terça-feira, dezembro 29, 2009

Mensagem de Natal

Se sou feliz hoje? Talvez eu seja, mas já fui mais, bem mais.
Vivi minha infância intensamente. Cresci na rua, subi em árvores, caí do muro, empinei pipa... Fiz de tudo.E o quê as crianças fazem hoje? Usam a internet, enviam recados por email ou pelo orkut, jogam video-game, compram roupas transadas. Hoje as crianças cantam e dançam o "funk-bunda" ao invés de cantigas de roda. Pobrezinhas...
Pra piorar, vejo o Natal enfraquecendo cada vez mais. Padecendo. Já não se vê reuniões de família nos fins de ano, já não se vê ruas e lojas enfeitadas, já não se ouve canções natalinas no mês de dezembro. Enviar cartão de Natal pelo correio já é coisa do passado.E o que percebo, são as pessoas aceitando esta realidade sem se tocarem de que estão cometendo uma espécie de suicídio coletivo de costumes e tradições.
E o quê virá após isso?
Já é hora de reverter este quadro. E tudo depende de nós, somente de nós. Sim, pois somos a última geração que talvez tenha vivido o que eu chamo de "infância de ouro". E cabe a nós mantermos isso vivo e passar adiante através de nossos futuros herdeiros.Que bom seria ver as crianças vivendo intensamente sua infância. Que bom seria ver as crianças na noite de Natal esperando Papai Noel trazer o tão sonhado e esperado presente. Ver tais tradições ainda vivas daqui muitos anos não tem preço.
Então que tal deixarmos mesquinharias de lado e enfeitarmos nossas ruas e casas neste Natal, chamarmos os poucos e sinceros amigos que ainda nos restam para ao menos relembrarmos os bons e velhos tempos de infância e de antigas tradições?
Creio que só de relembrar isso já é um passo dado.Só espero que este recado não tenha vindo muito tarde, pois o que vejo ao meu redor, é um Natal cada vez mais sem graça.
Pense em tudo de bom que já vivenciou e imagine seus herdeiros tendo o mesmo prazer e alegria de vivenciar o mesmo.Essa é a minha mensagem de Natal.


Ricardo M. Freire

domingo, novembro 15, 2009

A origem da sexta-feira 13

A origem da sexta-feira 13

Há muito tempo, certos dias ou épocas do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo de infortúnio ou má sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelo em pé.
Como se não bastasse isso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar esta data com uma seqüência de filmes de terror protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que ataca nessa mesma data.
Contudo, poucos sabem dizer qual é a verdadeira origem da “Sexta-feira 13”. De fato, as possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo. Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.
Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.
De acordo com outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza.
Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.
Reforçando essa mesma crendice, outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.
Apesar de tantos infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.


Curiosidades

Existem muitas histórias cercando a data e você pode conferir algumas abaixo:

1) Se você tem medo desta data, prepare-se. Nos próximos 15 anos teremos 32 sextas-feiras 13.

2) Para os cristãos o número 13 é amaldiçoado por este ser o número de pessoas na última ceia de Cristo e o 13º apóstolo (Judas) ter sido o traidor. O escritor Mark Twain foi também o 13º convidado de um banquete e quando abordado se isso lhe trouxe mau-agouro, simplesmente respondeu: "sim, porque só haviam 12 pratos de comida".

3) Para os romanos o número 13 significava morte, destruição e azar. Para a mitologia nórdica, em um banquete com 12 convidados, o deus Loki surgiu sem ser convidado e acabou causando a morte de Balder, e o número ganhou sua má-fama.

4) Ainda nos nórdicos, a sexta-feira foi batizada em louvor à deusa do amor e da beleza Frigga (daí as palavras friggadag e por conseqüência friday em inglês). Com a conversão deste países ao cristianismo, a deusa foi transformado pelos padres em bruxa e a lenda que se espalhou é que por vingança ela se reunia com outras 11 feiticeiras e o demônio, logo 13 à mesa, em seu dia.

5) Na numerologia, o número 12 representa algo completo (12 meses no ano, 12 apóstolos de Cristo, 12 deuses do Olimpo, 12 tribos de Israel, 12 horas no relógio), enquanto o 13 é uma transgressão a essa plenitude.

6) A sexta-feira é considerada maldita desde o século 14 com a obra Os Contos de Canterbury. Já a sexta-feira negra foi como o crash da bolsa de New York em 1929 ficou conhecido.

7) O medo da sexta-feira 13 se chama paraskevidekatriafobia, que se origina do grego Paraskeví (sexta-feira) e dekatreís (13).

8) Foi em uma sexta-feira, 13 de dezembro de 1968, que o governo militar decretou o AI-5 e trouxe azar para muita gente.

9) A Apollo 13 foi lançada às 13h 13 min, numa data cuja soma é 13 (11/04/70) e o acidente ocorreu em 13 de abril. Acontece que a tripulação teve a sorte de voltar viva para a Terra.

10) Fidel Castro nasceu numa sexta-feira 13 de agosto de 1926 e está aí até hoje dando dor de cabeça aos americanos. O famoso bandido Butch Cassidy nasceu num 13 de abril de 1866 e virou filme.

11) Nos Estados Unidos muitos hospitais e hotéis não possuem o 13º andar e algumas companhias aéreas não têm a 13ª fileira. Já na França, quando existem 13 pessoas a uma mesa, elas podem contratar um 14ª convidado profissional.

12) Segundo matéria da revista National Geographic de 2004, nos Estados Unidos cerca de 900 milhões de dólares são perdidos nas sextas-feiras 13, justamente devido às pessoas que se recusam a fazer qualquer tipo de negócio nesta data.


Fontes: Brasil Escola / Terra

O que é ser atleticano por um não-atleticano

O que é ser atleticano por um não-atleticano

O melhor lance do Atlético não foi num jogo. Foi fora dele. Foi numa derrota.
Minto, num empate de um time invicto, o supervice-campeão do BR-77.
Não foi o melhor jogo ou jogada.
Mas não teve nada mais atleticano que aquilo: depois da derrota nos
pênaltis para o São Paulo, Mineirão e Brasileirão estupefatos pela queda sem derrota de um senhor time de bola, os jogadores baqueados e barreados pela chuva e pela lama se abraçaram no gramado e assim foram ao vestiário.Foi a primeira vez que vi a cena reverente que virou referência.
Ninguém estava fazendo marketing (nem existia a tal palavra).
Nenhum jogador estava jogando pra galera. Era fato.
Time e torcida estavam juntos naquele abraço doído e doido.
Como tantas vezes o atleticano esteve junto com o time. Qualquer time.
Nada é mais atleticano que aquilo: um time que se comportou como o
torcedor. Solidário na dor, irmão no gol.
O atleticano é assim: tem a coragem do galo, mas não a crista.
Luta e vibra com raça e amor. Mas não se acha o dono do terreiro.
Sabe que precisa brigar contra quase tudo e contra quase todos. Até contra o vento, na célebre imagem de Roberto Drummond.
Aquela que fala da camisa preta e branca pendurada num varal durante uma tempestade. Para o escritor atleticano, ou, melhor, para o atleticano escritor, o torcedor do Atlético sopraria e torceria contra o vento durante a tormenta.
Não é metáfora. É meta de quem muitas vezes fica de fora da festa. Não porque quer. Mas porque não querem.
Posso falar como jornalista há 17 anos e torcedor não-atleticano há 41: não há grande equipe no país mais prejudicada pela arbitragem.
Os exemplos são tantos e estão guardados nos olhos e no fígado.
Não por acaso, o atleticano acaba perdendo alguns jogos e títulos ganhos porque acumulou nas veias as picadas do apito armado.
Algumas vezes, é fato, faltou time. Ou só sobrou raça. Mas não faltou
aquilo que sobra no Mineirão, no Independência, onde o Galo for jogar:
torcida.
Pode não ser a maior, pode não ser a melhor, pode até se perder e fazer perder por tamanha paixão, cobrando gols do camisa 9 como se todos fossem Reinaldo, pedindo técnica e armação no meio-campo como se todos fossem Cerezo, exigindo segurança e elegância da zaga como se todos fossem Luisinho.
Mas não se pode cobrar ninguém por amar incondicionalmente.
O atleticano não exige bola de todo o time. Não cobra inspiração de cada jogador. Quer apenas ver um atleticano transpirando em cada camisa, em cada posição, em cada jogada.
Por isso pede para que o time lute.
É o mínimo para quem dá o máximo na arquibancada.A maior vitória atleticana é essa. Mais que o primeiro Brasileirão, em
1971, mais que o vice mais campeão da história do Brasil, em 1977.
Os tantos títulos e troféus contam. Mas tamanha paixão, essa não se mede.
Essa é desmedida. Essa é a essência atleticana. Essa é centenária. Essa é eterna.


Texto: Joelmir Betting / Colaboração: Miguel Eduardo

quinta-feira, novembro 05, 2009

Você sabia?

Você sabia que os lagos do vulcão Kelimutu, na Indonésia, mudam de cor?

Os três lagos que coroam a cratera do vulcão Kelimutu, famoso pela mudança de cor de suas águas, são um enclave espiritual ancestral da ilha indonésia de Flores e também um de seus principais apelos turísticos. Pouco antes do amanhecer, grupos de turistas estrangeiros e locais sobem, ainda na penumbra, os 1.639 metros do Kelimutu para assistir ao nascer do sol, do alto de seu cume e contemplar a vista para as três lagoas.
Do mirante se pode contemplar, a oeste, o Tiwu Ata Mbupu (Lago dos Anciãos), de 245 mil metros cúbicos de capacidade, que atualmente apresenta uma azul tão escuro que, pouco antes do amanhecer, aparenta ser quase negro.A apenas 200 metros de distância estão os outros dois lagos, separados por uma parede de rocha de um metro de largura em seu ponto mais estreito.
O mayor dos três lagos, chamado Tiwu Nua Muri Koo Fai (Lago dos Homen e das Mulheres Jovens), de 501 mil metros cúbicos, apresenta atualmente uma cor turquesa opaca; e o menor, conhecido como Tiwu Ata Pólo (Lago Encantado) e com 446 mil metros cúbicos, apresenta uma coloração café com leite.Se as cores vivas de suas águas são por si só surpreendentes, mais curioso é saber que o Lago dos Anciãos não apresentava o azul escuro de hoje em dia, como há 58 anos, mas de um azul esverdeado que foi escurecendo progressivamente com o passar dos anos. E, nos últimos 50 anos, as águas do Lago Encantado passaram de um tom avermelhado ao atual "marrom-chocolate".
Apenas o Lago dos Homens e das Mulheres jovens mantém seus tons turquesa, ainda que com variações de intensidade.
Especialistas continuam sem poder determinar a razão exata que proporciona as mudanças de cor, embora a maioria indique a atividade geológica no interior do vulcão Kelimutu como causa principal.
Este vulcão, que registrou sua última grande erupção em 1968, permanece em atividade e é responsável pela alta concentração de minerais - entre eles enxofre, barium, cobre e arsênico - encontradas nas águas destes três lagos.
De fato, são as fumarolas, as misturas de gases e vapores a altíssimas temperaturas que surgem pelas gretas do vulcão, que causam as vivas tonalidades que colorem as águas, à medida que injetam de forma intermitente novas combinações minerais.
Os habitantes de Moni, o povoado mais próximo, e os guias e vendedores que circulam pelo monte à caça de turistas, preferem explicações mais místicas e misteriosas.
Segundo as lendas locais, quando alguém morre, seu espírito se dirige a Kelimutu para submergir em um dos três lagos, dependendo de sua 'idade e caráter". A alma primeiro atravessa "a porta do Perekonde", situada à entrada do parque estabelecido nos arredores do vulcão, e que se encontra com Konde Ratu, o "Guardião dos lagos", e depois submerge nas águas do lago correspondente a sua idade.
O lugar é venerado por habitantes na Ilha de Flores há séculos, mas o Ocidente não se deu conta deste fenômeno natural até ser presenciado e difundido pelo holandês Van Such Telen, em 1915.
O arquipélago das Flores reúne uma dezena de vulcões em atividade, entre os quais se destacam, por haver entrado em erupção nos últimos 30 anos, o Batur, o Rinjani, o Sangeang Api, o Ranakah, o Inielika, o Puluweh, o Lewotobi, o Egon, o Leroboleng, o Iliwerung e o Wawo Muda.
A Indonésia pertence ao chamado Anel de Fogo do Oceano Pacífico, uma área de grande atividade geológica, e que acolhe 190 vulcões em atividade.


Fonte: O Globo

FRASE DA SEMANA

"A única forma de desenvolver a 'superioridade' na convivência com os outros é não precisar deles de maneira alguma e fazê-los perceber isso."

Arthur Schopenhauer

CLIP DO DIA

O PENDRAGON foi criado no ano de 1976, na cidadezinha de Stroud, condado de Gloucestshire, Inglaterra, pelo jovem entusiasta Nick Barrett e alguns colegas de escola. Inicialmente o nome da banda era Zeus Pendragon, que seria encurtado dois anos depois.
O primeiro LP do grupo saiu em 1985, quase ao mesmo tempo do clássico do Marillion, Misplaced Childhood. Nesta época várias bandas formavam parte de uma cena que resgatava o rock progressivo de seu limbo depois de ser abertamente criticada por punks e críticos como música ultrapassada. Nomes como Pallas, Jadis, IQ, Twelfth Night, além do próprio Marillion mostraram que o estilo estava mais vivo do que nunca. Consequentemente The Jewel, o LP de estréia do Pendragon, foi muito bem recebido por um público ávido de novidades neste campo.
A importância do Pendragon ainda se estende por um campo maior ao percebermos, que, juntamente com o Marillion e o IQ, foi uma das maiores influenciadoras de bandas surgidas na década seguinte e ainda hoje dentro do contexto progressivo. E muito se deve a esse álbum de estréia que está baseado numa proposta que alia uma revitalização dos elementos progressivos dos anos 70 com o frescor típico do rock convencional produzido nos anos 80, porém com muita isenção e qualidade, nunca descambando para o apelo comercial que acabaria por tragar dezenas de bandas clássicas da década de 70.
É notório que o Pendragon conseguiu uma evolução musical ao longo de sua carreira, muitos afirmam que a banda atingiu a maturidade dez anos depois do álbum de estréia com o lançamento do "The Masquerade Overture" e uma respectiva tour mundial vitoriosa, inclusive com passagens por Argentina e Brasil com sucesso, mas sem dúvida alguma "The Jewel" continua sendo um dos melhores trabalhos do grupo, em nada deixando a desejar perante os trabalhos posteriores.

"Nostradamus (Stargazing)" - Pendragon

Tomate X câncer

Tomate X câncer

Estudos recentes, publicados em revistas sobre nutrição e medicina, demonstram que o licopeno, o pigmento que dá cor vermelha ao tomate, é um potencial agente anticâncer. Ele também é encontrado em vegetais e frutas como a melancia, a goiaba vermelha e o mamão papaia. Estas três são as que contêm o pigmento em maior quantidade.
Os molhos de tomate são concentrados ricos em licopeno. Aliás, uma característica interessante desse pigmento é que ele não perde suas propriedades químicas ou medicinais quando concentrado ou cozido por longo tempo.
E mais: é mais bem absorvido pelo nosso organismo quando os produtos do tomate, como o tomate seco, por exemplo, são ingeridos com azeite de oliva. O licopeno de produtos processados é, ainda, muito melhor absorvido do que o dos produtos in natura. A goiabada é outro produto alimentício rico nesse pigmento.
Uma alimentação diária rica em licopeno na forma de molhos e purês de tomate, ketchup e tomate seco é recomendada. Os tomates frescos mais vermelhos devem ser os escolhidos para as saladas porque contém boas quantidades de licopeno.
Um quilograma de tomates maduros contém cerca de 20 a 30 mg dessa substância. Nos Estados Unidos, estão sendo feitos estudos de engenharia genética no sentido de se produzir culturas de tomates com maior conteúdo de licopeno. Fica claro, também, que o tomate orgânico, colhido em plantações sem o uso de agrotóxicos, deve dar molhos e purês muito mais saudáveis, que serão certamente mais efetivos na ação anticâncer.
O licopeno é ainda um poderoso antioxidante, capaz de neutralizar a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e degeneração das células.
Três tipos de trabalhos de pesquisa com seres humanos, publicados nos últimos 15 anos, envolvem o licopeno: a epidemiologia (incluindo-se a biodisponibilidade), o efeito do licopeno na proliferação dos tumores e os mecanismos bioquímicos e imunológicos de sua ação.
Vários estudos epidemiológicos têm sido publicados, demonstrando a eficiência de uma alimentação rica em licopeno contra vários tipos de câncer e doenças crônicas (câncer de próstata, intestino, bexiga, vesícula, pele, seio e cervical, além de doenças cardiovasculares). Alguns pesquisadores demonstraram que o licopeno inibe o crescimento de células cancerosas em culturas de tecidos em laboratório.
Ficou confirmado, também, que o licopeno induz a comunicação entre as células, o que pode ser à base da proteção contra o câncer, uma propriedade independente de sua atividade antioxidante.

Atualmente, as pesquisas com licopeno estão direcionadas para os seguintes temas:

1. Fatores que influem na alimentação, incluindo-se a interação com outros carotenóides;
2. Metabolismo do licopeno nos seres humanos e a função dos produtos derivados do licopeno (metabolitos) no corpo humano;
3. Mecanismo de controle da proliferação das células cancerosas;
4. Estudos da participação do licopeno na prevenção do câncer nos seres humanos;
5. Mecanismos de deposição do licopeno em tecidos humanos;
6. Efeito do licopeno nos sistemas imunológicos do corpo humano.


Fonte: Mundo Vestibular

As impressionantes distâncias cósmicas

As impressionantes distâncias cósmicas

Muitas pessoas costumam ter dúvidas sobre o que significa ano-luz. A causa disso deve ser a palavra ano, que desvia a nossa atenção para a grandeza tempo.
Se alguém perguntar qual é a distância de Uberlândia até Uberaba, podemos responder diretamente, em quilômetros (cerca de 100 km), ou dizer que Uberaba está a 1 hora de carro. Este exemplo deixa claro que, embora tenhamos citado um tempo (1 hora), queremos dar a idéia de uma distância. Mas, para que isso funcione, a velocidade do carro deve estar definida ou suposta. No caso, acredita-se que ela seja algo em torno de 100 km/h, nossa média nas estradas. Para fazer uma analogia com o ano-luz, poderíamos dizer que a distância entre essas duas cidades é de 1 hora-carro.
O ano-luz é, então, uma unidade de comprimento. Ela corresponde ao espaço percorrido por um raio de luz em 1 ano. Portanto, é uma medida grande demais para nossas aplicações comuns aqui na Terra, porque a luz é muito rápida e vai bem longe em 1 ano. Essa unidade se destina a marcar distâncias no espaço cósmico, entre as estrelas de uma mesma galáxia ou entre galáxias distintas. Ela é útil para os astrônomos.Para calcular quanto mede 1 ano-luz em quilômetros, você precisa saber que a velocidade da luz no vácuo é de 299792,458 quilômetros por segundo (km/s) e que o ano da definição é o do nosso calendário, chamado de Ano Gregoriano Médio, que é de 365,2425 dias. Então, se a cada segundo de tempo a luz percorre 299792,458 km, ela vai andar 60 vezes mais em 1 minuto, o que dá 17987547,48 km. Se anda isso em 1 minuto, vai andar 60 vezes mais em 1 hora, o que dá 1079252848,8 km. Se anda isso em 1 hora, vai andar 24 vezes mais em 1 dia, o que dá 25902068371,2 km. Finalmente, se anda isso em 1 dia, vai andar 365,2425 vezes mais em 1 ano, o que dá 9460536207068,016 km.
Para não trabalhar com tantos algarismos assim, você pode usar para o ano-luz um valor de 9,460536 trilhões de quilômetros ou, menos precisamente, 9,5 trilhões de quilômetros ou, para cálculos mentais aproximados, 10 trilhões de quilômetros. Como já esperávamos, é uma medida grande e que corresponde a quase 63240 vezes a distância média da Terra ao Sol, mas que não é muito quando comparada ao tamanho do Universo.Para você ter uma idéia das distâncias cósmicas, saiba que um raio de luz que parte da Terra chega até a Lua em 1,3 segundo e até o Sol em 8 minutos e 19 segundos. Para atravessar o Sistema Solar de um lado a outro, um raio de luz precisa de 11 horas. Para ir daqui até Alpha Centauri, 4 anos e alguns meses. Para atravessar a Via Láctea, pelo menos 100 mil anos.Até a Galáxia de Andrômeda, uma das mais próximas, cerca de 2 milhões e 300 mil anos. Mas para ir daqui aos limites do Universo observável, a viagem de um raio de luz deve durar, talvez, uns 14 bilhões de anos. Por aí você pode ver que o Universo é mesmo muito grande, se não for infinito.Com base nesses valores dos tempos gastos pela luz para realizar as viagens citadas acima, supostos corretos, podemos dizer que a distância da Terra à Lua é 1,3 segundo-luz e que a da Terra ao Sol é 8,3 minutos-luz. Podemos dizer também que o tamanho do Sistema Solar é 11 horas-luz, que a distância até Alpha Centauri é 4,3 anos-luz, que o diâmetro da Via Láctea é 100 mil anos-luz, que a distância até a Galáxia de Andrômeda é 2,3 milhões de anos-luz e que a parte visível do Universo é uma imensa esfera com cerca de 14 bilhões de anos-luz de raio.
Resumindo tudo isso e repetindo, fica aqui a idéia importante de que o ano-luz serve para medir distâncias, não intervalos de tempo.
Fonte: Roberto F. Silvestre

sábado, outubro 31, 2009

Comer à noite engorda mais

Comer à noite engorda mais

Os cientistas sempre acharam que tanto faz comer de manhã, de tarde ou de noite - afinal, as calorias dos alimentos são sempre as mesmas. Mas um estudo conseguiu provar, pela primeira vez, que comer à noite pode ter consequências diferentes (e piores).
Numa experiência feita por cientistas da Northwestern University, nos EUA, dois grupos de camundongos comeram a mesma ração durante seis semanas. Para o 1º grupo, ela era servida no horário normal. Já os ratos do 2º grupo só eram alimentados no horário errado, em que deveriam estar descansando. Ao final do estudo, haviam ficado 48% mais gordos - muito mais do que os ratos alimentados na hora certa, que tiveram 20% de ganho de peso. Conclusão: por algum motivo, comer à noite engorda mais - mesmo que você ingira os mesmos alimentos que comeria durante o dia.
Ninguém sabe exatamente por que, mas os cientistas suspeitam que a absorção da energia contida nos alimentos seja influenciada pelo ritmo circadiano - o relógio biológico do corpo. "Mudar a hora de comer pode ajudar a conter a epidemia de obesidade entre os humanos", recomenda o estudo.
Mas o hábito de assaltar a geladeira à noite talvez não seja uma falta de caráter - pode ser culpa da própria comida. Outra experiência feita com ratos, também na Northwestern University, constatou que uma dieta rica em gordura causa alterações numa parte do cérebro chamada núcleo supraquiasmático, que controla o relógio biológico - e isso faz com que o indivíduo tenda a dormir e comer cada vez mais tarde.


Fonte: Superinteressante

quarta-feira, outubro 28, 2009

Você sabia?

Você sabia que os tigres correm risco de estarem extintos na natureza dentro de 20 anos?

Os tigres que vivem livres na natureza podem se extinguir em todo o mundo dentro de duas décadas, a não ser que sejam intensificados os esforços de conservação para frear o declínio de sua população, disseram especialistas em vida selvagem nesta quarta-feira.
Estima-se que hoje existam apenas 3.500 tigres vivendo livres em 12 países asiáticos e na Rússia, contra cerca de 100 mil há um século, disseram especialistas e conservacionistas.Os tigres vêm sendo caçados ilegalmente para a extração de partes de seus corpos, e a Ásia está ao centro de um comércio ilegal de animais selvagens que a organização policial internacional Interpol estima possa movimentar mais de US$ 20 bilhões dólares por ano.
As peles dos tigres são vendidas no mercado negro para servir de tapetes ou capas. Em países como a China, uma pele de tigre pode valer até 20 mil dólares no mercado negro.De acordo com conservacionistas, outros perigos enfrentados pelo chamado "patrimônio asiático" que é o tigre são a destruição de seus habitats e a redução da base de presas das quais eles se alimentam.
Segundo Mahendra Shrestha, diretor de programas do Fundo Salvar os Tigres, de Washington, se a conservação dos tigres continuar sendo tratada como vem sendo até agora, a população de tigres estará fadada à extinção nos próximos 15 a 20 anos.
Shrestha disse que uma ação policial, patrulhas para combater a caça ilegal e a preservação dos habitats ainda remanescentes podem melhorar a situação.
É preciso uma vontade política forte de conservar os tigres, e também apoio internacional forte para as atividades dos países em que vivem tigres.
Ainda há tigres vivendo em liberdade em Bangladesh, Butão, Camboja, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Nepal, Rússia, Tailândia e Vietnã.
John Seidensticker, cientista chefe do Centro de Ecologia da Conservação do Zoológico Nacional Smithsonian, disse que o habitat dos tigres foi reduzido em 40 por cento na última década, devido à destruição das florestas.
O maior desafio é fazer as paisagens com tigres vivos valer mais que aquelas em que os tigres foram mortos. Tem-se uma década para evitar a morte dos tigres.
Fonte: Reuters