Alguns perigos da INTERNET
Em 1994, os primeiros servidores da Internet, uma rede internacional de computadores, começaram a operar no Brasil. Em 1999, mais de cinco milhões de brasileiros usaram a Internet no dia-a-dia. Até o ano 2003, calcula-se que mais de 20 milhões de brasileiros serão usuários dessa rede (Época, 20/12/99, páginas 98-99). A Internet representa a maior revolução em comunicação pessoal desde a televisão. Já influencia quase todos os aspectos das nossas vidas. De educação a esportes, de negócios a namoro, e de lazer a louvor, a Internet se tornou uma parte importante da vida de milhões de pessoas.
Qualquer coisa que o homem pode imprimir no papel pode ser colocada na Internet. Pesquisas, literatura, notícias, etc. se encontram na Internet. Mas, há alguns perigos neste aspecto da rede.
Alguns perigos:
- Qualquer pessoa pode colocar suas idéias na Internet. No passado, a comunicação de idéias ao público era privilégio das poucas pessoas com influência ou recursos para imprimir suas publicações ou produzir programas de televisão ou rádio. Hoje, qualquer pessoa pode comunicar pela Internet, mesmo as pessoas que não têm nenhum conhecimento dos assuntos tratados.
- A censura da Internet é praticamente impossível. Com mais de 3,5 milhões de sites (locais onde pessoas podem procurar informações) e 200 milhões de usuários no mundo inteiro, cada um capaz de colocar suas idéias na frente de outras pessoas (Época, 20/12/99, página 93), não existe governo capaz de controlar o conteúdo da Internet. Esse fato tem seu lado bom, em saber que ninguém pode suprimir artigos como este. Mas, ao mesmo tempo, há muitas coisas erradas facilmente disponíveis na rede. Há milhares de sites que incentivam inimizade, violência, imoralidade, rebelião, adoração ao Diabo, etc. Correio eletrônico (e-mail) e sites de bate-papo podem ser usados por pessoas maldosas com intenções impuras ou criminosas.
- A disponibilidade de muitas informações, quase de graça, convida o usuário a ficar viciado na rede.
- A Internet pode contribuir à solidão. Parece engraçado! Uma ferramenta que abre portas de comunicação com o mundo inteiro acaba, muitas vezes, criando mais isolação e solidão. Na segurança do próprio lar, uma pessoa pode se comunicar com muitos sem ter contato pessoal com ninguém.
Sugestões para o uso da Internet
- Pais devem sempre supervisionar o uso da Internet por crianças e jovens. Imagine uma banca de jornais com milhares de revistas pornográficas, livros que incentivam a adoração de Satanás, e outros que ensinam como conseguir armas e fazer bombas, junto com uma locadora de vídeos igualmente maus. Agora, imagine a seguinte placa na frente deste comércio: "Entrada franca para pessoas de qualquer idade. Toda a nossa mercadoria é de graça. Fique à vontade e leve o que quiser!" Infelizmente, a Internet, mal-usada, pode ser exatamente assim. Pesquisas mostram que qualquer pessoa, até uma criança, pode acessar textos, imagens e conversas absolutamente horríveis, sem pagar nada. Existem programas para facilitar os esforços dos pais a controlar o acesso dos filhos aos sites inapropriados, mas não há garantia que sempre conseguem identificar e bloquear as coisas erradas. Uma boa regra é de não deixar os filhos usar a Internet se não tiver um dos pais presente supervisionando.
- Qualquer usuário deve controlar seu tempo na rede, nunca deixando de fazer as coisas mais importantes.
- Mantenha o computador de sua família num lugar aberto e acessível. Se um televisor no quarto de jovens ou crianças é perigoso, imagine o perigo muitas vezes maior de um computador, ligado à Internet, no quarto de alguém que ainda não tem maturidade para se controlar. Esta sugestão não aplica somente aos jovens. Muitos casamentos já foram estragados pelo acesso fácil à pornografia na rede, ou pela facilidade de começar um caso extra-conjugal pelo e-mail.
- Continue se comunicando com sua família. Não deixe as maravilhas da tecnologia roubarem sua família do precioso dom de comunicação que Deus deu para todos nós. Desligue o sistema de som, o televisor, e o computador e fale com sua família. Ensine seus filhos; ouça a sua esposa ou o seu marido.
(Texto de Dennis Allan)