
Este mamífero alimenta-se de pequenos invertebrados, insetos aquáticos, vermes e moluscos. É um bom nadador e cava túneis como outras toupeiras, a grande diferença está nos 22 tentáculos carnosos em volta de seu focinho que são dotados de milhares de minúsculos receptores. Por ser cega, suspeita-se que use esses sensores para identificar a atividade elétrica de suas presas.
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Pesquisadores acreditam que o estudo desses animais nos ajudarão a entender as limitações da habilidade do cérebro humano ao processar informações e tomar decisões.

Mas agora estes pequenos animais estabeleceram um novo recorde: são os primeiros mamíferos conhecidos que são capazes de cheirar a sua presa debaixo de água.
Até agora os cientistas acreditavam que os mamíferos não pudessem respirar embaixo d’água, pois os fundamentos do olfato desses animais são através da condução de moléculas voláteis pelo ar até os nervos do bulbo olfativo. Esta espécie de toupeira surpreendeu mais uma vez.

Para entender esse processo, Catania utilizou câmeras de vídeo de alta velocidade e um tanque no qual uma trilha de odor era montada sob a água. Observou que a cada 10 segundos as toupeiras inalavam as bolhas, que em contato com o alvo, transmitem moléculas odoríferas ao nariz do mamífero.
Fontes: Folha de São Paulo / Bocaberta
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