sexta-feira, março 07, 2008

O adeus a JEFF HEALEY

O adeus a JEFF HEALEY

O guitarrista canadense JEFF HEALEY faleceu no dia 2 deste mês, vítima de um câncer contra o qual batalhava há tempos.
Healey tinha apenas 41 anos, e seu mais recente disco, "Among Friends", será lançado esta semana.
O músico perdeu sua visão ainda bebê, graças a um raro tipo de câncer denominado retinoblastoma, e com apenas três anos de idade começou a tocar guitarra. Por ser cego, desenvolveu um estilo peculiar de tocar, com a guitarra apoiada em seu colo.
Com sua JEFF HEALEY BAND, gravou discos de enorme sucesso, que chegaram a ser indicados ao Grammy. Tocou e gravou ainda com artistas de renome, como B.B. KING, STEVIE RAY VAUGHAN, GEORGE HARRISON, MARK KNOPFLER e IAN GILLAN, entre muitos outros.
O álbum "See the light" da Jeff Healey Band, indicado ao Grammy em 1988, vendeu mais de um milhão de cópias nos Estados Unidos.
"Jeff era um músico fascinante de se assistir, porque tocava a guitarra - segundo os parâmetros convencionais - estranhamente, colocando-a encostada sobre seu colo", disse seu empresário Richard Flohil ao canal CTV. "Porém, era um músico virtuoso."

Sem sombra de dúvidas, Jeff Healey foi uma perda inestimável para a música.


Fontes: G1 / Whiplash

Você sabia?

Você sabia que os oceanos oferecem 99% do espaço onde a vida pode se desenvolver na Terra?

O oceano profundo, imerso na escuridão, ocupa 85% dos mares, formando um dos maiores e mais desconhecidos habitats do planeta.
As estimativas atuais do número de espécies a serem descobertas variam entre dez e trinta milhões.
No livro The Deep, Craig M. Young, do Oregon Institute of Marine Biology, escreve que a diversidade biológica no leito do oceano "pode exceder aquela da Floresta Amazônica e da Grande Barreira de Corais juntas".
Mas apesar das imagens reveladoras e surpreendentes da publicação, apenas 5% do leito do oceano já foram mapeados com algum detalhe, o que deixa muito trabalho para a próxima geração de exploradores marinhos. No fundo do oceano, a 4000 metros, onde a luz do sol não desce e a temperatura média é de 2 graus, vicejam estranhas espécies de peixes escuros e de aspecto horroroso aos olhos humanos, que facinam porém os cientistas por sua adaptação a vida sob pressões praticamente insuportáveis, pouco alimento e reprodução difícil. São os peixes abissais, formas de vida extremamente peculiares.Alguns tem boca e estômago capazes de engolir e digerir presas com o dobro do seu tamanho. Nas condições do que seja talvez o mais inóspito dos ambientes, por sinal o maior habitat do mundo, muitos desses peixes desenvolveram sistemas organicos destinados a iluminar as trevas e atrair as presas: possuem luzes no próprio corpo, que acendem e apagam como lanternas quando necessário.


Fonte: BBC / Geocities

IMAGEM ESPETACULAR !!!!!

Esta gigantesca cratera trata-se de uma mina de diamantes na Sibéria.
A mina de Mirny detém o título de maior mina de diamantes do mundo, com uma profundidade de 525 metros, e diâmetro de 1200.
Pelo que se sabe, é proibido sobrevoar a mina por aeronaves, já que alguns helicópteros já foram sugados pelo buraco.
Caminhões imensos eram usados durante a época de trabalho de exploração desta mina.
A temperatura do inverno em Mirny, uma cidade logo abaixo do Círculo Polar Ártico, é em média de -40º Celsius.
A cidade foi fundada em 1955 quando geologistas vieram para explorar a substancial riqueza meneral da área. Consequentemente, a principal atração de Mirny é este buraco de 1,5 Km de largura e 500 metros de profundidade, que hoje não passa de uma mina abandonada de diamantes.
A cidade é estritamente fora dos limites para estranhos sem uma permissão especial das autoridades, todo e qualquer estranho é considerado suspeito.
Para se ter uma real idéia sobre as dimensões da mina, observe na foto abaixo o detalhe de um destes imensos caminhões circulando na obra, marcado por um círculo vermelho.


Fonte: Arquitectura / Sugestão: Patrícia Fagundes

CLIP DO DIA

O DEPECHE MODE é a mais duradoura e bem sucedida banda que emergiu da era New Romantic e New Wave. Um dos grupos precursores do synth pop, o Depeche Mode é um dos maiores e mais importantes representantes da música eletrônica, ao lado de Pet Shop Boys, Erasure, New Order e Kraftwerk. Este movimento musical inglês no início dos anos 80 foi considerado como uma tentativa britânica de responder à influência dos alemães pioneiros da música eletrônica, o Kraftwerk, cujo som e imagem eram imitados por parte dessas bandas.
O Depeche Mode é formado por David Gahan (vocalista), Martin L. Gore (tecladista, guitarrista, vocalista e compositor a partir de 81), Andrew Fletcher (tecladista) e Vince Clarke (tecladista e compositor de 80 a 81). Vince Clarke deixou a banda após o lançamento do álbum de estréia em 1981. Ele foi substituído por Alan Wilder, membro de 82 a 95. Após a saída de Wilder, o Depeche Mode continuou a carreira como um trio.
Seus maiores destaques musicais é um forte clima depressivo, romântico e épico, entre arranjos muito diferentes que resultam em uma sonoridade única. Também é reconhecido em parte por suas técnicas de gravação e o inovador uso de samplers.
Em 2006, era estimado que a banda já havia vendido mais de 91 milhões de cópias em todo o mundo (35 milhões de singles / 56 milhões de álbuns).

"Enjoy The Silence" - Depeche Mode

quinta-feira, março 06, 2008

O atual estado de saúde de EDDIE VAN HALEN

O atual estado de saúde de EDDIE VAN HALEN

Segundo um porta-voz da empresa que promove a turnê da banda Van Halen, o guitarrista Eddie Van Halen está passando por testes devido a um problema médico não revelado, o que fez com que sua banda, o Van Halen, remarcasse quatro shows nos Estados Unidos.
Eddie Van Halen não mencionou o seu problema atual. De acordo com seu médico, Eddie vai passar por uma bateria de amplos testes médicos para determinar um diagnóstico acurado e os procedimentos médicos recomendados.
Só pra lembrar, Eddie esteve internado em uma clínica de reabilitação no início de 2007 por causa de seus problemas com o álcool, e em 2002 o guitarrista venceu uma luta contra um câncer na língua.


Turnê 2007/2008

A atual turnê americana da banda que começou ano passado no mês de setembro vai muito bem. Shows lotados e pode-se conferir inúmeras revistas com os integrantes ou a banda em destaque nas capas.
A turnê do Van Halen foi considerada a 4ª mais lucrativa de 2007, perdendo apenas para mega-bandas como o THE POLICE, que ainda sim fez uma turnê mundial.
Enquanto os fãs americanos se vangloriam da turnê americana, o restante dos fãs espalhados por todo o mundo ficam na torcida e na reza por uma turnê mundial.
O Van Halen nas capas de revistas (2007/2008):

GUITAR WORLD
Edição de março de 2008 trazendo a primeira entrevista com Eddie Van Halen e seu filho, atual baixista do Van Halen, Wolfgang Van Halen







GUITAR EDGE

Edição anual de 2008 apresentando matéria exclusiva sobre o 30º aniversário do álbum VAN HALEN (1978), “o álbum que chocou o mundo”.






MODERN DRUMMER

Edição de março de 2008 apresentando entrevista exclusiva com o baterista Alex Van Halen.







GUITAR WORLD

Edição de setembro de 2007 apresentando a história de Eddie Van Halen e uma entrevista com o guitarrista falando sobre seu novo amplificador Fender.





GUITAR WORLD

Edição de março de 2007 com CD-ROM contendo um vídeo de 18 minutos apresentando Eddie Van Halen que fala sobre a réplica de sua guitarra FRANKENTRAT.





GUITAR WORLD

Edição de março de 2008 que vem trazendo um CD-ROM tributo a Eddie Van Halen e seu amplificador 5150 III.






O vídeo contém:

• Entrevista com Eddie Van Halen (Abril 2007)
• Solo de guitarra de Eddie Van Halen ao vivo em Largo, MD (Outubro 1982)
• Eddie tocando no Estúdio 5150 (Abril 2007)
• Slash, Zakk Wylde, Vinnie Paul, Mike Ulrich, Mark Morton e o produtor do Van Halen Glenn Ballard, falam sobre Eddie Van Halen


Ricardo M. Freire

CLIP DO DIA

O KOOL & THE GANG é um grupo americano de grande sucesso formado na cidade de Jersey City no estado americano de Nova Jersey em 1964. Eles passaram por várias fases musicais em sua carreira, começaram com um som Jazz puristas, em seguida se tornou praticantes de R&B e funk, até que chegar a Disco Music.
Formado em 1964 pelos irmãos Robert Bell (conhecido como Kool) e Ronald Bell"Khalis Bayyan" que chamaram para completar a equipe mais cinco amigos do ensino médio e lançando o álbum de estreia denominado Kool & The Gang em 1969 com o passar do tempo foram deixando um pouco de lado o jazz, para assumir uma caracteristica mais Funk e R&B. Em 1975 eles lançam o album Spirit Of The Boogie que é ate hoje o disco mais aclamado pela critica e pelos fãs.
Em 1978 o vocalista James "JT" Taylor juntou-se a banda que em 1979 lança o disco Ladies Night e no ano seguinte o disco Celebration, que até hoje é o album que mais vendeu em toda a carreira da banda. Celebrate traz os Hits "Celebration" e "Jones Vs Jones" abrindo o LP. A banda continuou lançando discos e hits nos anos 80 como "Get Down On It", "Joanna", "Misled", "Fresh" e "Cherish". Em 1987 James "JT" Taylor sai da banda e somente em 2006 se reuniu novamente com a banda lançando o disco chamado Still Kool, no ano de 2007.

"Joanna" - Kool And The Gang

CHARGE DA SEMANA

Não resta a menor dúvida que a política brasileira está totalmente desacreditada. Desvios de verbas, CPIs que terminam em pizza, cartão corporativo, corrupção, esquemas eleitorais, assassinatos e por aí vai...
Em resumo, a política no Brasil virou sinônimo de sujeira.


Ricardo M. Freire

terça-feira, março 04, 2008

Confirmada a armação na Copa de 78

Confirmada a armação na Copa de 78

O colombiano Fernando Rodríguez Mondragón identificou o falecido vice-almirante argentino Carlos Lacoste como um dos autores do suposto suborno para que a seleção de futebol do Peru perdesse de 6x0 para a Argentina na Copa de 78. Em uma longa entrevista telefônica a Terra Magazine Latinoamérica, Rodríguez Mondragón apontou o goleiro argentino Carlos Quiroga e o atacante Juan José Muñante como um dos quatro jogadores daquela seleção peruana beneficiados com os supostos subornos, de acordo com suas provas.
Rodríguez Mondragón assegurou que os outros dois foram "um defensor e um volante que também eram chaves na equipe". E acrescentou que "na realidade, todos os jogadores dessa seleção receberam extras" por parte da Federação Peruana de Futebol (FPF), que também recebeu sua parte do suborno.
O acordo, segundo Rodríguez Mondragó, realizou-se na sede da FPF em Lima, no bairro de Miraflores, dois dias antes da partida, que foi disputada em 27 de junho de 1978 em Rosário, Argentina, e cujo resultado permitiu à seleção anfitriã superar o Brasil por diferença de um gol e avançar à final do Mundial.
Rodríguez Mondrágon esclareceu que o Cartel de Cali, que era dirigido por seu tio e seu pai, os irmãos Miguel e Giberto Rodríguez Orejuela, não deu dinheiro para o pagamento desse suborno, como reproduziram algumas matérias da imprensa após sua entrevista à Rádio Caracol, da Colômbia, na terça passada.
Essa entrevista gerou há alguns dias novos desmentidos de jogadores peruanos e argentinos sobre um suposto acordo nesta partida, um dos maiores escândalos na história dos Mundiais, e cujo resultado foi fundamental para que a Argentina ganhasse sua primeira Copa do Mundo, já que, logo em seguida, venceu a final contra a Holanda por 3 a 1 na prorrogação.
"Há um erro de interpretação da entrevista que dei à Caracol. O Cartel não pôs dinheiro para subornar o Peru", disse Rodriguez Mondragón, que esclareceu que seu tio influenciou para que funcionários da ditadura militar argentina pudessem se reunir com dirigentes da Federação Peruana na sede do bairro de Miraflores.
Da reunião, disse Mondragón, participaram pelo menos "o presidente e o tesoureiro da Federação Peruana" da época e, do lado argentino, Lacoste, "um sócio dele, também militar" e uma terceira pessoa "representando a Associação de Futebol Argentino (AFA)".
A Federação Peruana tinha como presidente outro vice-almirante, Augusto Gálvez Velarde. Lacoste foi o "homem forte" do Mundial de 1978 na função de vice-presidente da Ente Autárquico Mundial 78 (EAM 78). Foi ministro de Ação Social e inclusive presidente argentino provisório, em dezembro de 1981, durante a ditadura militar que assolou o país entre 1976 e 1983.
Lacoste foi também vice-presidente da Confederação Sul-americana de Futebol e, entre 1980 e 1984, da própria Fifa, impulsionado pelo seu então presidente, o brasileiro João Havelange, que anos mais tarde o defendeu diante da justiça Argentina, ao declarar que ele havia lhe emprestado dinheiro para que pudesse adquirir um imóvel no luxuoso balneário uruguaio de Punta del Este.
Quando consultado sobre se Lacoste compartilhava outros negócios com o Cartel de Cali, Mondragón respondeu: "Um sítio que meu tio comprou na Argentina foi recomendada por este almirante. Esse sítio existe, há fotos, e se chama Villa Cometa".
"O nome" - prossegue Rodríguez Mondragón - "foi colocado por Carlos Quieto, que ganhava todas as 'cometas' (comissões ilegais) com os passes (de jogadores) do América de Cali", controlado pelos irmãos Rodríguez Orejuela. Quieto, segundo Mondragón, foi quem chamou inicialmente Miguel Rodríguez Orejuela para que fizesse a ligação da Argentina com a Federação peruana, cujos dirigentes conhecia de negócios no futebol.
"O empresário Carlos Quieto telefonou para o meu tio e pediu que o ajudasse a contatar o presidente da Federação Peruana, para que recebesse uns emissários mandados pelo governo argentino e pela AFA", contou, assegurando: dará os nomes de todos os participantes da reunião em seu segundo livro de revelações sobre o Cartel de Cali, que será lançado em janeiro próximo, com o título "El hijo del Ajedrecista 2" ("O filho do enxadrista 2").
"Para não criar especulações, no livro estarão os nomes e telefones dessas pessoas que estavam na agenda de meu tio. Meu tio depois se deu conta de que ele tinha sido usado. No último ano antes de ser extraditado, ele me disse: 'me julgaram, porque me usaram'. Tenho os detalhes porque meu tio guardava com muito zelo suas coisas. O nome de Lacoste é aquele que vai aparecer no livro. As boas ações do meu tio logo foram retribuídas com alguns jogadores argentinos que chegaram ao América", relatou.
A Federação Peruana, segundo conta, decidiu mandar quatro jogadores "de experiência e liderança" que facilitaram a derrota, "e, enfim, pagou-lhes como recompensa por terem chegado a essa fase um extra de US$ 50 mil dólares para cada um. Tenho o montante do que se deu a cada jogador", afirma.
Miguel Rodríguez Orejuela, segundo seu sobrinho, não participou da reunião de Lima, mas obteve todos os detalhes do próprio Quieto e de outros contatos do futebol.
Rodríguiez Mondragón afirmou que, depois de ver o vídeo da partida junto com dois especialistas do futebol colombiano, cujos nomes não citou, advertiu que o atacante peruano Muñante mandou uma bola na trave ainda no começo da partida, "mas que na realidade quis jogar para fora", porque nessa jogada "era mais difícil errar do que fazer o gol".
Quando indagado sobre o zagueiro Rodulfo Manzo, historicamente suspeito, Rodríguez Mondragón respondeu que "quando um meio-de-campo vai para trás, o outro também", e se negou a responder se acusava então o capitão da equipe, Héctor Chumpitaz.
Rodríguez Mondragón considera que os jogadores argentinos jogaram sem saber nada do acerto e que bem poderiam ter feito os quatro gols que precisavam para chegar à final ainda sem o acerto como o que foi feito pela ditadura e que, segundo ele, incluiu uma doação de trigo ao governo do Peru.
Durante a entrevista, Rodríguez Mondragón lembrou que seu tio e seu pai controlaram durante anos o futebol colombiano e compraram numerosas arbitragens. Mas sua equipe, o América de Cali, jamais conseguiu ganhar a Copa Libertadores porque João Havelange, presidente da Fifa, não queria que vencesse um clube vinculado ao narcotráfico. "O que eu conto são coisas que eu mesmo vivi. E com provas", assegurou Rodriguez Mondragón.


Rivelino diz que a Copa de 78 é "uma mancha no futebol"

O tricampeão mundial Roberto Rivelino define a Copa de 1978 com palavras turbinadas: "É uma mancha no futebol mundial". O craque vestiu a camisa da Seleção Brasileira em 1978 e, desde aquele ano, está certo de que o jogo Argentina 6 x 0 Peru foi melado por uma trapaça de bastidores.
Para Rivelino, agora é tarde para agir.
"Depois de 30 anos, já acabou, mexer é besteira. Vai mudar o quê? Mas é uma vergonha, misturar futebol e política não dá certo", diz Rivelino.


Fonte: Terra Magazine


Obs.: É por essas e por outras, que não acompanho mais o futebol. Sem contar ainda com o processo sobre o atual e maior escândalo de corrupção e manipulação de resultados no futebol italiano.
No Brasil, a "máfia da arbitragem" está solta e as investigações estão sendo feitas. São inúmeros os esquemas já vistos no Campeonato Brasileiro desde os primórdios de sua edição. E tudo terminará em pizza, é claro...
E quem nos garante que outros resultados de Copas do Mundo também não foram armados? E quanto a Copa de 98, com o caso de Ronaldo?
Ainda não engoli o penta-campeonato brasileiro na Copa de 2002, que na minha opinião foi claramente tramado para que o povo brasileiro simplesmente esquecesse o vexame de 98.

Ricardo M. Freire

FRASE DA SEMANA

"Há duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos homens."

Albert Einstein

O que é a chuva ácida?

O que é a chuva ácida?

A Chuva ácida é caracterizada por um pH abaixo de 4,5. É causada pelo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis e pelo azoto do ar, que se combinam com o oxigénio para formar dióxido de enxofre e dióxido de azoto. Estes difundem-se pela atmosfera e reagem com a água para formar ácido sulfúrico e ácido nítrico, que são solúveis em água. Um pouco de ácido clorídrico também é formado.
As chuvas normais têm um pH de, aproximadamente 5,6, que é levemente ácido. Essa acidez natural é causada pela dissociação do dióxido de carbono em água, formando o ácido carbônico.
Os principais contribuintes para a produção de gases que provocam a chuva ácida, lançados na atmosfera, são as emissões dos vulcões e processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos. Os efeitos da deposição ácida foram detectados nas geleiras há milhares de anos em partes remotas do globo.
As principais fontes humanas desses gases são as indústrias, as usinas termoelétricas e os veículos de transporte. Os gases podem ser carregados por milhares de quilómetros na atmosfera antes de reagirem com partículas de água originando ácidos que mais tarde se precipitam.
A precipitação ácida ocorre quando a concentração de dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de azoto (NO, NO2, N2O5) é suficiente para reagir com as gotas de água suspensas no ar (as nuvens).
Tipicamente, a chuva ácida possui um pH à volta de 4,5 enquanto que a chuva normal tem um pH de cerca de 5,6 e a água corrente tem 6,8, sendo esta última já considerada neutra (pH 7 é neutro). A chuva ácida pode transformar a superfície do mármore em gesso.
Os dois principais compostos que geram esse problema ambiental seguem processos diferentes. O enxofre é uma impureza freqüente nos combustíveis fósseis, principalmente o carvão mineral e o petróleo, que ao serem queimados também promovem a combustão desse composto. O enxofre e os óxidos de enxofre podem ser lançados na atmosfera pelos vulcões. Os óxidos ácidos formados reagem com a água para formar ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido sulfuroso (H2SO3).
O gás nitrogênio (N2), abundante na composição da atmosfera, é muito pouco reativo. Para reagir com o oxigênio gasoso precisa de grande quantidade de energia, como ocorre em uma descarga elétrica ou no funcionamento de um motor a explosão. Estes motores são os maiores responsáveis pela reação de oxidação do nitrogênio na atualidade. Os óxidos, ao reagir com água, formam ácido nitroso (HNO2) e ácido nítrico (HNO3).
Há uma forte relação entre baixos níveis de pH e a perda de populações de peixes em lagos. Com um pH abaixo de 4,5, praticamente nenhum peixe sobrevive, enquanto níveis iguais a 6 ou superiores promovem populações saudáveis. Ácidos na água inibem a produção das enzimas que permitem que as larvas de truta escapem das suas ovas. O baixo pH também faz circular metais pesados como o alumínio nos lagos. O alumínio faz com que alguns peixes produzam muco em excesso ao redor de suas guelras, prejudicando a respiração. O crescimento de fitoplâncton é inibido pelos grandes níveis de acidez e animais que se alimentam deles são prejudicados.
Muitos lagos são afetados ao receberem e concentrarem o ácido proveniente de solos ácidos. Este fenômeno pode ser desencadeado por um dado padrão de chuva que concentre o ácido. Um lago de águas ácidas, com peixes mortos recentemente, pode não ser prova de poluição extrema do ar.
As árvores são prejudicadas pela chuva ácida de vários modos. A superfície cerosa das suas folhas é rompida e nutrientes são perdidos, tornando as árvores mais suscetíveis a gelo, fungos e insetos. O crescimento das raízes torna-se mais lento e, em conseqüência, menos nutrientes são transportados. Íons tóxicos acumulam-se no solo e minerais valiosos são dispersados ou (no caso dos fosfatos) tornam-se próximos à argila.
Os íons tóxicos liberados devido à chuva ácida constituem a maior ameaça aos seres humanos. O cobre mobilizado foi implicado nas epidemias de diarréia em crianças jovens e acredita-se que existem ligações entre o abastecimento de água contaminado com alumínio e a ocorrência de casos da doença de Alzheimer.
A ocorrência de chuva ácida foi primeiro relatada em Manchester, na Inglaterra, num importante centro durante a Revolução Industrial. Em 1852, Robert Angus Smith identificou a correlação entre a chuva ácida e a poluição atmosférica. A expressão chuva ácida foi por ele empregada em 1872. Ele observou que essa chuva ácida podia levar à destruição da natureza, e embora a chuva ácida tenha sido descoberta desde 1852, só na década de 1970 que os cientistas começaram a observá-la, a chuva ácida era um problema que pioraria.


Fonte: Wikipédia

CLIP DO DIA

PHENOMENA é uma banda/projeto do guitarrista Tom Galley, Mel Galley (ex Trapeze, Whitesnake) e Wilfried F. Rimensberger. Seu maior sucesso é a música "Did It All For Love".
O projeto Phenomena foi organizado pelo produtor Tom Galley em 1985. Galley possuia várias idéias musicais e a intenção de formar um supergrupo de músicos e artistas do "Heavy Metal". Inicialmente, o projeto queria incluir todos do ramo metal, porém isso não foi possível devido a recusa de alguns ou falta de tempo de outros.
O álbum de maior sucesso da banda, foi Phenomena II - Dream Runner em 1988. Ele possui a presença de grandes nomes nos vocais como o saudoso Ray Gillen (ex-Badlands, Black Sabbath), Glenn Hughes (ex-Deep Purple, Black Sabbath), John Wetton (ex-King Crimson, Asia) e Max Bacon (ex-Bronz, GTR).
O hit "Did It All For Love" marcou os anos 80 ao ser tema de uma propaganda de cigarros na TV aqui do Brasil.

"Did It All For Love" - Phenomena II

segunda-feira, março 03, 2008

As 20 regras de vida

As 20 regras de vida

As pessoas nascem em um mundo barulhento e dispersivo, crescem atordoadas e são sugadas pela agitação externa. Assim podem viver toda a vida, desconectadas de si mesmas. Ou lutar por uma chance de despertar, em sintonia com o silêncio interior e senhoras da própria atenção.

Segue abaixo 20 regras de vida traçadas pelo pensador russo Gurdjieff, que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris:

1 - Faça pausas de 10 minutos a cada 2 horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2 - Aprenda a dizer NÃO sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer AGRADAR a todos é um desgaste enorme.

3 - Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.

4 - Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam seus quadros mentais, você se exaure.

5 - Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem sua atuação, a não ser você mesmo.

6 - Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos.

7 - Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

8 - Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9 - Tente descobrir o prazer de fatos quotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

10 - Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11- Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

12- Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trava do movimento e da busca.

13 - É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de 100 quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14 - Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15 - Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16 - Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17 - A rigidez é boa na pedra, não no ser humano. A ele cabe firmeza.

18 - Uma hora de intenso prazer, substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19 - Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.

20 - Entenda de uma vez por todas, definitivamente e consultivamente: você é o que você faz...



Quem foi Gurdjieff

Esses são os princípios básicos da escola que o russo George Ivanovith Gurdjieff iniciava nos anos 20, na França. Seu "Instituto para o Desenvolvimento Harmonioso do Homem" atraía músicos, artistas, jornalistas e intelectuais da época.
Gurdjief, nascido em 1877, em Alexandrópolis, era um homem misterioso e extraordinário. Suas idéias, transmitidas por seus seguidores através de todos esse anos, permanecem modernas em pleno ano 2000.
Sua obra escrita foi elaborada nos seus últimos dez anos de vida. "Relatos de Belzebu a Seu Neto" e "Do Todo e de Todas as Coisas" são leituras difíceis. Já o texto de "Encontros com Homens Notáveis" -quase uma autobiografia, onde ele conta passagens de suas viagens e apresenta alguns dos mestres que conheceu- é saboroso e inspirou um filme com o mesmo nome.
O "Trabalho" de Gurdjieff não é uma religião, no sentido convencional, e o próprio Gurdjieff não é "seguido" como um personagem religioso. Melhor entendê-lo como um pensador, criador de uma escola de pensamento com vida própria e que evolui na busca do homem de atenção: aquele que desperta para novos padrões de compreensão através do estudo e da reflexão, e para novos níveis de consciência, através da meditação.
Em 1949, quando morreu em Paris, Gurdjieff era quase desconhecido, mas seu trabalho foi transmitido de forma direta e oral em grupos de estudo que se espalharam por Nova York, Paris, Londres, Viena etc.


Colaboração: Christiane Vanessa / Fonte: Marie Claire

Rock Progressivo legitimamente brasileiro

Rock Progressivo legitimamente brasileiro

Após uma carreira que passara do total anonimato para a categoria de expoente do rock nacional, ao lado dos Mutantes, o Terço entrou no estúdio Vice-Versa, após colaborarem no primeiro trabalho de Sá e Guarabyra sem Zé Rodrix, no álbum “Nunca”, para gravar um disco ansiosamente aguardado pelo seus fãs. Era novembro de 1974 e o disco que resultou desse trabalho, “Criaturas da Noite”, seria considerado o ponto alto da trajetória do grupo do guitarrista Sérgio Hinds.
Sua banda, em que começara como baixista, já havia gravado dois LPs e compactos, e na qual haviam atuado músicos como Jorge Amiden, Vinícius Cantuária e Cézar de Mercês, alcançara algum reconhecimento do grande público pela balada “Tributo ao Sorriso”, apresentado num Festival Internacional da Canção, e respeito da comunidade rock pelo álbum “Terço”, que trazia boas músicas como “Deus”, “Estrada Vazia” e “Lagoa das Lontras”.
Sérgio, além de Cézar de Mercês fazendo guitarra base, era agora acompanhado em shows de uma nova cozinha, que antes acompanhara o trio Sá, Rodrix & Guarabyra: Sérgio Magrão no baixo e Luiz Moreno (recentemente falecido, em 2002), na bateria. Para completar o time, um tecladista, violonista e cantor que anos mais tarde faria carreira solo de sucesso, Flávio Venturini, na época usando o nome artístico de Flávio Alterosas. A saída de Cézar oficializou a formação do quarteto e foi assim, com Hinds, Magrão, Flávio e Moreno, que saíram os créditos do disco, embora a presença de Cézar seja presente não só pela percussão em duas faixas mas, principalmente, pela quantidade de músicas em que ele é o autor ou parceiro. As excelentes apresentações da nova fase do Terço geraram uma expectativa muito grande pelo disco que estava sendo gravado e, o resultado em vinil, lançado em 1975 pelo selo Underground, da gravadora Copacabana, não decepcionou nem um pouco.
Ao maior sucesso da carreira do Terço coube a honra de abrir o disco. “Hey Amigo” (Cézar de Mercês) tornou-se, bem antes do lançamento de “Criaturas da Noite” presença obrigatória nos shows da banda. A conhecidíssima introdução de baixo, a que se somam o órgão, a bateria e que explode com a guitarra Gibson SG de Hinds já faziam – e fazem até hoje –a audiência sacudir os ossos e pular. Com uma letra simples, meio tola e fácil de memorizar, convidando a todos para se unirem como um só através desse rock, “Hey Amigo” tem uma melodia e um arranjo empolgantes. Nela uma velha característica do Terço está presente, que é a guitarra e o baixo dobrando os riffs, mas agora acrescentada pela cama proporcionada pelo órgão e os vocais mais elaborado, com várias vozes, recurso que viria a ser aplicado no 14 Bis, para onde Magrão e Flávio se bandeariam mais tarde.
O lado acústico da banda brilha em “Queimada” (Flávio Venturini - Cézar de Mercês). O som das violas, baixo elétrico, percussão e os vocais são a pitadinha de folk que faltava na mistura que gerou a banda. Uma música sem grandes pretensões que, cedo, tornou-se uma das favoritas do álbum.
“Pano de Fundo” (Sérgio Magrão - Cézar de Mercês), é mais uma retomada ao estilo de rock característico do Terço. Merece destaque a criatividade de Moreno no trabalho percussivo, tanto na introdução quanto no fim, o baixo de Magrão e o solo, com jeito de Santana, de Sérgio Hinds.
A versatilidade dos componentes fica clara com a próxima faixa, “Ponto Final” (Luiz Moreno), um tema instrumental do baterista, onde a vocalização funciona como outro instrumento, talvez substituindo as cordas, e com dois momentos bem definidos e distintos entre si. Na primeira parte um tema de piano que em alguns momentos lembra o Gismonti de “Parque Laje” e o sintetizador solando leve, aéreo como o Azymuth, até receber o reforço pelo peso da guitarra e, mais uma vez suavizar com o piano. Este mesmo piano puxa a segunda metade da música, um tema que vai se repetindo, com a percussão bem sinfônica, cheia de pratos, com destaque a cada momento para cada um. Para um ouvinte mais atento, as pequenas semelhanças com “Amanhecer Total”, do álbum anterior, cessam na maturidade musical dos instrumentistas dessa formação e na qualidade de gravação, infinitamente superior.
Sérgio Hinds compôs “Volte na Próxima Semana” e o público dos shows tornou esta mais uma música obrigatória no setlist. Rock mesmo, lembrando as músicas do disco anterior, tem na guitarra a principal arma do arranjo, com o baixo dobrando novamente. O bom trabalho de Moreno, que não foge da tentação de suingar a batida em todos os momentos é uma das boas coisas da faixa, mas os vocais, mais parecidos com a fase Vinícius Cantuária, são os mais fracos do disco.
Para o início do Lado B, a música que dá nome ao disco, “Criaturas da Noite” (Flávio Venturini - Luiz Carlos Sá), com a abertura feita pelo piano de Flávio e os vocais da banda, apoiados por um naipe de cordas, tem um gosto de Sá, Rodrix & Guarabyra inconfundível, deixando bem claro o quanto um grupo influenciou o outro, inclusive pela parceria. O vocal solo é de Flávio e a guitarra solando com os violinos completa o clima onírico sugerido pela letra.
“Jogo das Pedras”, que retoma o clima de “Queimada” com um pouco mais de peso pela inclusão de bateria, teclado e solo de guitarra, entrou pela tangente em “Criaturas da Noite”. O disco já estava pronto e uma das músicas gravadas, “Raposa Azul”, foi substituída por ela em cima do laço. Se a decisão foi acertada ou não, são outros quinhentos. O que importa é que a inclusão de “Jogo das Pedras” reforçou essa ligação com o rock rural e deu oportunidade ao Terço de enveredar por novos caminhos musicais. Apesar de “Raposa Azul” ter um clima mais progressivo e uma introdução marcante, seria apenas mais uma música.
A peça que encerra este excelente disco é, para dizer o óbvio, grande: pelos seus longos 12min26s de duração, pela grandiosidade da composição e pelo nível de execução dos músicos. “1974” (Flávio Venturini) é, sem sombra de dúvida, uma das melhores coisas do progressivo brasileiro daquela época. Com o clima suave criado pelo piano que é paulatinamente sendo interrompido pela intromissão do baixo, prato de condução e guitarra dobrada e distorcida, a banda nos coloca numa atmosfera frenética como o de uma Cidade Grande, de qualquer parte do planeta. O ouvinte pode se imaginar, por exemplo, andando apressado numa rua movimentada de Sampa, Nova Iorque ou Tóquio e, de repente, encontrando um espaço no caos para deixar o pensamento fluir livre, até ser arrastado a contragosto para a turbulência novamente.
As vocalizações com resposta e depois o instrumental, onde a guitarra de Hinds tem o seu melhor momento em todo o álbum, nos mantém nesse nível de intercessões contínuas de euforia/relaxamento até que, em determinado momento, parece que tudo morre, menos o teclado, arrastado e melancólico, com a voz de Flávio e a guitarra de Sérgio Hinds induzindo um lamento à mente do ouvinte. Perda da inocência: o baixo vai buscar nossa alma e trazê-la de volta à dura realidade dos tempos modernos, com o resto da banda. Mas a guitarra volta para reclamar uma brecha e, finalmente, o piano e o vocal nos devolvem a paz e a esperança em tempos mais amenos. Agora, todo o peso da banda não consegue mais do que reforçar essa idéia e, a medida que a música se aproxima do fim, a felicidade vai inundando a alma e o coração do ouvinte até que este explode num sintetizador que vai desaparecendo, insistindo em se manter no rodamoinho de seu próprio som. Uma viagem.
Mesmo com alguns problemas técnicos, que qualquer demo de hoje passa por cima, “Criaturas da Noite” foi um marco para o rock nacional e colocou a banda, para sempre, na história.


Criaturas da Noite (1975)

Músicas:

1- Hey Amigo (Cézar de Mercês)
2- Queimada (Flávio Venturini - Cézar de Mercês)
3- Pano de Fundo (Sérgio Magrão - Cézar de Mercês)
4- Ponto Final (Luiz Moreno)
5- Volte na Próxima Semana (Sérgio Hinds)
6- Criaturas da Noite (Flávio Venturini - Luiz Carlos Sá)
7- Jogo das Pedras (Flávio Venturini - Cézar de Mercês)
8- 1974 (Flávio Venturini)

Produção Musical: O Terço
Direção Artística: Paulo Rocco
Arranjos Orquestrais: Rogério Duprat
Participações Especiais:
Cesar De Mercês - vocal e percussão nas faixas 3 e 4
Marisa Fossa - vocal na faixa 4


Formação:

Flávio Venturini - voz/piano/órgão/sintetizadores e viola
Sérgio Hinds - voz/guitarras e viola
Sérgio Magrão - baixo e vocal
Luiz Moreno - bateria e vocal


Fonte: Whiplash

CLIP DO DIA

O TERÇO foi um grupo musical brasileiro formado no Rio de Janeiro em 1968 por Jorge Amiden (baixo), Sérgio Hinds (guitarra) e Vinícius Cantuária (bateria).
Nos primeiros trabalhos misturando rock tradicional com música clássica e psicodelismo, além de vocais bem elaborados, o grupo colecionou vitórias em festivais de músicas: 1º lugar no "Festival de Juiz de Fora" com "Velhas Histórias", de Renato Corrêa e Guarabyra e 3º de 4º lugares em duas edições do "Festival Internacional da Canção" (FIC), respectivamente com "Tributo ao Sorriso" e "O Visitante".
Depois do primeiro disco, se tornou um quarteto, incorporando Cesar de Mercês como baixista. Pouco tempo depois Amiden deixa o grupo, que volta a se tornar um trio. Mas a fase de maior repercussão foi aquela em que estiveram na banda Luiz Moreno (bateria), Sérgio Magrão (baixo) e Flávio Venturini (teclados e viola), estes dois últimos futuros criadores do grupo mineiro 14 Bis, de grande repercussão nos anos 80.
Apesar de ter sido desativado após 1978, o grupo se reuniu periodicamente, com formações diversas, para a gravação de novos trabalhos. De um modo geral sua obra fez e faz mais sucesso no exterior do que no próprio Brasil.

"Criaturas Da Noite" - O Terço