

Podemos listar algumas características do cinema naquela época:
- paixão pelo registro original;
- ideologia familiar (retratos do cotidiano);
- estilo não estático (o movimento é a idéia central);
- fatos corriqueiros;
- ausência de preocupação narrativa;
- filmes sem início e sem fim.

Foi um início complicado: os atores não sabiam falar direito e donos de salas que exibiam apenas filmes mudos faliram. O filme sonoro tinha chegado para ficar. Seu ápice foi em 1933, com “King Kong”, com a trilha sonora. Agora, o som adquiria no cinema o mesmo status da imagem.
Com a intenção de retratar e criticar esse período, o grande Billy Wilder fez o belíssimo “Crepúsculo dos Deuses”, em 1950.
Crepúsculo dos Deuses (1950)
A decadência de uma estrela dos filmes mudos e a falta de emprego para muitos atores antigos no ramo, além da podridão de Hollywood (que já estava mercadológica com força total) são os pontos principais do filme.

Joe Gillis (William Holden) chega na mansão de Norma e ela descobre que ele é roteirista. A “troca” está feita: Gillis precisava de um lugar para se esconder de seus credores e Norma queria que alguém revisasse um roteiro de filme que ela intencionava estrelar.

O desenrolar dessa obsessão deixo para as lembranças de quem assistiu e para a surpresa de quem ainda não viu! Assistam!
Até a próxima!!

(Sunset Boulevard)
EUA, 1950
Gênero: Drama
Duração: 110 min.
Viviane Ponst
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