sexta-feira, março 28, 2008

DOSSIÊ COMETA: o fim do acobertamento Ufológico

DOSSIÊ COMETA: o fim do acobertamento Ufológico

A mais importante notícia científica do começo deste século a respeito dos UFOs está gerando uma verdadeira polêmica mundial sem precedentes, entre exclamações de júbilo, elogios, surpresa e perplexidade. Trata-se do documento Os UFOs e a Defesa, expedido por um grupo de militares, cientistas e notáveis franceses conhecido como Comité d’Études Avancés (Comitê de Estudos Avançados), ou Cometa. Embora não seja um documento assinado ou chancelado pelo governo francês de forma oficial, pela primeira vez em todo o mundo um órgão de tal envergadura admite que os UFOs possam ser uma manifestação material, inteligente e de origem extraterrestre.
O documento foi entregue no dia 13 de julho de 1999 ao presidente Jacques Chirac e ao seu primeiro ministro Lionel Jospin. Inédito neste tipo de situação, a nota circulou por três dias entre prestigiosas autoridades e depois, em 16 de julho, foi publicada na íntegra em edição especial da Revista VSD, uma espécie de revista Veja francesa.
O Groupe d’Étude des Phénomènes Aérospatiaux Non-Identifiés (GEPAN) foi erigido pelo então ministro da Defesa francês Maurice Gallo, há duas décadas e meia, para investigar ocorrências de UFOs em seu país. Funcionando dentro da estrutura do Centro Nacional de Pesquisas Espaciais (CNES), a entidade existe até hoje.
Com 90 páginas, o documento sugere fortemente que se estabeleçam ações imediatas e concretas para conhecermos a fundo a natureza e origem dos discos voadores, que são reconhecidos como de procedência extraterrestre pelo Cometa. Entre seus membros estão antigos auditores militares do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional (IHEDN) e vários cientistas, alguns do próprio CNES.
O Cometa é presidido pelo general do Exército do Ar Denis Letty e conta, entre seus colaboradores mais ilustres, com o físico Jean-Jacques Vélasco, diretor do que está sendo considerada a versão atual do GEPAN, o Service d’Expertise des Phénomènes de Rentrées Atmosphériques (Serviço de Análise de Fenômenos de Reentradas Atmosféricas, SEPRA). Vélasco tem bom relacionamento com a comunidade ufológica, participando de congressos em que entusiastas apresentam suas teses sobre a origem extraterrestre dos UFOs.
O dossiê está dividido em três partes. A primeira é dedicada aos casos ufológicos franceses e estrangeiros. A segunda descreve como funciona a investigação ufológica na França e em outros países, além de mencionar explicações científicas para o fenômeno. E a terceira – muito polêmica – discorre sobre as medidas que o Ministério da Defesa francês deve tomar quando considerar os relatos de pilotos civis e militares, e suas conseqüências.


Influência alienígena

Um dos muitos pontos interessantes do material é a menção da possível influência dos extraterrestres sobre as civilizações que habitaram a Terra no passado, sintetizado na referência as “...máquinas voadoras que Ezequiel descreveu longamente, a guerra aérea do Ramayana, a epopéia de Gilgamesh, os Elohin do Gênesis...”, entre outros trechos do documento. O dossiê é um duro golpe contra os céticos, pois afirma com certeza a origem extraterrestre dos UFOs e sua realidade física, indicando que estão sob controle de seres inteligentes que não pertencem ao nosso planeta. Por sua vez, representa um revés às teorias psicossociais que tentam explicar o fenômeno ufológico dentro de um contexto que o Cometa considera reducionista.


Recomendações vitais

O dossiê é uma fonte inesgotável de informação, surpresa e estupefação. Seus autores convidam as autoridades francesas e estrangeiras – especialmente as dos Estados Unidos – a atuarem em forma de cooperação, preparando a Humanidade para um possível contato com uma civilização mais avançada que a nossa, entre as muitas que estão nos visitando. Tais conclusões e recomendações não deixaram indiferente à comunidade ufológica internacional. Muitos a bradam como uma nova bandeira de luta, em estímulo aos governos indecisos ou neutros quanto à questão ufológica.


Tecnologia

De qualquer forma, o ponto alto do documento são algumas hipóteses revolucionárias apresentadas como tentativa de se explicar o Fenômeno UFO. Algumas são avançadas teorias sobre seu modo de propulsão, entre as quais um sistema de locomoção avançado baseado no princípio da magnetohidrodinâmica (MHD). Tal sistema permitiria a um objeto movimentar-se pela atmosfera gerando um campo magnético ao seu redor, e estaria sendo desenvolvido em vários países, como os Estados Unidos e Japão. O físico e ufólogo francês Jean-Pierre Petit é um dos que mais se dedicou ao estudo des sa forma de propulsão.
Entretanto, concluiu que tal sistema é inoperante no espaço vazio, funcionando somente na atmosfera terrestre. Segundo outros especialistas, a MHD poderia explicar a ausência do estrondo produzido por UFOs quando alcançam velocidades supersônicas. Mas se o documento se detém longamente a propósito de teorias que explicam os aspectos físicos dos UFOs, justamente os que mais encabulam os cientistas e instituições acadêmicas que se lançam para analisá-los, pouca coisa é falada sobre outro aspecto grave da fenomenologia ufológica: as abduções.


Ameaça

Outro aspecto surpreendente do documento dá conta da possibilidade de que os UFOs ameacem a segurança dos países e cidadãos terrestres. Ainda que não tenham sido detectadas situações agressivas de seres extraterrestres a humanos na França, em outros países se deram casos de ataques e mortes de pessoas – especialmente aqui no Brasil.
Eis a razão de o documento ter o subtítulo Para o que devemos nos preparar? E o Cometa aponta algumas respostas, entre as quais a elaboração de estratégias definidas e concretas ante a ameaça que eventualmente os UFOs venham nos trazer no futuro. Nessa parte do dossiê o grupo francês vai além de muitos outros comitês já criados em todo o mundo para se considerar o assunto. E qualifica as possibilidades relativas à aproximação de ETs da Terra, classificando-as da seguinte forma:

– O que fazer no caso de aparições aleatórias de objetos voadores não identificados e a eventual vontade expressa dos extraterrestres em estabelecer um contato oficial e pacífico com os seres humanos? Como se deverá reagir nesse caso?

– Que atitude adotar no caso do descobrimento fortuito de uma base alienígena sob um ponto qualquer do território europeu, que represente uma ameaça ou não a segurança do planeta?

– Como devemos proceder no caso de suposta invasão de seres alienígenas, embora isso seja considerada uma hipótese muito pouco provável, tendo em conta o fato de que isso poderia ter acontecido há muito tempo?

– Qual seria a possibilidade de recebermos ataques localizados ou em massa, sobre pontos estratégicos ou não da Terra? Haveria manipulação ou desinformação deliberada, com vistas a desestabilizar outras nações?

Mas o Cometa não se limita apenas a descrever tais possibilidades. Ele tenta também apresentar soluções.
Em meio a essas recomendações, úteis e inéditas partindo de um órgão da envergadura do Cometa, o grupo também avalia fatos menos concretos e mais subjetivos quanto à origem dos UFOs, entre eles a possibilidade de existirem bases extraterrestres no cinturão de asteróides, entre Marte e Júpiter, ou ainda se os ETs teriam que fazer escalas na Lua para chegarem à Terra. Pode parecer utópico que discutam esses temas, mas um exame mais detalhado da questão mostra que não. Primeiramente, porque o cinturão de asteróides tem regularmente sido citado por abduzidos como local de possível proveniência de alguns de nossos visitantes.
Considera-se que alguns dos asteróides tenham tamanho e condições suficientes para abrigar bases extraterrestres, sem certos inconvenientes que planetas oferecem – entre eles alta gravidade. Por outro lado, escalas na Lua podem parecer ficção científica, mas não quando analisadas à luz da moderna Astronáutica. Se os extraterrestres que nos visitam vêm de lugares muito distantes, a Lua oferece condições especiais para um ponto de apoio estratégico. Além de ser remota aos olhos dos humanos, está suficientemente perto da Terra para servir de base.


Críticas aos Estados Unidos

Quanto à dura crítica que o Cometa faz à manipulação de informações sobre o Caso Roswell pelo governo norte-americano, a mesma recebeu forte apoio da comunidade ufológica internacional. O segredo e o obscurantismo que rodeiam este caso foram mantidos pelas autoridades dos EUA para conservar a superioridade tecnológica militar daquele sobre outros países. Além disso, o Cometa menciona o Comitê Robertson, criado pela CIA em dezembro de 1952, como uma forma de despojar o Fenômeno UFO de sua aura de mistério, minimizando suas conseqüências perante a sociedade.
Os franceses também acusam os EUA de criar, a partir de 1953, um arsenal repressivo impressionante contra os UFOs, ainda aparentemente em vigor. De fato, o governo norte-americano, através de dois decretos militares emitidos no início da Era Moderna dos Discos Voadores, buscou interditar a divulgação pública de fatos relativos aos UFOs. E ainda punia militares que divulgassem informações não autorizadas sobre o assunto.


Melhores casos estudados pelo Cometa

O Comitê de Estudos Avançados (Cometa), analisou uma grande quantidade de casos ufológicos considerados autênticos para chegar às conclusões que foram noticiadas e publicadas no Dossiê Cometa. A maioria dos registros foi investigada com metodologia científica apurada e rigorosa, por órgãos oficiais dedicados à investigação ufológica, incluindo o GEPAN e o SEPRA.
Alguns dos casos de testemunhos de pilotos e intervenções de naves alienígenas na superfície terrestre, examinados pelo Cometa (em ordem cronológica):

TANANARIVE, MADAGASCAR – Em 16 de agosto de 1954, Edmond Campagnac, oficial de artilharia na reserva e ex-chefe dos serviços técnicos da Air France em Madagascar viu, junto com centenas de pessoas, uma grande esfera verde movimentando-se a grande velocidade no céu, acompanhada de um objeto lenticular que emitia faíscas.

LAKEHEATH, INGLATERRA – Em 13 e 14 de agosto de 1956, numa base conjunta da Força Aérea Norte-Americana (USAF) e da Real Força Aérea Britânica (RAF), perto de Cambridge, os radares captaram um objeto aéreo desconhecido que acelerou de 3.200 à 6.400 km/h. A RAF enviou um avião Vennon para persegui-lo. O piloto estabeleceu contato visual com o objeto e apontou sua metralhadora para ele, mas o UFO mudou sua posição e começou a perseguir o avião, até que decidiu recuar.

ESTADOS UNIDOS – Em 17 de julho de 1957 o bombardeiro RB-47 realizava um treinamento na região centro-sul do país quando, próximo a Louisiana, a tripulação observou uma luz muito intensa dirigindo-se até o avião e logo desaparecendo no ar. Outros objetos foram vistos e captados por variados radares entre os Estados do Texas e Utah.

NANTES, FRANÇA – Entre Nantes e Poitiers, em 03 de março de 1976, o coronel Claude Bosc realizava um vôo de treinamento noturno em um avião T-33. Rapidamente, um objeto luminoso com velocidade vertiginosa se aproximou e tocou a asa do avião de Bosc. O radar não captou nada de anormal, mas outros aviadores também observaram a misteriosa luz.

TEERÃ, IRÃ – Em 18 e 19 setembro de 1976, um objeto cilíndrico foi observado pairando no ar, sobre a capital. Em suas extremidades piscavam luzes multicoloridas e um avião Phantom F-4 foi enviado para interceptá-lo. Mas um objeto brilhante saiu do UFO e dirigiu-se até o avião. Nesse momento o piloto tentou disparar um míssil, mas seus instrumentos deixaram de funcionar misteriosamente. O objeto então se aproximou até seis quilômetros do avião para, vendo sua paralisação, regressar ao interior da nave-mãe.

DIJON, FRANÇA – Em 07 de março de 1977: M. Giraud, pilotando um avião a jato Mirage 4, observou uma luz muito brilhante em rota de colisão com sua aeronave. O objeto estava à 1.500 m do avião e logo desapareceu à grande velocidade.

TRANS-EN-PROVÉNCE, FRANÇA – Em 08 de janeiro de 1981: Um homem que construía abrigo para uma pequena bomba d’água em seu jardim, viu descer do céu um objeto metálico de forma oval. Após alguns minutos parado no ar o UFO subiu novamente sem emitir qualquer ruído. A Guarda Nacional e depois o GEPAN examinaram e analisaram restos da vegetação, que se encontrava queimada no local onde supostamente o objeto pousou. O cientista Michel Bounias realizou análises e concluiu que a vegetação foi modificada por um potente campo eletromagnético de alta freqüência (microondas).

NANCY, FRANÇA – Em 21 de outubro de 1982: Um biólogo viu um misterioso objeto pousar sobre seu jardim e lá permanecer durante 20 minutos. Flutuava à um metro de altura, tinha forma ovóide e um metro de diâmetro. Seu aspecto era metálico e muito brilhante, com a parte superior verde-azulada. O UFO subiu na vertical e desapareceu. As extremidades das folhas de um arbusto ficaram desidratadas, dando a impressão de terem sido submetidas a um campo eletromagnético muito intenso.

RÚSSIA – Em 21 de março de 1990, na região de Pereslavl-Zalesski, a leste de Moscou, vários UFOs de 100 à 200 m de diâmetro foram perseguidos por aviões militares enquanto realizavam manobras à altíssima velocidade.

COULOMMIERS, FRANÇA – Em 28 de janeiro de 1994, o comandante Jean-Charles Duboc e seu co-piloto, realizando o vôo da Air France AF 3532, observaram um UFO de grandes dimensões em forma de campana e de cor marrom à 10.500 m de altitude. O objeto foi captado pelos radares.

BARILOCHE, ARGENTINA – Em 31 de julho de 1995: Um avião fazendo o vôo AR 674 da companhia Aerolíneas Argentinas vinha de Buenos Aires e se preparava para aterrissar na estância montanhosa quando de repente, surgiu um UFO. Enquanto o objeto estava na área houve um blecaute na cidade, incluindo o aeroporto.


Fonte: Ufo

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