

Tritão tem tamanho, densidade, temperatura e composição química semelhantes a Plutão, e ao verificar a órbita excêntrica de Plutão que atravessa a de Neptuno, visualizam-se pistas da possível origem de Tritão como um planeta semelhante a esse capturado por Netuno. Assim Tritão poderá ter-se formado longe de Netuno.


O efeito gravitacional de Tritão na trajetória da Voyager 2 sugere que o manto de gelo deve cobrir um núcleo substancial de rocha (com probabilidade de conter metal). O núcleo corresponde a dois terços da massa total de Tritão (65% a 75%), o que é mais do que qualquer outra lua do sistema solar, com exceção de Io e Europa. A diferenciação pode ter sido eficiente devido ao efeito gravitacional de Netuno durante a captura de Tritão. Tritão tem uma densidade média de 2,05 g/cm³, e é composto por cerca de 25% de gelo de água, essencialmente localizado no manto.


A atmosfera é composta de azoto e metano, e estes são os mesmos compostos que existem na grande lua de Saturno, Titã. O azoto é também o composto principal da atmosfera terrestre, e o metano na Terra está normalmente associado à vida, sendo um produto secundário da atividade desta. Mas tal como Titã, Tritão é extremamente frio, se não fosse esse o caso, estes dois componentes da atmosfera seriam sinais de vida.
Surpreendentemente, Tritão é geologicamente ativo; a sua superfície é recente e com poucas crateras. Existem vales e cristas num padrão complexo por toda a superfície, provavelmente resultantes dos ciclos do congelamento e aquecimento e dos vulcões.


Hili e Mahilani são os criovulcões tritanianos observados, ambos com nomes de espíritos da água de mitologias africanas. Tritão, assim como a Terra, é um dos poucos mundos do sistema solar a possuir atividade vulcânica no momento presente.

Fonte: Wikipédia
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