segunda-feira, março 31, 2008

A política de acobertamento Ufológico

A política de acobertamento Ufológico

O acobertamento governamental que se faz do Fenômeno UFO já foi exaustivamente analisado pelos ufólogos, que buscam compreender suas causas. E tudo indica que o fator unânime na manutenção do sigilo aos objetos voadores não identificados seja uma imposição global feita pelo governo dos Estados Unidos. Esse país parece ser o responsável pela política adotada oficialmente, em todo o planeta, para lidar com a questão ufológica. E até mesmo na análise da casuística ufológica brasileira encontramos fortes evidências de que os norte-americanos já foram e ainda são acionados por nosso Governo para acompanhar ou resolver assuntos da área.
Independente de qual partido esteja no poder em nosso país, militares dos Estados Unidos sempre estiveram envolvidos no levantamento de casos ufológicos brasileiros, direta ou indiretamente. E sempre mantiveram sua relação com nossos militares e os resultados de suas diligências conjuntas em total sigilo. Quando tiveram oportunidade, nossos oficiais também preferiram não se pronunciar a respeito, talvez por concordarem com a postura de seus colegas do hemisfério norte.
Sobre essa espinhosa questão, devemos nos perguntar e convidar nossas autoridades também a se perguntarem: essa política de parceria e acobertamento ainda é válida para o nosso país, nas atuais circunstâncias políticas em que vivemos? Para entendermos um pouco sobre as manobras de acobertamento ufológico, é necessário que conheçamos como o governo norte-americano tem se comportado diante do Fenômeno UFO, desde seus primórdios. Afinal, os fortes indícios de que os Estados Unidos determinam o tom da orquestração mundial sobre a questão estão fundamentados em documentos que ufólogos daquele país obtiveram de suas próprias instituições, com o uso da Lei de Liberdade de Informação (Freedom of Information Act, ou FOIA).

Depósito de casos Ufológicos

- A partir de 1945, os serviços militares de informação dos EUA passaram a investigar discretamente o Fenômeno UFO. No final daquele ano, criou-se a primeira comissão de pesquisa destinada a estudá-lo. Publicamente, quando a imprensa ainda utilizava o termo “disco voador”, a principal explicação difundida pelos militares era de que aqueles estranhos aparelhos seriam apenas armas secretas soviéticas. No entanto, com vários incidentes registrados – como o Caso Roswell –, a cúpula do poder norte-americano passou a saber com precisão que a natureza do fenômeno era extraterrestre, sem que isso fosse admitido publicamente. A hipótese extraterrestre era um incômodo para as autoridades, e era insistentemente difundida por ufólogos da época, entre eles o major Donald Keyhoe, que promoveu grande polêmica sobre o tema ao publicar seu histórico artigo “Os Discos Voadores são Reais”, na revista True de janeiro de 1950.

- A criação do Projeto Sign se deu por decisão do secretário de Estado James Forrestal, em 30 de setembro de 1947, diante dos incontáveis relatos de observação de UFOs nos EUA. Forrestal deu a ordem de constituir o projeto sabendo, já naquela época, que pelo menos um dos UFOs acidentados estavam sendo secretamente examinados pelos militares, justamente o recuperado em Roswell, no Novo México. O impacto do Sign sobre a cúpula norte-americana era evidente, pois ela reconhecia que os discos voadores eram naves não-terrestres. Mas o relatório Estimativa da Situação foi rejeitado pelo chefe do Estado-Maior da Força Aérea Norte-Americana (USAF), o general Hoyt Vandenberg. Vandenberg ordenou destruir todas as suas cópias, salvando-se apenas duas, classificadas como top secret e jamais conhecidas da população. Nascia ali o primeiro esboço da política de acobertamento ufológico, que foi ganhando corpo através dos anos e hoje está consolidada e espalhada por nações do mundo inteiro, ou pelo menos onde os EUA têm seus tentáculos.

- Em 1947, no fervor de várias circunstâncias com discos voadores sendo vistos em todo o planeta, e temendo um agravamento ainda maior da questão, o major-general Charles P. Cabell, diretor do Serviço de Informação da Aviação Militar dos EUA, deu ordens para que se fizesse um novo estudo do Fenômeno UFO, um trabalho que caiu nas costas do capitão Edward Ruppelt. Foi criado, assim, o Projeto Blue Book, que teria a oportunidade de analisar interessantes observações e muitos casos que podem ser considerados clássicos da Ufologia. Claro, sempre mantendo uma postura cética e visando associar os fenômenos a causas naturais e humanas. Em muitos casos, as explicações oficiais oferecidas chegavam a ser uma atrocidade ao bom senso.

- A política oficial norte-americana sempre foi de negação total do Fenômeno UFO, um procedimento que acabou importado e adotado por muitos países, principalmente seus aliados após a Segunda Grande Guerra. Como vitoriosos do conflito, os Estados Unidos passaram a ser referência máxima em tecnologia militar, em escala mundial, inclusive para o Brasil. E aqui também tivemos projetos oficiais de pesquisas ufológicas, a maioria inspirados ou baseados nos norte-americanos. Já em 1952, o coronel-aviador João Adil de Oliveira fora aos EUA receber instruções militares sobre o assunto de seus colegas. De volta ao Brasil, passou a fazer conferências para nossos oficiais sobre a questão. Na época, ele era chefe do Serviço de Informações do Estado-Maior da Aeronáutica e, num momento único e sem precedentes, em 1954, reuniu vários militares e a imprensa no auditório da Escola Técnica do Exército, no Rio de Janeiro, e discursou sobre o Fenômeno UFO de forma aberta e em caráter oficial. Simplesmente, por alguma razão, Oliveira não trouxe consigo, dos EUA, o ranço de acobertamento que imperava naquele país.

- A “Ufologia oficial” brasileira teve início pela iniciativa do coronel-aviador João Adil de Oliveira, no começo da década de 50. No entanto, somente em março de 1969 seria criado o primeiro projeto de pesquisas ufológicas de que se tem notícia. Era o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI), fundado e sediado no 4º Comando Aéreo Regional (COMAR), na Praça Professor Oswaldo de Vincenzo, no bairro do Cambuci, em São Paulo (SP). Quem comandava o instituto era o major-brigadeiro José Vaz da Silva, que na época era comandante daquele destacamento. O SIOANI era formado por militares e civis espalhados por diversas bases aéreas e aeroportos brasileiros, e começou a investigar muitos casos ufológicos ocorridos naquela época. O projeto foi uma iniciativa única, pois, apesar de estarmos em plena ditadura militar, havia colaboração mútua entre pesquisadores militares e civis – e estes podiam participar das reuniões, numa situação similar ao que ocorre hoje no Chile. Em 1972, as atividades do SIOANI foram encerradas abruptamente.

- Em 1977, a Operação Prato foi um esforço oficial da Aeronáutica brasileira, explicitamente organizado para um fim no mínimo inédito no país: tentar manter contato com o que quer que fossem os tais “Chupa-Chupa”. Vale ressaltar que todo o programa foi realizado em caráter secreto e só se tornou público por declarações do próprio capitão Uyrangê Hollanda que, após aposentar-se, deu uma entrevista histórica para a Revista UFO, na qual simplesmente contou tudo o que o Governo esconde. Hollanda mostrou um quadro que parece ser uma constante no Brasil, tal qual nos Estados Unidos: o Fenômeno UFO é ignorado publicamente, mas secretamente é alvo de pesquisa e documentação oficial. A situação foi de tal gravidade que começou a afetar a economia local, pois os pescadores não tinham mais condições de exercer sua atividade por causa dos ataques do Chupa-Chupa. Assim, com a população alarmada, o prefeito da pequena localidade de Colares, uma ilha do município de Vigia, litoral do Pará, acabou sendo obrigado a enviar um ofício para o COMAR, onde informava que a situação estava fora de controle e toda a população se encontrava em estado de histeria.


Fonte: G.E.P.U.


Obs.: Uma coisa é certa sobre os governos assumirem, ou não, a existência das entidades extraterrestres... Existe muita coisa em jogo, desde a possibilidade de caos (ideológico e físico), perda dos conceitos religiosos e poderio militar (o medo de combater alguma civilização tão mais avançada que a nossa).
A França só puxou o fio do novelo. É certo que de agora em diante mais e mais países que não querem compactuar com os franceses na grande conspiração de acobertamento, irão se manifestar. Acredito que notícias atormentadoras estão por ser confirmadas e outras muito além até da nossa imaginação deverão ser reveladas em breve. A Nasa que o diga...


Ricardo M Freire

CLIP DO DIA

O cantor britânico Boy George e o baixista Michael Craig formaram em 1982 o grupo In Praise of Lemmings , que mudou em seguida o nome para Sex Gang Children . O nome exótico , rendeu-lhes a acusação de pedofilia , o que levou a troca do nome do grupo para CULTURE CLUB.
A banda foi um dos integrantes do movimento “New Romantic” ao lado de Duran Duran e Visage. No entanto os conflitos entre os integrantes do grupo , e os problemas de Boy George com drogas levaram à separação do grupo. Em 1986, Boy George é preso por porte de drogas , e o tecladista Michael Rudetski é encontrado morto por overdose de heroína na casa de Boy George.
Boy George é internado em uma clínica para tratar sua dependência , e retorna em 1987 , iniciando sua carreira solo.
A banda só voltaria à se reunir em 1998 para gravar o CD Greatest Hits no programa Storytellers, do canal a cabo americano VH1. Em 1999, a banda se reuniu para gravar e lançar o CD "Don't Mind If I Do" e chegaram a realizar uma turnê na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Recentemente, Mikey Craig e Jon Moss decidiram reativar o Culture Club com novos membros no lugar de Boy George e Roy Hay: o cantor de 29 anos Sam Butcher e Phil Pickett, tecladista que acompanhava a banda em suas turnês e escreveu algumas das músicas do grupo em sua formação original. Boy George foi chamado para este retorno, mas se recusou e chegou a criticar publicamente o novo vocalista que a banda escolheu para substituí-lo.

"The War Song - Culture Club

FRASE DA SEMANA

"Há três espécies de ignorância: nada saber, saber mal o que se sabe e saber coisa diversa da que se deveria saber."

Charles Pinot Duclos

Você sabia?

Você sabia que os detritos espaciais tornaram-se uma crescente preocupação nos últimos anos?

Isso ocorre pelo fato de que colisões destes detritos na velocidade orbital podem ser altamente danosas ao funcionamento de satélites, pondo também em risco astronautas em atividades extraveiculares; além disso, essas colisões provocam as condições para que resulte num efeito de colisões e reações em cadeia envolvendo os satelites em órbita ao redor o planeta.
Detritos espaciais, também denominados genericamente lixo espacial, são objetos criados pelos humanos e que se encontram em órbita ao redor da Terra, mas que não desempenham mais nenhuma função útil, como por exemplo as diversas partes e dejetos de naves espaciais deixados para trás quando do seu lançamento. Tanto podem ser peças pequenas, como ferramentas e luvas — a exemplo de uma perdida por Neil Armstrong na missão Gemini VIII em 1966 — ou estágios de foguetes e satélites desativados que congestionam o espaço em volta da Terra — como exemplo, os antigos satélites soviéticos RORSAT — e que causam risco de acidentes graves, tanto em órbita (pelo risco de possíveis colisões), quanto numa possível reentrada de tais detritos na atmosfera terrestre.
A maior parte dos detritos espaciais se encontra em órbita terrestre baixa, também conhecida como LEO (do inglês, Low Earth Orbit); embora haja também uma quantidade considerável de detritos na órbita geossíncrona, mais conhecida como órbita geoestacionária, a GEO (do inglês, GEostationary Orbit). Há também cerca de 1.450 objetos cuja trajetória é excêntrica, podendo transladar pelas outras órbitas e provocar acidentes de detritos.
As Forças Armadas dos EUA mantêm, atualmente, um catálogo tão exaustivo quanto possível de cerca de 10.000 objetos visíveis.
Até 1998, mais de 60 janelas de ônibus espaciais haviam voltado à Terra com danos provenientes do espaço. Uma lasca de tinta do tamanho de um grão de sal, orbitando a uma velocidade de 14.400 km/h, pode abrir uma significante cratera de 2,5 cm de diâmetro, com a possibilidade de a janela estilhaçar-se durante a reentrada.
A primeira colisão averiguada com lixo espacial catalogado ocorreu em 1996, danificando seriamente o satélite de reconhecimento militar francês Cerise. O acidente foi causado por um fragmento já catalogado.
Lottie Williams possui o recorde de ser a primeira e única pessoa (até à presente data) a ser atingida por um detrito espacial de origem humana. Enquanto caminhava num parque em Tulsa, Oklahoma em 22 de Janeiro de 1997, às 3:30 da manhã, notou uma luz no céu que julgou ser um meteorito. Minutos depois, Williams foi atingida no ombro por um objeto de metal negro de 6 polegadas que, mais tarde, foi identificado como sendo parte do tanque de combustível de um foguete Delta II, que havia lançado um satélite da Força Aérea estadunidense em 1996.
Em maio de 2000, duas esferas metálicas caíram em fazendas na África do Sul. O evento foi comentado pela NASA numa rádio local, e a agência espacial estadunidense admitiu que ambos os objetos pertenciam a um foguete Delta lançado em 1996. O primeiro detrito, que pesava cerca de 30 kg, caiu na Cidade do Cabo e contou com a presença de testemunhas. O segundo objeto, que possuía uma forma mais ovalada, pousou três dias depois do primeiro e pesava cerca de 55 kg. As testemunhas disseram que o objeto media cerca de 1,3 m de largura por 1 m de comprimento.
Recentemente, um objeto metálico também identificado como lixo espacial caiu em uma fazenda na cidade de Montividiu, no Estado de Goiás. Técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem) retiraram o objeto de um metro de diâmetro do local.


Fontes: Terra / Wikipédia

domingo, março 30, 2008

Clube da Esquina: riqueza musical de Minas Gerais

Clube da Esquina: riqueza musical de Minas Gerais

Tudo começou em 1963, em Belo Horizonte. O cantor, compositor e instrumentista Milton Nascimento tinha acabado de chegar de Três Pontas, onde tocava na banda W’s Boys com o pianista Wagner Tiso, e foi morar numa pensão no Edifício Levy, na cinzenta Avenida Amazonas, no centro da cidade. Lá, em outro apartamento, viviam os irmãos Borges – doze ao todo. No começo, Milton se enturmou com mais velho deles, Marilton, com quem foi tocar no grupo Evolussamba. Logo, estaria fazendo amizade também com Márcio e com o pequeno Lô, de apenas dez anos de idade, que desceu certa vez as escadas do prédio para ver de quem era aquela voz e aquele violão que o encantavam.
Os encontros entre Milton e os dois irmãos eram sempre no quarto dos Borges, em noites regadas a batida de limão. Márcio tornou-se o letrista das primeiras composições de Milton, Novena, Gira Girou e Crença, feitos em 1964. Enquanto isso, Lô estudava harmonia com o guitarrista Toninho Horta e devorava discos dos Beatles com outro menino, Beto Guedes, filho do seresteiro Godofredo Guedes, que tinha vindo de Montes Claros. Juntos, os dois meninos que haviam se conhecido por causa de um patinete, montaram a banda The Beavers, inspirada no quarteto inglês. Assim surgia o embrião do Clube da Esquina. A troca de idéias avançou pelas noites no bar Saloom e nas sessões no Cineclube SEC.
Enquanto isso, Milton Nascimento, o grande aglutinador dessa cena continuava cantando na noite e compondo. Em 1966, tirou o quarto lugar no Festival Nacional de Música Popular da TV Excelsior de São Paulo cantando Cidade Vazia, de Baden Powell e Lula Freire. No mesmo ano, Elis Regina gravou uma música de Milton, Canção do Sal. Em 1967, inscritas à sua revelia pelo cantor Agostinho dos Santos, três músicas suas acabaram vingando no II Festival Internacional da Canção: Travessia (primeira parceria com Fernando Brant) em segundo lugar, Morro Velho em sétimo e Maria, Minha Fé, que ficou entre as 15 finalistas. Era o começo do estrelato para Milton Nascimento, que logo foi apresentado aos americanos com o disco Courage (1968), gravado por lá com arranjos de Eumir Deodato. Enquanto isso, a turma de músicos mineiros reunida por Milton e os Borges não parava de crescer, com a chegada de Flávio Venturini, Vermelho e Tavinho Moura, que apresentou muitas das canções folclóricas mineiras que Milton gravaria em Gerais. Eles se apresentavam em shows chamados Fio da Navalha com Lô Borges, Beto Guedes e Toninho Horta.

Música, política e álcool

Faltava apenas batizar essa reunião de músicos. Um dia, na esquina da Rua Divinópolis com a Rua Paraisópolis, no bucólico bairro de Santa Teresa, Milton e os irmãos Borges fundaram o Clube da Esquina, irmandade unida no interesse por música, política, amizade e uma cachacinha das boas. O nome foi idéia de Márcio que, sempre ao ouvir a mãe, Dona Maria, perguntar por onde andavam os meninos Borges, dizia: "Claro que lá na esquina, cantando e tocando violão". Em comum entre os integrantes, a origem de classe média, o grande interesse por assuntos culturais e políticos e a disposição de privilegiar os temas sociais em detrimento do amor nas letras.
Antes mesmo que se formalizasse um movimento (que, de acordo com seus integrantes, nunca se formalizou), Milton e Lô Borges (então com 17 anos de idade) entraram em 1972 nos estúdios da EMI para gravar o primeiro Clube da Esquina. Com uma capa que trazia apenas a foto de dois meninos, um preto e um branco, na beira de uma estrada em Nova Friburgo, o LP apresentou ao país a alquimia sonora gestada por aquele grupo de mineiros, ao qual se agregaram ainda o letrista Ronaldo Bastos e o grupo Som Imaginário (de Wagner Tiso): bossa nova, Beatles, toadas, congadas, choro, jazz, folias de reis e rock progressivo, tudo reunido numa música original, de apelo universal e grande força poética.
Canções como O Trem Azul (de Lô e Ronaldo, regravada por ninguém menos que Tom Jobim em seu último disco, Antônio Brasileiro), Tudo o que Você Poderia Ser (Lô e Márcio), Nada Será Como Antes e Cais (ambas de Milton e Ronaldo) foram o marco zero para aquele que foi o primeiro movimento musical brasileiro de importância depois da Tropicália – embora haja quem diga, respaldado pela admiração dos jazzistas americanos por Milton, que foi um movimento musicalmente mais importante que a Tropicália. Logo, cada um dos sócios do Clube estaria seguindo o seu caminho, lançando seus próprios discos – Beto Guedes rachou um LP com Novelli, Danilo Caymmi e Toninho Horta e em seguida fez A Página do Relâmpago Elétrico e Amor de Índio. Lô Borges gravou os elogiados Lô Borges e Via Láctea. Flávio Venturini foi para O Terço, banda que lançou discos mais voltados para o rock progressivo e depois daria origem ao pop 14 Bis (de Vermelho e Magrão).


Novos integrantes

Wagner Tiso, por sua vez, partiu para a carreira solo instrumental e Tavito (que era do Som Imaginário) lançou-se como cantor e compositor (e teve os sucessos Casa no Campo, parceria com Zé Rodrix, e Rua Ramalhete). Em 1978, Milton Nascimento lançou o disco duplo Clube da Esquina 2, reunindo a sua velha turma e alguns novos integrantes. Entraram canções como Nascente (Flávio Venturini e Murilo Antunes), Maria, Maria (Milton e Fernando Brant), Tanto (Beto Guedes e Ronaldo Bastos), Pão e Água (Lô Borges, Márcio Borges e Roger Motta), Olho d´Água (Paulo Jobim e Ronaldo Bastos) e Mistérios (Joyce e Maurício Maestro), Meu Menino (Danilo Caymmi e Ana Terra) e Toshiro (de Novelli). A essa altura, o som por ele inspirado em Minas tinha dado outros frutos, como o Uakti, banda de experimentalismo radical, que inventou seus próprios instrumentos.
A partir da década de 80, em parte como reação à diluição das idéias do Clube da Esquina, Belo Horizonte viu nascer uma fornada de bandas de rock que em nada pareciam ter sido influenciadas por aqueles músicos: o Sepultura (que, com sua original solução para o heavy metal, tornou-se a banda brasileira de rock mais conhecida no exterior), o Skank, Pato Fu e Jota Quest. Em 1996, Márcio Borges, fez o inventário do Clube no livro de memórias Os Sonhos Não Envelhecem – Histórias do Clube da Esquina.


Discografia

Clube da Esquina (1972)
1- Tudo que você podia ser
2- Cais
3- O trem azul
4- Saídas e Bandeiras nº 1
5- Nuvem cigana
6- Cravo e canela
7- Dos cruces
8- Um girassol da cor de seu cabelo
9- San Vicente
10- Estrelas
11- Clube da Esquina nº 2
12- Paisagem na janela
13- Me deixa em paz
14- Os povos
15- Saídas e Bandeiras nº 2
16- Um gôsto de Sol
17- Pelo amor de Deus
18- Lilia
19- Trem de doido
20- Nada será como antes
21- Ao que vai nascer


Clube da Esquina 2 (1978)
Disco 1

1- Credo
2- Nascente
3- Ruas da Cidade
4- Paixão e Fé
5- Casamento de Negros
6- Olho D'água
7- Canoa, Canoa
8- O Que Foi Feito Deverá/O Que Foi Feito De Vera
9- Mistérios
10- Pão e Água
11- E Daí?

Disco 2

1- Canção Amiga
2- Cancion por la Unidad de Latino America
3- Tanto
4- Dona Olympia
5- Testamento
6- A Sede do Peixe
7- Léo
8- Maria, Maria
9- Meu Menino
10- Toshiro
11- Reis e Rainhas do Maracatu
12- Que Bom Amigo


Fontes: UOL / Wikipédia

CLIP DO DIA

Roderick David Stewart, conhecido como ROD STEWART, (Highgate, Londres, 10 de janeiro de 1945) é um cantor e compositor britânico, com ascendência Escócia.
Conhecido por sua voz áspera e rouca, Rod Stewart começou a ficar conhecido no final dos anos 60 quando participou da Jeff Beck Group e depois juntou-se ao The Faces iniciando paralalelamente sua carreira solo que já dura cinco décadas.
Ao longo de sua carreira, Rod atingiu várias vezes as paradas de sucesso, principalmente na Inglaterra onde ele atingiu o primeiro lugar com seis álbuns e por 24 vezes ficou entre o top 10 e seis vezes na posição número 1 entre as músicas mais executadas.
Atualmente Rod Stewart têm se concentrado regravando canções dos anos 30 e 40 do "Great American Songbook". O "Great American Songbook" é um termo dado para canções dos musicais da Broadway escritas por compositores como Irving Berlin, Cole Porter, George Gershwin e Ira Gershwin.
É estimado que Rod Stewart tenha vendido por volta de 250 milhões entre álbuns e singles.

"Lost In You" - Rod Stewart

sábado, março 29, 2008

O teletransporte agora é realidade

O teletransporte agora é realidade

Um grupo de físicos de Copenhaguen (Dinamarca) tornaram possível, pela primeira vez, realizar a técnica de teletransporte, muito presente em filmes de ficção científica, em objetos macroscópicos.
O teletransporte envolve a desmaterialização de um objeto em um ponto e o envio das configurações atômicas deste objeto para outra localidade, onde ele será reconstruído. Isso significa que o tempo e o espaço pode ser eliminado na viagem. Podemos nos transportar para qualquer lugar de forma instantânea, sem precisar percorrer uma distância física.
Certos experimentos de teletransporte já foram realizado com sucesso, mas até então, apenas em luzes ou átomos isolados.
Mas agora, foi dado um novo salto neste ramo de pesquisa, pois o projeto realiza a transferência de objetos utilizando luz e matéria, tendo como experimento de transporte, um objeto macroscópico de 18 polegadas, composto por bilhões de átomos.
Neste experimento, a distância de transporte do objeto foi de meio metro, o que já adquire uma grande importância, perante à distância de 1 milímetro com 2 átomos realizados por pesquisadores há 2 anos atrás. Mas mesmo assim, mas os físicos garantem que esta medida será expandida futuramente.
Segundo eles, esta técnica permite transporte de objetos por distâncias maiores, devido ao fato de utilizar a luz como portador das partículas.


Teletransporte de pessoas

Ainda estamos longe do desenvolvimento de uma máquina de teletransporte como a que aparece na série Star Trek. As leis da física podem até impedir que exista um teletransportador que envie uma pessoa, instantaneamente, para outro lugar. Isso precisaria ser feito na velocidade da luz.
Para uma pessoa ser teletransportada, uma máquina teria que ser construída para identificar e analisar todos os 1028 átomos que formam um corpo humano, o que significa mais de um trilhão de átomos. Esta máquina teria que enviar essa informação para outro lugar, onde o corpo da pessoa seria reconstruído com precisão.
As moléculas não poderiam estar 1 mm fora do lugar, já que isso poderia deixar a pessoa com graves defeitos neurológicos ou fisiológicos.
Se essa máquina existisse, seria improvável que a pessoa transportada fosse realmente "transportada". Funcionaria mais ou menos como uma aparelho de fax. Uma réplica da pessoa apareceria do outro lado da transmissão. Mas o que aconteceria com o original? Uma teoria sugere que o teletransporte deveria combinar clonagem genética com digitalização.
Nesta clonagem biodigital, os tele-viajantes teriam que morrer. Seus corpos e mentes originais deixariam de existir. A sua estrutura atômica seria copiada para outra localidade e a digitalização recriaria as memórias, emoções, esperanças e sonhos dos viajantes. Então eles ainda iriam existir, mas em um novo corpo, com a mesma estrutura atômica do corpo original e programado com a mesma informação.
Como todas as outras tecnologias, os cientistas continuam a melhorar a idéia do teletransporte até que se torne possível utilizá-la sem métodos tão agressivos.


Fontes: CNN / UOL

Você sabia?

Você sabia que o pica-pau não fica com dor de cabeça por bicar as árvores?

Isso porque a cabeça dessa ave tem pequenas bolsas de ar que amortecem o impacto das batidas no crânio.
Essas aves vivem em bosques onde fazem seus ninhos abrindo uma cavidade nos troncos das árvores. Alimentam-se principalmente de larvas de insetos que estão dentro dos troncos de árvores, alargando a cavidade onde se encontram as larvas com seu poderoso bico e introduzindo sua língua longa e umedecida pelas glândulas salivares. Os ninhos são escavados em troncos de árvores o mais alto possível para proteção contra predadores.


Fontes: Wikipédia / Blog de Curiosidades

Curiosidades sobre o sono

Curiosidades sobre o sono

O sono é um estado ordinário de consciência, complementar ao da vigília (ou estado desperto), em que há repouso normal e periódico, caracterizado, tanto no ser humano como nos outros animais superiores, pela suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária.
Ao dormir, os sentidos perdem-se na seguinte ordem: visão, paladar, olfato, audição e tato. O tato desperta ao mais leve toque sobre a pele. É o vigia do corpo adormecido.
Veja abaixo algumas curiosidades que envolvem o sono:

Rosto inchado

Cerca de 70% do nosso corpo é constituído de líquidos e a posição em que dormimos facilita o acúmulo deles na parte superior do corpo.
Durante o dia, os líquidos tendem a concentrar-se na pernas e nos pés.


O bocejo

Quando estamos cansados ou entediados o metabolismo fica mais lento e o nível de gás carbónico no sangue tende a aumentar.
Durante o bocejo, a pessoa inspira mais ar e o organismo equilibra-se.
Isso porque a quantidade de oxigénio na corrente sanguínea aumenta.


O barulho

As vezes, um determinado barulho que escutamos quando estamos dormindo passa a fazer parte do sonho.
Inserir um ruído externo dentro de um sonho é um mecanismo utilizado pelo inconsciente para evitar que a pessoa acorde.
Isso só acontece quando o som está num determinado volume: não pode ser alto o bastante para acordar quem dorme, nem tão baixo que passe despercebido.


Fontes: Wikipédia / Blog das Curiosidades

sexta-feira, março 28, 2008

DOSSIÊ COMETA: o fim do acobertamento Ufológico

DOSSIÊ COMETA: o fim do acobertamento Ufológico

A mais importante notícia científica do começo deste século a respeito dos UFOs está gerando uma verdadeira polêmica mundial sem precedentes, entre exclamações de júbilo, elogios, surpresa e perplexidade. Trata-se do documento Os UFOs e a Defesa, expedido por um grupo de militares, cientistas e notáveis franceses conhecido como Comité d’Études Avancés (Comitê de Estudos Avançados), ou Cometa. Embora não seja um documento assinado ou chancelado pelo governo francês de forma oficial, pela primeira vez em todo o mundo um órgão de tal envergadura admite que os UFOs possam ser uma manifestação material, inteligente e de origem extraterrestre.
O documento foi entregue no dia 13 de julho de 1999 ao presidente Jacques Chirac e ao seu primeiro ministro Lionel Jospin. Inédito neste tipo de situação, a nota circulou por três dias entre prestigiosas autoridades e depois, em 16 de julho, foi publicada na íntegra em edição especial da Revista VSD, uma espécie de revista Veja francesa.
O Groupe d’Étude des Phénomènes Aérospatiaux Non-Identifiés (GEPAN) foi erigido pelo então ministro da Defesa francês Maurice Gallo, há duas décadas e meia, para investigar ocorrências de UFOs em seu país. Funcionando dentro da estrutura do Centro Nacional de Pesquisas Espaciais (CNES), a entidade existe até hoje.
Com 90 páginas, o documento sugere fortemente que se estabeleçam ações imediatas e concretas para conhecermos a fundo a natureza e origem dos discos voadores, que são reconhecidos como de procedência extraterrestre pelo Cometa. Entre seus membros estão antigos auditores militares do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional (IHEDN) e vários cientistas, alguns do próprio CNES.
O Cometa é presidido pelo general do Exército do Ar Denis Letty e conta, entre seus colaboradores mais ilustres, com o físico Jean-Jacques Vélasco, diretor do que está sendo considerada a versão atual do GEPAN, o Service d’Expertise des Phénomènes de Rentrées Atmosphériques (Serviço de Análise de Fenômenos de Reentradas Atmosféricas, SEPRA). Vélasco tem bom relacionamento com a comunidade ufológica, participando de congressos em que entusiastas apresentam suas teses sobre a origem extraterrestre dos UFOs.
O dossiê está dividido em três partes. A primeira é dedicada aos casos ufológicos franceses e estrangeiros. A segunda descreve como funciona a investigação ufológica na França e em outros países, além de mencionar explicações científicas para o fenômeno. E a terceira – muito polêmica – discorre sobre as medidas que o Ministério da Defesa francês deve tomar quando considerar os relatos de pilotos civis e militares, e suas conseqüências.


Influência alienígena

Um dos muitos pontos interessantes do material é a menção da possível influência dos extraterrestres sobre as civilizações que habitaram a Terra no passado, sintetizado na referência as “...máquinas voadoras que Ezequiel descreveu longamente, a guerra aérea do Ramayana, a epopéia de Gilgamesh, os Elohin do Gênesis...”, entre outros trechos do documento. O dossiê é um duro golpe contra os céticos, pois afirma com certeza a origem extraterrestre dos UFOs e sua realidade física, indicando que estão sob controle de seres inteligentes que não pertencem ao nosso planeta. Por sua vez, representa um revés às teorias psicossociais que tentam explicar o fenômeno ufológico dentro de um contexto que o Cometa considera reducionista.


Recomendações vitais

O dossiê é uma fonte inesgotável de informação, surpresa e estupefação. Seus autores convidam as autoridades francesas e estrangeiras – especialmente as dos Estados Unidos – a atuarem em forma de cooperação, preparando a Humanidade para um possível contato com uma civilização mais avançada que a nossa, entre as muitas que estão nos visitando. Tais conclusões e recomendações não deixaram indiferente à comunidade ufológica internacional. Muitos a bradam como uma nova bandeira de luta, em estímulo aos governos indecisos ou neutros quanto à questão ufológica.


Tecnologia

De qualquer forma, o ponto alto do documento são algumas hipóteses revolucionárias apresentadas como tentativa de se explicar o Fenômeno UFO. Algumas são avançadas teorias sobre seu modo de propulsão, entre as quais um sistema de locomoção avançado baseado no princípio da magnetohidrodinâmica (MHD). Tal sistema permitiria a um objeto movimentar-se pela atmosfera gerando um campo magnético ao seu redor, e estaria sendo desenvolvido em vários países, como os Estados Unidos e Japão. O físico e ufólogo francês Jean-Pierre Petit é um dos que mais se dedicou ao estudo des sa forma de propulsão.
Entretanto, concluiu que tal sistema é inoperante no espaço vazio, funcionando somente na atmosfera terrestre. Segundo outros especialistas, a MHD poderia explicar a ausência do estrondo produzido por UFOs quando alcançam velocidades supersônicas. Mas se o documento se detém longamente a propósito de teorias que explicam os aspectos físicos dos UFOs, justamente os que mais encabulam os cientistas e instituições acadêmicas que se lançam para analisá-los, pouca coisa é falada sobre outro aspecto grave da fenomenologia ufológica: as abduções.


Ameaça

Outro aspecto surpreendente do documento dá conta da possibilidade de que os UFOs ameacem a segurança dos países e cidadãos terrestres. Ainda que não tenham sido detectadas situações agressivas de seres extraterrestres a humanos na França, em outros países se deram casos de ataques e mortes de pessoas – especialmente aqui no Brasil.
Eis a razão de o documento ter o subtítulo Para o que devemos nos preparar? E o Cometa aponta algumas respostas, entre as quais a elaboração de estratégias definidas e concretas ante a ameaça que eventualmente os UFOs venham nos trazer no futuro. Nessa parte do dossiê o grupo francês vai além de muitos outros comitês já criados em todo o mundo para se considerar o assunto. E qualifica as possibilidades relativas à aproximação de ETs da Terra, classificando-as da seguinte forma:

– O que fazer no caso de aparições aleatórias de objetos voadores não identificados e a eventual vontade expressa dos extraterrestres em estabelecer um contato oficial e pacífico com os seres humanos? Como se deverá reagir nesse caso?

– Que atitude adotar no caso do descobrimento fortuito de uma base alienígena sob um ponto qualquer do território europeu, que represente uma ameaça ou não a segurança do planeta?

– Como devemos proceder no caso de suposta invasão de seres alienígenas, embora isso seja considerada uma hipótese muito pouco provável, tendo em conta o fato de que isso poderia ter acontecido há muito tempo?

– Qual seria a possibilidade de recebermos ataques localizados ou em massa, sobre pontos estratégicos ou não da Terra? Haveria manipulação ou desinformação deliberada, com vistas a desestabilizar outras nações?

Mas o Cometa não se limita apenas a descrever tais possibilidades. Ele tenta também apresentar soluções.
Em meio a essas recomendações, úteis e inéditas partindo de um órgão da envergadura do Cometa, o grupo também avalia fatos menos concretos e mais subjetivos quanto à origem dos UFOs, entre eles a possibilidade de existirem bases extraterrestres no cinturão de asteróides, entre Marte e Júpiter, ou ainda se os ETs teriam que fazer escalas na Lua para chegarem à Terra. Pode parecer utópico que discutam esses temas, mas um exame mais detalhado da questão mostra que não. Primeiramente, porque o cinturão de asteróides tem regularmente sido citado por abduzidos como local de possível proveniência de alguns de nossos visitantes.
Considera-se que alguns dos asteróides tenham tamanho e condições suficientes para abrigar bases extraterrestres, sem certos inconvenientes que planetas oferecem – entre eles alta gravidade. Por outro lado, escalas na Lua podem parecer ficção científica, mas não quando analisadas à luz da moderna Astronáutica. Se os extraterrestres que nos visitam vêm de lugares muito distantes, a Lua oferece condições especiais para um ponto de apoio estratégico. Além de ser remota aos olhos dos humanos, está suficientemente perto da Terra para servir de base.


Críticas aos Estados Unidos

Quanto à dura crítica que o Cometa faz à manipulação de informações sobre o Caso Roswell pelo governo norte-americano, a mesma recebeu forte apoio da comunidade ufológica internacional. O segredo e o obscurantismo que rodeiam este caso foram mantidos pelas autoridades dos EUA para conservar a superioridade tecnológica militar daquele sobre outros países. Além disso, o Cometa menciona o Comitê Robertson, criado pela CIA em dezembro de 1952, como uma forma de despojar o Fenômeno UFO de sua aura de mistério, minimizando suas conseqüências perante a sociedade.
Os franceses também acusam os EUA de criar, a partir de 1953, um arsenal repressivo impressionante contra os UFOs, ainda aparentemente em vigor. De fato, o governo norte-americano, através de dois decretos militares emitidos no início da Era Moderna dos Discos Voadores, buscou interditar a divulgação pública de fatos relativos aos UFOs. E ainda punia militares que divulgassem informações não autorizadas sobre o assunto.


Melhores casos estudados pelo Cometa

O Comitê de Estudos Avançados (Cometa), analisou uma grande quantidade de casos ufológicos considerados autênticos para chegar às conclusões que foram noticiadas e publicadas no Dossiê Cometa. A maioria dos registros foi investigada com metodologia científica apurada e rigorosa, por órgãos oficiais dedicados à investigação ufológica, incluindo o GEPAN e o SEPRA.
Alguns dos casos de testemunhos de pilotos e intervenções de naves alienígenas na superfície terrestre, examinados pelo Cometa (em ordem cronológica):

TANANARIVE, MADAGASCAR – Em 16 de agosto de 1954, Edmond Campagnac, oficial de artilharia na reserva e ex-chefe dos serviços técnicos da Air France em Madagascar viu, junto com centenas de pessoas, uma grande esfera verde movimentando-se a grande velocidade no céu, acompanhada de um objeto lenticular que emitia faíscas.

LAKEHEATH, INGLATERRA – Em 13 e 14 de agosto de 1956, numa base conjunta da Força Aérea Norte-Americana (USAF) e da Real Força Aérea Britânica (RAF), perto de Cambridge, os radares captaram um objeto aéreo desconhecido que acelerou de 3.200 à 6.400 km/h. A RAF enviou um avião Vennon para persegui-lo. O piloto estabeleceu contato visual com o objeto e apontou sua metralhadora para ele, mas o UFO mudou sua posição e começou a perseguir o avião, até que decidiu recuar.

ESTADOS UNIDOS – Em 17 de julho de 1957 o bombardeiro RB-47 realizava um treinamento na região centro-sul do país quando, próximo a Louisiana, a tripulação observou uma luz muito intensa dirigindo-se até o avião e logo desaparecendo no ar. Outros objetos foram vistos e captados por variados radares entre os Estados do Texas e Utah.

NANTES, FRANÇA – Entre Nantes e Poitiers, em 03 de março de 1976, o coronel Claude Bosc realizava um vôo de treinamento noturno em um avião T-33. Rapidamente, um objeto luminoso com velocidade vertiginosa se aproximou e tocou a asa do avião de Bosc. O radar não captou nada de anormal, mas outros aviadores também observaram a misteriosa luz.

TEERÃ, IRÃ – Em 18 e 19 setembro de 1976, um objeto cilíndrico foi observado pairando no ar, sobre a capital. Em suas extremidades piscavam luzes multicoloridas e um avião Phantom F-4 foi enviado para interceptá-lo. Mas um objeto brilhante saiu do UFO e dirigiu-se até o avião. Nesse momento o piloto tentou disparar um míssil, mas seus instrumentos deixaram de funcionar misteriosamente. O objeto então se aproximou até seis quilômetros do avião para, vendo sua paralisação, regressar ao interior da nave-mãe.

DIJON, FRANÇA – Em 07 de março de 1977: M. Giraud, pilotando um avião a jato Mirage 4, observou uma luz muito brilhante em rota de colisão com sua aeronave. O objeto estava à 1.500 m do avião e logo desapareceu à grande velocidade.

TRANS-EN-PROVÉNCE, FRANÇA – Em 08 de janeiro de 1981: Um homem que construía abrigo para uma pequena bomba d’água em seu jardim, viu descer do céu um objeto metálico de forma oval. Após alguns minutos parado no ar o UFO subiu novamente sem emitir qualquer ruído. A Guarda Nacional e depois o GEPAN examinaram e analisaram restos da vegetação, que se encontrava queimada no local onde supostamente o objeto pousou. O cientista Michel Bounias realizou análises e concluiu que a vegetação foi modificada por um potente campo eletromagnético de alta freqüência (microondas).

NANCY, FRANÇA – Em 21 de outubro de 1982: Um biólogo viu um misterioso objeto pousar sobre seu jardim e lá permanecer durante 20 minutos. Flutuava à um metro de altura, tinha forma ovóide e um metro de diâmetro. Seu aspecto era metálico e muito brilhante, com a parte superior verde-azulada. O UFO subiu na vertical e desapareceu. As extremidades das folhas de um arbusto ficaram desidratadas, dando a impressão de terem sido submetidas a um campo eletromagnético muito intenso.

RÚSSIA – Em 21 de março de 1990, na região de Pereslavl-Zalesski, a leste de Moscou, vários UFOs de 100 à 200 m de diâmetro foram perseguidos por aviões militares enquanto realizavam manobras à altíssima velocidade.

COULOMMIERS, FRANÇA – Em 28 de janeiro de 1994, o comandante Jean-Charles Duboc e seu co-piloto, realizando o vôo da Air France AF 3532, observaram um UFO de grandes dimensões em forma de campana e de cor marrom à 10.500 m de altitude. O objeto foi captado pelos radares.

BARILOCHE, ARGENTINA – Em 31 de julho de 1995: Um avião fazendo o vôo AR 674 da companhia Aerolíneas Argentinas vinha de Buenos Aires e se preparava para aterrissar na estância montanhosa quando de repente, surgiu um UFO. Enquanto o objeto estava na área houve um blecaute na cidade, incluindo o aeroporto.


Fonte: Ufo

CLIP DO DIA

O cantor, compositor e tecladista MICHAEL MCDONALD nasceu em 12 de fevereiro de 1952 em Saint Louis, Missouri.
Em 1974, uniu-se ao grupo The Doobie Brothers. Na turnê do disco "Stampede" em 1975, Johnston deixou o Doobie Brothers por causa de problemas de saúde. Jeff "Skunk" Baxter, que entrou um ano antes, sugeriu o tecladista Michael McDonald que mudou a cara da banda. No primeiro disco com Michael, "Takin' It to the Streets" de 1976, as canções "Keeps You Runnin’" e a faixa-título, compostas por ele, alcançaram um grande sucesso. O disco era uma mistura de soul, jazz e rock.
Foi nesse mesmo período que compôs "It Keeps You Runnin'".
Michael ganhou o Grammy de música do ano com "What a Fool Believes" em 1980.
Em 1982 o Doobie Brothers se dissolveu, mas ainda foi lançado o disco ao vivo "Farewell Tour".
Michael seguiu carreira solo e em 2003 recebeu uma estrela na Calçada da Fama de St. Louis (Missouri).

"Sweet Freedom" - Michael McDonald

domingo, março 23, 2008

22 de março: Dia Internacional da Água

22 de março: Dia Internacional da Água

A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução A/RES/47/193, de 22 de fevereiro de 1993, através da qual 22 de março de cada ano, a partir de 1993, seria declarado o "Dia Mundial das Águas".
Os oceanos, os mares, as geleiras, as neves, os lagos e os rios cobrem aproximadamente dois terços da superfície da Terra. Os cientistas calculam o seu volume total em 1,42 bilhões de km, cuja maior parte (95,1%) está composta pelas águas salgadas dos mares e oceanos.
Os 4,9% restantes constituem-se de água doce, distribuída entre as geleiras polares, que ocupam 97% desse precioso volume; e a água na forma líquida, disponível para o nosso uso, cujo volume é estimado em pouco mais de 2 milhões de km. Assim, 99,9% das águas de nosso planeta são águas salgadas ou permanentemente congeladas.
Atualmente, o ser humano utiliza 54% da água doce acessível dos rios, lagos e aqüíferos; se continuar aumentando a sua utilização no ritmo atual, dentro de 25 anos a humanidade absorverá 90% da água doce disponível no planeta, deixando apenas 10% para as outras espécies.
Mais da metade dos rios do mundo está totalmente poluída, provocando assoreamento e diminuição do seu volume, sendo que a sua extrema exploração provoca secas cada vez mais drásticas.


Fonte: Planeta Orgânico

sábado, março 22, 2008

O fenômeno FOO FIGHTER na Segunda Guerra Mundial

O fenômeno FOO FIGHTER na Segunda Guerra Mundial

Se você achou que iríamos falar sobre a banda de rock FOO FIGHTERS, você se enganou.
FOO FIGHTER (do francês "foo" - gíria para fogo e do inglês "fighter" - referência aos caças: "Caça de fogo") é um termo utilizado durante a Segunda Guerra Mundial para descrever o fenômeno onde uma ou mais esferas luminosas alaranjadas eram avistadas por pilotos perseguindo ou acompanhando seus aviões. Alguns pilotos aliados achavam que poderia ser uma espécie de arma psicológica dos alemães, que visava atordoar e confundir os pilotos.
Terminada a guerra, a hipótese de arma nazista foi descartada. Na verdade, os Foo fighters também importunavam os alemães. O assunto era tratado com tanta seriedade pela alto comando da Luftwaffe que em 1944 foi criada a "Base Especial nº 13" (Sonder Büro nº 13), um projeto secreto de investigações, que se ocultava sobre o nome de "Operação Uranus", e tinha o objetivo de recolher, avaliar e estudar os relatórios de observações dos pilotos sobre estranhos objetos voadores que apareciam perto dos aviões alemães. Supõe-se que os alemães começaram a ver estes estranhos objetos desde 1943, onde os relatórios começaram a chegar no Estado Maior Superior do Exército do Ar da Alemanha. A criação deste projeto de pesquisa secreto pelo alto comando militar alemão prova que os Foo fighters eram um mistério a ser desvendado também para os nazistas.
Principais relatos

- Um dos primeiros relatórios aconteceu em Outubro de 1943 quando US B-17s estavam voando sobre Schweinfurt, Alemanha. Durante os vôos de bombardeio, dúzias de discos pequenos e prateados apareceram repentinamente. Os discos tinham cerca de 2.5 cm de espessura e 10 cm em diâmetro. Um dos tripulantes viu um dos discos atingir a cauda de um dos aviões, mas não provocou nenhum efeito na aeronave.

- Um ano depois, nos céus de Sumatra um bombardeiro B-29 foi seguido por uma esfera vermelha pulsante. Ele ficava constantemente no estibordo da asa e acompanhava o bombardeiro a 337 km/h antes de virar para a direita e acelerar em alta velocidade em uma direção diferente. Há dezenas de relatórios de Foo Fighters de pilotos aliados, alemães e japoneses.


Teorias

Foram criadas várias teorias para o fenômeno, inclusive de supostas aparições extraterrestres. Um tipo de descarga elétrica das asas dos aviões tem sido sugerido como uma explicação. Outra teoria supõe que as esferas avistadas pelos pilotos eram
raios globulares, mas até hoje não foi encontrado nenhuma explicação satisfatória.
O cético cientista Donald Menzel acreditava que estes combatentes eram reflexos de luzes. Só que isso não pode ser levado em conta nos casos onde os Foo Fighters causaram efeitos físicos e tangíveis nos aviões. Eles continuam sendo um dos ÓVNIS mais intrigantes do Século XX.


Fonte: Wikipédia / Discovery Channel

quarta-feira, março 19, 2008

CLIP DO DIA

DOOBIE BROTHERS é uma banda estado-unidense de rock and roll formada em 1970 por Johnston, John Hartman e o baixista Greg Murph, logo substituído por Dave Shogren, todos da Califórnia. No ano seguinte lançaram o primeiro LP, já transformado em quinteto (com Trian Porter e o percussionista Mike Hossack) e chamando-se Doobie Brothers. O som que faziam era um country rock, com leve tendência para o gospel e com utilização de instrumentos de sopro. Em 1972, o LP Tolouse Street (que trazia o sucesso "Listen To The Music") ganhou o primeiro disco de ouro, que seria uma constante na carreira do conjunto daí em diante.
Em 1974, uniu-se ao grupo o guitarrista Jeff Baxter e, posteriormente, o tecladista Michael McDonald, este última acrescentando elementos da música soul. Em 1978, ganharam quatro prêmios Grammy. Mas, no ano seguinte, John Hartman, um dos fundadores do Doobie Brothers, abandonou o grupo, assim como o guitarrista Jeff Baxter.
A partir do LP One Step Closer, de 1980, a formação incluía: Pat Simmons (guitarra e vocais), Tiran Porter (baixo), Keith Knudsen (bateria), Michael McDonald (teclados), John McFee (guitarra e vocais), Cornelius Bumpus (saxofone, orgão e vocais) e Chet McCraken (bateria e percussão). Em 1982 foi anunciada a dissolução do grupo.
O retorno dos Doobie Brothers aconteceu em 1989, com o lançamento do disco Cycles pelo selo Capitol Records, que teve uma participação de McDonald na faixa "One Step Closer".
Em 1995, os Doobies foram eleitos para o Hall da Fama do Rock and Roll.

"What A Fool Believes" - Doobie Brothers

CHARGE DA SEMANA

A situação caótica do trânsito parece só piorar a cada dia.
De acordo com o governo de São Paulo, o trânsito lento na capital representa um prejuízo de cerca de R$ 4 bilhões por ano. São R$ 11 milhões por dia, só na capital paulista. Esse é um problema que parece estar longe de uma solução.
E a situação não é diferente no restante do país. As estimativas são alarmantes: os prejuízos causados por conta dos congestionamentos de trânsito no Recife chegam a R$ 39,4 milhões por ano.
É muito carro pra pouca rua!


Ricardo M. Freire

terça-feira, março 18, 2008

Quem é quem no universo

Quem é quem no universo

O universo é um conjunto de estrelas, planetas, galáxias e outros astros celestes inseridos no sistema espaço-temporal que obedecem às leis da física.
Esta definição, embora bastante vasta, é ainda incompleta frente aos avanços do conhecimento e da agregação cada vez maior de descobertas antes desconhecidas e que passam a ter comprovação científica.


Galáxias

Uma galáxia é um grande aglomerado de milhares de milhões de estrelas e outros objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.
Elas se reúnem em grupos e supergrupos e possuem várias formas.

São elas:

- Galáxias espirais

São assim denominadas devido à sua morfologia, quando vistas de "cima" apresentam uma clara estrutura em espiral em volta de um núcleo. Nos recenseamentos surgem como a tipologia mais comum.


- Galáxias em barra

É uma galáxia espiral com uma banda central de estrelas brilantes, que se estendem de um lado a outro da galáxia. Os braços espirais parecem sugir do final da "barra" mestre, e nas galáxias espirais parecem surgir do núcleo.


- Galáxias elipticas

São um tipo de galáxia que apresentam forma esférica ou elipsoidal, e não têm estrutura em forma de espiral.





- Galáxias irregulares

são um tipo de galáxia que apresentam uma estrutura morfológica desordenada ou caótica, ou seja, não possuem formas elípticas ou espirais, mas sim forma indefinida.

Ninguém sabe com precisão quantas galáxias existem no Universo, mas a nossa, a Via Láctea, é apenas uma entre milhares ou talvez milhões.
As galáxias em espiral tendem a possuir estrelas mais jovens e brilhantes, enquanto as galáxias elípticas, que são as mais comuns, contêm estrelas mais antigas.


Via Láctea

A Via Láctea é uma galáxia em espiral que se estende por 100 mil anos-luz de diâmetro e é onde está localizado o Sistema Solar da Terra. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos bilhões) e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada entre treze e vinte bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhões de anos.
A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o Sistema Solar da Terra. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos bilhões) e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada entre treze e vinte bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhões de anos.


Andrômeda

A galáxia de Andrômeda é muitas vezes descrita como a nossa galáxia gêmea, porque tem mais ou menos o mesmo tamanho, a mesma forma e idade.
NGC 224, Messier 31 ou M31, popularmente conhecida como Galáxia de Andrômeda é uma galáxia espiral localizada a cerca de dois milhões e novecentos mil anos-luz (0,889 megaparsecs) de distância.
É a maior galáxia do Grupo Local de galáxias, ao qual pertence a Via Láctea, onde se localiza o planeta Terra.


Grupo Local de Galáxias

O Grupo Local de Galáxias, onde se insere a nossa própria galáxia (Via Láctea) é constituído por um conjunto de, pelo menos, quarenta galáxias ligadas entre si pelo conjunto das suas forças gravíticas.


Estrelas

As estrelas são globos de plasma denso e super aquecido que são formadas de nuvens de poeira e de gás interestelar (principalmente o hidrogénio e hélio). Reações nucleares transformam hidrogénio em hélio e liberam energia em forma de calor e luz.
Só em nossa galáxia, a Via Láctea, estima-se que existam , além do Sol, em torno de 100 bilhões de outras estrelas.
Depois do Sol, a estrela mais próxima da Terra é a Próxima Centauri que fica a 40 trilhões de quilômetros, mas como não é possível observá-la a olho nu, pois é uma anã vermelha cujo brilho é bastante fraco, esse título fica com Alpha Centauri. Sua luz demora 4,2 anos no trajeto dessa estrela até nós.
Os astrônomos estimam que existam pelo menos 70 sextilhões de estrelas no universo conhecido. Em número fica 70 000 000 000 000 000 000 000.


Constelação

Uma Constelação é um grupo de estrelas que aparecem próximas no céu. Elas podem, na verdade, estar bastante distantes uma da outra, e não ter nenhuma relação.


São conhecidas 88 constelações, que podem ser classificadas em:

•Boreais – que são vistas apenas o hemisfério norte,
•Austrais – que são vistas apenas no hemisfério sul e
•Zodiacais - que são vistas na sua maioria nos dois hemisférios.


Sol

O Sol é a estrela central do nosso sistema planetário solar. Atualmente, sabe-se que em torno dele gravitam pelo menos 8 planetas, 3 planetas anões, 1600 asteróides, 138 satélites e um grande número de cometas. Sua massa é 333.000 vezes a da Terra e o seu volume 1.400.000 vezes. A distância do nosso planeta ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros (ou 1 Unidade Astronômica (UA) aproximadamente). A luz solar demora 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra.


Proxima Centauri

A estrela Proxima Centauri, ou simplesmente Próxima, localizada na constelação do Centauro é a estrela mais próxima do Sol. Foi descoberta em 1915 pelo astrônomo Robert Innes.
Sua distância ao Sol é de aproximadamente 4,2 anos-luz.



Sistema Solar

O Sistema Solar é constituído pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes que se encontram no seu campo gravítico, e que compreende os planetas, e uma miríade de outros objetos de menor dimensão entre os quais se contam os planetas anões e os corpos menores do Sistema Solar (asteróides e cometas).
O número de planetas extra-solares conhecidos em torno de estrelas próximas, segundo o California and Carnegie Extrasolar Planet Search, chega a 228. Apenas 25 sistemas solares de vários planetas foram registrados até hoje.


Planetas

Um planeta, conforme definido em 24 de agosto de 2006 pela União Astronômica Internacional, é um corpo celeste que gira numa órbita em torno de uma estrela, tem massa suficiente para que sua própria gravidade supere as forças de corpo rígido de modo que assuma uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica) e tenha limpado a vizinhança de sua órbita (de forma que praticamente não haja população local). Todos os planetas solares e praticamente todos os planetas extra-solares se incluem nestas definições.
Na última década foram já descobertos mais de 200 planetas extra-solares, provando que a ocorrência destes corpos é universal.
Até 2006, Plutão era contado como um planeta principal; mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável e até mesmo a de um outro objeto maior no Cinturão de Kuiper fez com que a UAI, em 24 de agosto, durante uma conferência da organização, decidisse considerá-lo como um "planeta-anão",juntamente com Éris e Ceres (este último localizado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter).


Planeta anão

Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbirio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desimpedida. Um exemplo é Ceres que, localizado na cintura de asteróides, possui o caminho de sua órbita repleto daqueles pequenos astros.
De momento conhecem-se três planetas anões no sistema solar, são eles: Plutão, Éris e Ceres.


Satélites naturais ou luas

m satélite natural ou lua ou ainda planeta secundário é um astro que circula em torno de um planeta principal, isto é, não orbita em torno de uma estrela. Por exemplo, a Lua é um satélite da Terra.
Porém, algumas luas são maiores que alguns planetas principais, como Ganímedes e Titã, satélites de Júpiter e Saturno, respectivamente, que são maiores que Mercúrio . Assim sendo estes satélites, se orbitassem o Sol, seriam mundos de pleno direito. Apesar disso, existem outros satélites que são muito menores e têm menos de 5 km de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter.
Nos dias de hoje com as sondas espaciais que exploraram todo o sistema solar, passou-se a conhecer um grande número de satélites a orbitar os planetas exteriores e conheceu-se de perto as grandes luas do sistema solar. Assim são conhecidas, até a data: uma na Terra, duas em Marte, 63 em Júpiter, 49 em Saturno, 27 em Urano e 13 em Netuno. De fato, Mercúrio e Vénus não têm satélites naturais. Um total de 158 satélites em todo o sistema solar.


Fontes: Discovery Channel / Wikipédia