 38 e 53 cm de comprimento e sua envergadura é capaz de atingir quase 2 m. Geralmente, as fêmeas são maiores e mais pesadas que os machos, podendo pesar até 1,5 kg. A espécie se reproduz uma vez por ano, colocando três ou quatro ovos de cada vez em um penhasco, sem fazer um ninho, diretamente sobre o solo. Os ovos são incubados pelo casal por cerca de um mês.


O mais veloz na terra

O animal terrestre mais veloz do mundo é o guepardo, também chamado de chita e parecido com o leopardo, que pode alcançar cerca de 115 km/h em poucos segundos. Sua velocidade pode variar de 0 a 72 km/h em apenas 2 s.
Diferente de todos os outros felinos, o guepardo tem uma unha retrátil que fica sempre exposta para ajudá-lo a não derrapar durante a corrida, semelhante às travas de uma chuteira de futebol. Além disso, ele tem uma musculatura adaptada para a alta velocidade, com uma cauda longa que o ajuda no equilíbrio do corpo.
Ameaçada de extinção, a espécie habita as savanas africanas e tem um pequeno grupo vivendo no Irã. Um guepardo adulto pode pesar entre 28 e 65 kg e chegar a um comprimento de até 2,5 m. O tamanho da cauda varia entre 1 m e 1,24 m. É um animal muito solitário, que se encontra com a fêmea somente na época de reprodução. Uma fêmea tem em média de 2 a 3 filhotes.


Mais veloz na água

Na água, o detentor da maior velocidade de que se tem notícia é o peixe-agulhão (também conhecido como marlin). Esta espécie pode alcançar até 110 km/h, o que lhe dá vantagem para escapar de seus predadores e capturar o seu alimento, formado por pequenos peixes.
Encontrado no Oceano Pacífico, o peixe-agulhão é um animal muito cobiçado pela pesca esportiva, assim como seus parentes próximos.


Fonte: Terra