

Este lagarto é um primo afastado do famoso Dragão-de-komodo (Varanus komodoensis). Caracteriza-se por ter escamas amarelas, verdes e azuis, alimenta-se quase exclusivamente de frutas e passa a maior parte do tempo nas árvores. O estudo sobre o animal está agora publicado na «Biology Letters», revista a Royal Society de Londres.

Segundo as análises morfológicas e genéticas, esta espécie está relacionada com os lagartos Varanus olivaceus que habitam no sul de Luzon e noutras ilhas próximas, mas distingue-se desta pela forma das escamas, a cor, o tamanho e os órgãos reprodutivos.
Rafe Brown, da Universidade do Kansas e um dos autores do estudo, explica que é geneticamente distinto dos outros. As características únicas podem dever-se ao facto de o animal se encontrar isolado dos seus congéneres do sul devido a uma série de barreiras naturais.

Os cientistas iniciaram esta investigação em 2001, depois de terem descoberto um primeiro exemplar do lagarto. No entanto, apenas em 2009, durante uma expedição de dois meses ao local, foi possível encontrar um animal adulto, sequenciar o seu DNA e compará-lo com as restantes espécies.
"Bitatawa", o nome científico que lhe foi atribuído é o mesmo pelo qual este lagarto é conhecido pelas populações locais. Para já, desconhece-se o número de indivíduos existentes. No entanto, os investigadores acreditam que não haverá muitos e que a espécie até se podia ter extinguido mesmo antes de ser identificada e classificada.
Fonte: Seeds Of Science
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