

O sono provoca o relaxamento dos músculos do tórax,o que induz a abertura involuntária da boca; como também altera a coordenação entre a contração do diafragma e dos músculos da garganta (faringe). Quer dizer, que em repouso há diminuição do gasto energético e consequentemente do oxigenio. O organismo se encontra em metabolismo basal, os músculos ficam todos relaxados e se tem períodos de apnéia várias vezes durante o sono, e que pode se estabelecer na síndrome de apnéia do sono. O que acontece é que a obstrução que caracteriza o ronco, e devida ao colabamento das paredes da faringe, há uma hipoventilação alveolar e que tende para hipoxemia e hipercapnia, o que termina em esforço respiratório e que faz a pessoa despertar, durante o qual ocorrem as contrações musculares que abrem as vias aéreas superiores, restabelecendo a respiração. A obstrução, faz com que o ar encontre uma resistência a sua passagem, e ainda ao passar pela língua, na úvula e nas amígdalas. Por isso, vibra, ocasionando um barulho desagradável e com efeitos negativos na vida pessoal.
Em estudos populacionais indicam que 19% das mulheres e 30% dos homens roncam intensamente, sendo que 40% dos homens e 30% das mulheres entre 40 e 60 anos de idade roncam.
Causas

A obesidade também é um grande fator, principalmente no homem onde o ganho de peso é comum no pescoço, toráx e abdome, ou seja, nas partes mais superiores do corpo; ao passo que na mulher isto não é comum, localizando o ganho de peso nos quadris, coxas,seios, pernas e abdome; parte mais inferiores do corpo. E é esta gordura toracoabdominal que atrapalha nas contrações diafragmáticas e empurra este para cima interferindo na respiração. A gordura abdominal é uma grande preocupaçao e se caracteriza como um fator de risco. Ela dificulta a circulação e sobrecarrega o aparelho cardiovascular e consequentemente o pulmonar. Por último, deve-se ficar atento ao um caso especial onde o ronco pode sugerir uma doença de neurodeficiência muscular, conhecida por garganta flácida. Nesta, há diminuição do tónus muscular da faringe, mas de ordem patológica, o que leva ao contato (colabamento) das suas paredes e ocasiona a vibração por obstrução na passagem do ar; caracterizando-se pelo ronco.
Consequências
O ronco, além de causar transtornos sociais e psicológicos, também traz conseqüências físicas para o paciente, os quais podem ser:
- Baixo rendimento no trabalho e na escola
- Comprometimento do aprendizado (principalmente em crianças e adolescentes)
- Aumento de Acidentes no trânsito e no trabalho
- Hipertensão
- Comprometimento do crescimento estatural (em crianças)
- Aumento de peso
- Enfarto
- Separação conjugal
Tratamentos

De início, pode ser bastante simples. Para os casos iniciais, a mudança de posição pode ser suficiente. Uma bola de tênis costurada nas costas do pijama força a pessoa a deitar de lado. Pode ser qualquer objeto que impeça de dormir de barriga para cima, a posição que mais causa ronco. Elevar a cabeceira, com tacos sob os pés da cama soma-se ao efeito da posição. Evitar álcool e refeições lautas antes de dormir pode resolver o problema por algum tempo. Algumas mudanças nos hábitos alimentares, principalmente se o paciente é obeso, também surtem efeito.
Medicamentos e aparelhos podem ser necessários nos graus mais avançados de ronco.
O APARELHO INTRAORAL é a mais nova opção de tratamento, seu uso é noturno e de fácil adaptação. Este aparelho tem sido uma forma eficiente e renovadora de tratamento. Entre outros tratamentos, estão os procedimentos cirúrgicos e a máscara nasal com pressão positiva.
Fontes: Kenya Felicíssimo / Wikipédia / Revista Encontro
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