A descoberta do novo planeta UB313 2003

A descoberta do novo planeta UB313 2003

Os cientistas norte-americanos anunciaram a descoberta de um novo planeta no Sistema Solar conhecido como UB313 2003, sendo o maior corpo celeste em órbita pelo Sol.
Ele ainda não conta com um nome oficial, mas tem gerado muita polêmica. É chamado provisoriamente de 2003 UB313, até que a União Astronômica Universal decida como será nomeado.
Foi visto pela primeira vez precisamente em 2003, mas só agora os cientistas confirmaram que se trata de um Planeta. Composto de pedra e gelo, encontra-se a uma distância do Sol quase 100 vezes superior à da Terra. Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são formados por rochas e Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, por gases.
O 2003 UB313 é o maior objeto encontrado no Sistema Solar desde 1846, quando Netuno foi descoberto pelo francês Urbain Le Verrier, o alemão Johann Galle e o inglês John Couch Adams.
Um grupo do Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha, conseguiu determinar o tamanho do UB313 2003. Ele tem cerca de 3 mil quilômetros de diâmetro, ou 700 quilômetros a mais do que Plutão.
Por fim, como Plutão, o 2003 UB313 está localizado no chamado Cinturão de Kuiper, uma área muito afastada do Sol repleta de pequenos corpos de gelo que estão em órbita do astro-rei.
Por conta de todas essas características, na visão de grande parte dos cientistas que estudam o assunto, o 2003 UB313 não poderia ser definido como um planeta, mas apenas como mais um corpo celeste encontrado no Cinturão de Kuiper – e o maior até o momento, já que há indícios de que ele supera Plutão em tamanho e tem entre 2.210 e 3.550 quilômetros de diâmetro.
O UB313 2003 dá uma volta ao redor do Sol a cada 560 anos e deve ficar, em média, 45 anos em cada um dos signos. Quanto mais longe um planeta está do Sol, mais tempo ele precisa para cruzar o Zodíaco. Plutão demora cerca de 240 anos e leva em média 20 anos em cada signo. No momento, o novo corpo celeste está no signo de Áries, no 21º grau. Um nome definitivo já foi sugerido à União Astronômica Mundial, mas só poderá ser aprovado quando o planeta for realmente aceito.
Portanto, é ainda muito cedo para que se faça qualquer afirmação sobre a natureza astrológica de 2003-UB313 como querer saber, por exemplo, qual o signo que ele poderia reger ou a que tipo de mito ele estaria associado. Uma certa demora é compreensível. A Astrologia se baseia em observações realizadas de acordo com a experiência que temos dos acontecimentos e das mediações simbólicas que criamos para interpretar esses eventos. Levou-se um tempo até que Urano, Netuno e Plutão – planetas descobertos após o séc XVIII – fossem incorporados com segurança pela comunidade astrológica.
Por outro lado, ainda que nada possa ser definitivamente concluído, são muitas as especulações e, os astrólogos, já vêm debatendo sobre a possível natureza deste novo planeta. Alguns arriscam que ele poderia reger o signo de Virgem, outros dizem que o signo poderia ser Touro.
Agora é esperar! A Astrologia é um conhecimento fascinante que, na medida em que o ser humano vai descobrindo e compreendendo melhor o Universo, também evolui e se transforma. Um novo capítulo desta história está sendo escrito!


Plutão não é mais planeta

Em 2006, membros da União Astronômica Internacional (UAI) reunidos em Praga, na República Tcheca, decidiram que Plutão não será mais definido como um planeta. O Sistema Solar agora fica com oito planetas: Mercúrio , Vênus , Terra , Marte , Júpiter , Saturno , Urano e Netuno .
Descoberto há 76 anos e com 2.300 km de diâmetro, Plutão é menor que a Terra (12.750 km) e até mesmo que a Lua (3.480 km).
Os mais de 2.500 especialistas de 75 países reconheceram, de forma unânime, que se cometeu um erro quando se deu a Plutão a categoria de planeta em 1930.
A definição desta quinta-feira preenche um vazio que existia no campo científico desde os tempos do astrônomo Nicolau Copérnico, que viveu entre 1473 e 1543. A nova definição contempla três grupos de astros: o primeiro com os oito planetas clássicos, o segundo com os asteróides, e o terceiro com Plutão e o corpo celeste UB313.
Além da astronomia, a astrologia também tem grande interesse nos planetas, já que, para os profissionais desta área, signos zodiacais são regidos por esses astros. Com a polêmica em torno de Plutão, muitas pessoas se perguntaram se haveria interferência nos seus signos .


Fontes: Vírgula / Inovação Tecnológica / O Globo