quinta-feira, abril 29, 2010

IMAGEM ESPETACULAR !!!!!

O eucalipto arco-íris (Eucalyptus deglupta) é o único representante da família dos eucaliptos encontrado naturalmente no hemisfério norte, em ilhas da Indonésia, Filipinas e Nova Guiné.

Atualmente, essa árvore é amplamente cultivada ao redor do mundo onde é empregada principalmente na produção de papel. Entretanto, por causa de suas vistosas listras coloridas, o eucalipto também vem sendo utilizado para fins ornamentais.
A casca exterior cai anualmente em diferentes épocas, deixando aparecer o verde claro da parte interior, que vai escurecendo gradualmente resultando em tons de azul, roxo, laranja e marrom até amadurecer completamente.
O resultado é o tronco multi-colorido do eucalipto arco-íris, que mais parece uma pintura.


Fonte: Planeta Curioso

Você sabia?

Você sabia que a erupção do vulcão Krakatoa em 1883 ficou conhecida como "o dia em que o mundo explodiu"?

No dia 27 de Agosto de 1883, a Ilha de Krakatoa, localizada no estreito de Sunda, entre as ilhas de Sumatra e Java, na Indonésia, desapareceu quando o vulcão Krakatoa, do monte Perboewatan, supostamente extinto, entrou em erupção. A sucessão de erupções e explosões durou 22 horas e o saldo foi de mais de 36 mil mortos. Sua explosão atirou pedras a aproximadamente 27 km de altitude e o som da grande última explosão foi ouvida a aproximadamente 5.000 km, na ilha de Rodriguez, tendo os habitantes ficado surpreendidos com o estrondo! Os barômetros de Bogotá e Washington enlouqueceram. O barulho chegou também até Constantinopla, na Turquia, Austrália, Filipinas e Japão.
Acredita-se que o som da última grande explosão foi o mais alto já ouvido na face da terra e reverberou pelo planeta ao longo de nove dias. Todos os que se encontravam em um raio de 15 km do vulcão tiveram seus tímpanos rompidos.
Os efeitos atmosféricos da catástrofe, como poeira e cinzas circundando o globo, causaram estranhas transformações na Terra, como súbita queda de temperatura e transformações no nascer e pôr do Sol por aproximadamente 18 meses e levando até anos para voltar ao normal. Todas as formas de vida animal e vegetal da ilha foram destruídas.
Por causa das explosões, vários tsunamis ocorreram em diversos pontos do planeta. Perto das ilhas de Java e Sumatra, as ondas chegaram a mais de 40 metros de altura.
É considerada a erupção vulcânica mais violenta dos tempos modernos, tornando Krakatoa, sinônimo de destruição e catástrofe.
A cratera do vulcão era monstruosa, possuía aproximadamente 16 km de diâmetro. O vulcão não parou de cuspir lava e houve ainda outras erupções durante todo o ano. Antes da erupção, a ilha possuía quase 2 mil metros de altitude, mas após a erupção, a ilha foi riscada do mapa tendo-se um lago formado na cratera do vulcão, onde hoje vivem várias espécies de plantas e pássaros.
Provavelmente, a tsunami mais destrutiva registrada na história originou-se da explosão do vulcão Krakatoa, em uma série de quatro explosões que espalharam cinzas pelo mundo e geraram uma onda sentida nos oceanos Atlântico e Pacífico.
O escritor Simon Winchester descreveu o evento como "O dia em que o mundo explodiu". Livros de história contam como uma série de grandes ondas tsunami, algumas com alturas de quase 40 metros acima do nível do mar, matou mais de 36 mil pessoas em cidades e aldeias costeiras ao longo do estreito de Sunda.
A maioria das vítimas foi morta pela tsunami e não pela erupção que destruiu dois terços da ilha. Ondas tsunami geradas pela erupção foram observadas em todo o oceano Índico, no Pacífico, na costa oeste dos EUA, na América do Sul e até no canal da Mancha. Elas destruíram tudo em seu caminho e levaram para a costa blocos de corais de até 600 toneladas. Um navio de guerra na área foi arrastado por três quilômetros terra a dentro e depositado numa montanha. De acordo com Winchester, corpos apareceram em Zanzibar e o som da destruição da ilha foi ouvido na Austrália e na Índia.
As ondas da tsunami foram sentidas em Liverpool, na Inglaterra; alguns territórios africanos e também nas partes do Canadá, sem muitos desabamentos.Atualmente, na região da cratera, há uma nova formação rochosa em andamento chamada Anak Krakatau (Anak Krakatoa, filho de Krakatoa ou Krakatau), que já possui mais de 800 metros de altura, sendo que a cada ano aumenta cinco metros aproximadamente, podendo haver mudanças.
Cientistas afirmam que a nova formação (Vulcão) Anak Krakatoa pode ser ainda muito mais poderoso que o antigo Krakatoa. Com a antiga explosão, os três montes foram transformados em um só, criando uma caldeira que chega a 50 km subterrâneos. Um gigantesco depósito de lava.
Acredita-se que se Anak Krakatoa atingir altura próxima a de seu pai e uma nova grande erupção daquela dimensão acontecer, parte da população mundial e grande parte de toda a fauna e flora poderia morrer.Anak Krakatoa é um vulcão extremamente ativo e quase sempre é colocado em estado de alerta nível 2 (pode ocorrer erupção nas próximas 2 semanas).
Os cientistas não sabem afirmar quando ele vai entrar em erupção crítica, mas já disseram que vai acontecer.


Fonte: Wikipédia

terça-feira, abril 27, 2010

Stephen Hawking alerta para o perigo dos alienígenas

Stephen Hawking alerta para o perigo dos alienígenas

O renomado físico britânico Stephen Hawking fez declarações intrigantes sobre a vida fora da Terra.
O cientista afirma que é perfeitamente racional achar que os alienígenas existem, mas que nós, humanos, deveríamos evitar qualquer contato com eles.
O físico sugere esse comportamento por precaução. O físico britânico, que é um dos mais respeitados do mundo, acredita que existe um grande risco de qualquer alienígena ser predador. Ou pelo menos, explorador. A Terra poderia ser visitada por Ets muito mais inteligentes do que o homem e, possivelmente, apenas interessados neles mesmos. Nesse caso, nosso planeta correria o risco de ser saqueado, depredado.
Segundo Stephen Hawking, se alienígenas nos visitarem, as consequências podem ser semelhantes ao que aconteceu depois que Cristóvão Colombo desembarcou na América - algo que não acabou nada bem para os nativos. Ele acha, portanto, que o homem deveria parar de mandar sondas pro espaço com mapas da Terra, mensagens de boas vindas. E cuidar mais do próprio umbigo.
Ele não descarta a existência de vida inteligente, mas acredita que o mais provável é vida primitiva, microorganismos ou até mesmo animais semelhantes a lagartos.
Mas isso tudo é teoria baseada no fato de que há 100 bilhões de galáxias no universo, e cada uma com milhões de estrelas. Para muitos cientistas, seria muita pretensão nossa achar que estamos sozinhos nesse mundão de Deus.


Sobre Stephen Hawking

O físico teórico inglês Stephen William Hawking nasceu em Oxford, no dia 8 de janeiro de 1942.
Doutor em cosmologia, é um dos mais consagrados físicos teóricos da atualidade. Hawking foi professor lucasiano de matemática na Universidade de Cambridge (posto que foi ocupado por Isaac Newton). Depois de atingir a idade limite para o cargo, tornou-se professor lucasiano emérito daquela universidade.
Os principais campos de pesquisa de Hawking são cosmologia teórica e gravidade quântica. Em 1971, em colaboração com Roger Penrose, ele provou o primeiro de muitos teoremas de singularidade; tais teoremas fornecem um conjunto de condições suficientes para a existência de uma singularidade no espaço-tempo. Este trabalho demonstra que, longe de serem curiosidades matemáticas que aparecem apenas em casos especiais, singularidades são uma característica genérica da relatividade geral.
Hawking também sugeriu que, após o Big Bang, primordiais ou miniburacos negros foram formados. Com Bardeen e Carter, ele propôs as quatro leis da mecânica de buraco negro, fazendo uma analogia com termodinâmica. Em 1974, ele calculou que buracos negros deveriam, termicamente, criar ou emitir partículas subatômicas, conhecidas como radiação Hawking, além disso, também demonstrou a possível existência de miniburacos negros. Hawking também participou dos primeiros desenvolvimentos da teoria da inflação cósmica no início da década 80 com outros físicos como Alan Guth, Andrei Linde e Paul J. Steinhardt, teoria que tinha como proposta a solução dos principais problemas do modelo padrão do Big Bang.


Curiosidades

- Hawking é portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma rara doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais, sendo uma doença que ainda não possui cura.

- Em 1994, participou da gravação do disco do Pink Floyd, The Division Bell, fazendo a voz digital em "Keep Talking".

- O asteróide 7672 Hawking é assim chamado em sua homenagem.


Fontes: G1 / Wikipédia

FRASE DA SEMANA

"A escolha é a alma gêmea do destino."

Sarah Ban Breathnach

segunda-feira, abril 26, 2010

Vulcão X aquecimento global

Vulcão X aquecimento global

Grandes erupções vulcânicas já tiveram efeito refrigerador no clima da Terra, mas o recente evento na Islândia é pequeno demais para trazer alívio ao aquecimento global antropogênico (causado pelo homem).
O evento marcante dessa capacidade de refrigeração vulcânica dos últimos 20 anos ocorreu em 1991, quando o Monte Pinatubo entrou em erupção nas Filipinas, resfriando a superfície terrestre em 0,5 grau Celsius no ano seguinte, o suficiente para compensar o impacto dos gases causadores de efeito estufa entre 1991 e 1993.
Um episódio refrigerador menor ocorreu em 1980, quando o Monte Santa Helena, no estado americano de Washington, teve seu topo pulverizado, um evento que embora tenha sido impressionante, expeliu apenas um décimo do material liberado pelo Pinatubo.
O resfriamento se explica por uma fórmula simples: o vulcão libera grande quantidade de cinzas vulcânicas e dióxido de enxofre, que são transportados para a estratosfera, camada da atmosfera acima da troposfera, a mais próxima da superfície.
Lá, fenômenos físico-químicos criam uma fina camada de partículas esbranquiçadas que, durante meses ou anos, circundam a Terra e refletem parte dos raios solares, impedindo que a radiação atinja o solo.
Basicamente, é como colocar um escudo refletor sobre o pára-brisa do carro, impedindo que o interior aqueça demais.
Mas a erupção do vulcão na geleira Eyjafjallajokull foi pequena demais, não produzindo enxofre suficiente, e sua pluma circundou a uma altitude baixa demais para ter qualquer impacto climático.
Qualquer efeito será "muito insignificante".
No momento, estamos olhando para algo que é cerca de 100 vezes menor do que o Monte Santa Helena. Na escala em que está agora, é relativamente improvável que tenha qualquer efeito perceptível no clima.
Com o Pinatubo, as cinzas chegaram a 18.000 metros de altitude nos trópicos.
Não é a mesma situação neste caso, onde a pluma está, em média, a 6 mil metros, com picos de 11 mil metros. Além disso, essa é uma parte da atmosfera (a troposfera), onde há ventos potentes, que têm grande efeito dissipador.
Os cientistas chegaram a afirmar que a erupção da geleira islandesa poderia ter um efeito regional no clima da Europa, mas só se durasse alguns anos.
Na década de 1780, uma grande erupção no sul da Islândia levou cerca de dois anos e gerou grande quantidade de enxofre.
Isso causou um 'smog' terrível, as colheitas foram afetadas pela chuva ácida e a qualidade do ar ficou realmente muito ruim. Mas foi preciso dois anos (de erupção) para causar esse efeito e certamente não estamos confrontados com algo semelhante agora.
Outra hipótese é que a atual erupção poderia desencadear outra ainda maior, no vizinho vulcão Katla.
Em 1821-1823, o atual vulcão entrou em erupção e depois se silenciou. Ao fim do ciclo, foi a vez do Katla entrar em erupção.


Novas imagens do vulcão Eyjafjallajokull

Confira abaixo novas e incríveis imagens do vulcão da Islândia.

Fonte: G1 / Sugestão: Wilson Freitas

A incrível história do cão Hachikō

A incrível história do cão Hachikō

Hachikō, conhecido em japonês como chūken Hachikō ("cão fiel Hachikō" em tradução livre), foi um cão da raça Akita nascido na cidade de Ōdate, na Prefeitura de Akita, e é lembrado pela sua lealdade pelo dono, que perdurou mesmo após sua morte.
Em 1924, Hachikō foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburō Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. O professor Ueno, que sempre foi um amante de cães, nomeou-o Hachi (Hachikō é o diminutivo de Hachi) e o encheu de amor e carinho. Hachikō acompanhava Ueno desde a porta de casa até a não distante estação de trens deShibuya, retornando para encontrá-lo ao final do dia. A visão dos dois, que chegavam na estação de manhã e voltavam para casa juntos na noite, impressionava profundamente todos os transeuntes. A rotina continuou até maio do ano seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem, como de costume. A vida feliz de Hachikō como o animal de estimação do professor Ueno foi interrompida por um acontecimento muito triste, apenas um ano e quatro meses depois. Ueno sofrera um AVC na universidade naquele dia, nunca mais retornando à estação onde sempre o esperara Hachikō.
Em 21 de Maio de 1925, o professor Ueno sofreu um derrame súbito durante uma reunião do corpo docente e morreu. A história diz que na noite do velório, Hachikō, que estava no jardim, quebrou as portas de vidro da casa e fez o seu caminho para a sala onde o corpo foi colocado, e passou a noite deitado ao lado de seu mestre, recusando-se a ceder. Outro relato diz como, quando chegou a hora de colocar vários objetos particularmente amados pelo falecido no caixão com o corpo, Hachikō pulou dentro do caixão e tentou resistir a todas as tentativas de removê-lo.
Mas é depois disso que a parte realmente triste da história começa. Depois que seu dono morreu, Hachikō foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que morava em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, e quando um ano se passou e ele ainda não tinha se acostumado à sua nova casa, ele foi dado ao ex-jardineiro do Professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um filhote. Mas Hachikō fugiu daquela casa várias vezes também. Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa em Shibuya, Hachikō ia todos os dias à estação de Shibuya, da mesma forma como ele sempre fazia, e esperou que ele voltasse para casa. Todo dia ele ia e procurava a figura do professor Ueno entre os passageiros, saindo somente quando as dores da fome o obrigavam. E ele fez isso dia após dia, ano após ano, em meio aos apressados passageiros. Hachikō esperava pelo retorno de seu dono e amigo.
A figura permanente do cão à espera de seu dono atraiu a atenção de alguns transeuntes. Muitos deles, frequentadores da estação de Shibuya, já haviam visto Hachikō e o professor Ueno indo e vindo diariamente no passado. Percebendo que o cão esperava em vão a volta de seu mestre, ficaram tocados e passaram então a trazer petiscos e comida para alivar sua vigília.
Por 10 anos contínuos Hachikō aparecia ao final da tarde, precisamente no momento de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono.
Hachikō finalmente começou a ser percebido pelas pessoas na estação de Shibuya. Naquele mesmo ano, um dos fiéis alunos de Ueno viu o cachorro na estação e o seguiu até a residência dos Kobayashi, onde conheceu a história da vida de Hachikō. Coincidentemente o aluno era um pesquisador da raça Akita, e logo após seu encontro com Hachikō, publicou um censo de Akitas no Japão. Na época haviam apenas 30 Akitas puro-sangue restantes no país, incluindo Hachikō da estação de Shibuya. O antigo aluno do Professor Ueno retornou frequentemente para visitar o cachorro e durante muitos anos publicou diversos artigos sobre a marcante lealdade de Hachikō.
Sua história foi enviada para o Asahi Shinbun, um dos principais jornais do país, que foi publicada em setembro de 1932. O escritor tinha interesse em Hachikō, e prontamente enviou fotografias e detalhes sobre ele para uma revista especializada em cães japoneses. Uma foto de Hachikō tinha também aparecido em uma enciclopédia sobre cães, publicada no exterior. No entanto, quando um grande jornal nacional assumiu a história de Hachikō, todo o povo japonês soube sobre ele e se tornou uma espécie de celebridade, uma sensação nacional. Sua devoção à memória de seu mestre impressionou o povo japonês e se tornou modelo de dedicação à memória da família. Pais e professores usavam Hachikō como exemplo para educar crianças.
Em 21 de Abril de 1934, uma estátua de bronze de Hachikō, esculpida pelo renomado escultor Tern Ando, foi erguida em frente ao portão de bilheteria da estação de Shibuya, com um poema gravado em um cartaz intitulado "Linhas para um cão leal". A cerimônia de inauguração foi uma grande ocasião, com a participação do neto do professor Ueno e uma multidão de pessoas. Pelo país afora a fama de Hachi se espalhou e a raça Akita cresceu. Hachi foi convidado várias vezes para aparecer como um convidado em mostras de cães, também miniaturas e cartões postais dele começaram a ser feitos.
Porém, mais tarde, a figura e lenda de Hachikō foi distorcida e usada como símbolo de lealdade ao Estado, aparecendo em propagandas que difundiam o fanatismo nacionalista que acabaram levando o país à Segunda Guerra Sino-Japonesa, no final da década de 1930 e também à Segunda Guerra Mundial. Lamentavelmente, a primeira estátua foi removida e derretida para armamentos durante a Segunda Guerra Mundial, em abril de 1944. No entanto, em 1948 uma réplica foi feita por Takeshi Ando, filho do escultor original, e reintegrada no mesmo lugar da anterior, em uma cerimônia em 15 de agosto. Esta é a estátua que está ainda hoje na Estação de Shibuya e é um ponto de encontro extremamente famoso e popular.
A fama repentina de Hachikō fez pouca diferença para a sua vida, pois ele continuou exatamente da mesma maneira como antes. Todo dia, ele partia para a estação de Shibuya e esperava lá pelo Professor Ueno para voltar pra casa. Em 1929, Hachikō contraiu um caso grave de sarna, que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. Uma de suas orelhas já não se levantava mais, e ele já estava com uma aparência miserável, não parecendo mais com a criatura orgulhosa e forte que tinha sido uma vez. Ele poderia ter sido confundido com qualquer cão mestiço.
Como Hachiko envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria de problemas no coração (heartworms). Na madrugada de 8 de março de 1935, com idade de 11 anos,ele deu seu último suspiro em uma rua lateral à estação de Shibuya. A duração total de tempo que ele tinha esperado, saudoso, seu mestre, foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachikō estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses, e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Um dia de luto foi declarado.
Seus ossos foram enterrados em um canto da sepultura do professor Ueno (no Cemitério Aoyama, Minami-Aoyama, Minato-ku, Tóquio), para que ele finalmente se reencontrasse com o mestre a quem ele havia ansiado por tantos anos. Sua pele foi preservada, e uma figura empalhada de Hachikō pode ainda ser vista no Museu Nacional de Ciências em Ueno.
Todo dia 8 de Abril é realizada uma cerimônia solene na estação de trem, em homenagem à história do cão leal.
A lealdade dos cães da raça Akita já era conhecida pelo povo japonês há muito tempo. Em uma certa região do Japão, incontáveis são as histórias de cães desta raça que perderam suas vidas ao defenderem a vida de seu proprietários.
Onde quer que estejam e para aonde quer que vão, têm sempre "um dos olhos" voltados para aqueles que deles cuidam. Por causa desse zelo, o Akita se tornou Patrimônio Nacional do povo japonês, tendo sido proibida sua exportação.
Se algum proprietário não tiver condições financeiras de manter seu Akita, o governo japonês assume sua guarda.
Devido a todas suas qualidades, uma das províncias japonesas recebe seu nome, Akita-Ken.


Hachikō no Cinema

Em 2009, a história de Hachikō foi parar nas telas de cinema.
O filme se desenrola em torno de Parker Wilson (Richard Gere), um professor universitário que, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita, conhecido por sua lealdade. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva para casa mesmo sabendo que Cate (Joan Allen), sua esposa, é contra a presença de um cachorro.Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi escrito na coleira, em japonês. Cate cede e aceita sua permanência. Hachi cresce e passa a acompanhar Parker até a estação de trem, retornando ao local no horário em que o professor está de volta. Até que um acontecimento inesperado altera sua vida.
Fontes: Wikipédia / Adoro Cinema
Sugestão: Wilson Freitas