quinta-feira, junho 24, 2010

Os ''esquemas'' das Copas do Mundo‏

Os "esquemas" das Copas do Mundo‏

A tão aguardada Copa do Mundo está aí, e com ela mais uma vez vem a torcida dos brasileiros.
Não quero ser marrento, muito menos estraga-prazeres, mas já não me deixo ser consumido pela "febre do futebol" das Copas do Mundo.
Futebol é paixão, e é este o sentimento que cega a mais clara realidade que sempre está diante dos nossos próprios olhos, não só no futebol, mas em diversas outras situações.
O futebol há tempos deixou de ser um esporte pra se tornar mais uma bilionária fonte de renda e de interesses políticos.
Os esquemas e roubalheiras nas Copas do Mundo são visíveis desde a muito tempo atrás.

Copa de 1930

- Argentina x França: o primeiro brasileiro a apitar um jogo de Copa do Mundo foi Gilberto de Almeida Rego, em 1930, no Uruguai. O brasileiro foi protagonista da primeira grande polêmica de arbitragens em Copas. O árbitro encerrou o jogo, pela primeira fase, seis minutos antes do fim do tempo normal. A atitude irritou os jogadores franceses e torcedores uruguaios. Alguns teriam até invadido o gramado do estádio Parque Central. A partida foi reiniciada, e os argentinos seguraram o placar de 1 a 0.

Copa de 1934

- Várias arbitragens foram suspeitas, principalmente de favorecer os anfitriões, como nos jogos entre os locais e a Espanha pelas quartas, em seu jogo contra a Áustria pelas semifinais, ou contra a Tchecoslováquia na final. "A Itália queria vencer. Era natural, mas eles fizeram disso algo óbvio demais", declarou na época Jean Langenus, árbitro belga que apitou a Copa.

Copa de 1954

- Suíça x Itália: um juiz brasileiro voltou a criar polêmica na Copa de 54. Mário Vianna foi bastante criticado pela atuação em Suíça 2 x 1 Itália, por supostamente não ter coibido o jogo violento dos suíços e por ter anulado um gol italiano. Vianna criou mais confusão ao criticar duramente o árbitro inglês Arthur Ellis pelo desempenho em Brasil 2 x 4 Hungria e a Fifa. Ele teria se referido à entidade como uma “camarilha de ladrões”. Acabou suspenso, e o caso fez com o que o país não tivesse juiz no Mundia de 58.

Copa de 1966

- A Copa da Inglaterra foi marcada pelos erros de arbitragem que favoreceram o título para os anfitriões. Jogando para a sua torcida, os ingleses foram beneficiados nas quartas-de-final na expulsão incorreta do argentino Rattin e com um gol ilegal na final contra os alemães.

- A jogada mais controversa da história do futebol é considerada por muitos o gol marcado pelo inglês Geoff Hurst na final da Copa de 1966, que colocou o placar de 3 a 2 para a seleção local contra a Alemanha, aos 11 min da prorrogação. O chute de Hurst bateu na trave e no gramado, sem ter ficado claro se a bola havia passado ou não da linha divisória do gol. "Durmo tranquilo, sei que a bola entrou", afirmou o árbitro suíço Gottfried Deinst, que validou o polêmico gol, em um duelo que terminaria com um 4 a 2 para a Inglaterra. Nem o próprio Hurst ficou seguro de seu gol. "Foi gol? A bola cruzou a linha? Não sei a resposta e acho nunca saberei", ressaltou o atacante.

- Pelé foi caçado em campo pelos adversários, que usavam do chamado "Futebol Força" para surpreender o Brasil. Jogou apenas duas das três partidas que o Brasil disputou naquela Copa. Fez sua última partida com Garrincha, na vitória de 2 x 0 sobre a Bulgária. Juntos, os dois astros nunca perderam uma partida de futebol pela seleção.

Copa de 1978

- O Brasil chegou a última rodada à frente da Argentina, que precisava golear o Perú e também torcer para que o Brasil não aumentasse seu saldo de gols.
A Argentina ganhou de uma das mais fantásticas seleções peruanas num incrível placar de 6 X 0. Mais estranho que isso é o fato de o goleiro Quiroga da Seleção do Perú ser argentino naturalizado peruano. Na final, deu Argentina em cima dos holandeses.


- O Brasil foi eliminado da Copa sem perder nenhum jogo e foi eleito o "Campeão Moral" de 78.
Copa de 1982

- Brasil X Itália: pouca gente lembra, mas um erro do apito mudou a história dos brasileiros no jogo. Zico invadiu a área e caiu, ao ser puxado pelo italiano Gentile. O puxão foi tão forte que o defensor rasgou a camisa do craque. Zico mostrou a camisa retalhada ao juiz israelense Abraham Klein, que mandou o jogo seguir.




Copa de 1986

- Argentina X Inglaterra: a "mão de Deus" colocou a bola pra dentro do gol numa dividida entre Maradona e o goleiro Inglês. O lance eliminou a seleção inglesa nas quartas de final e os argentinois acabaram se sagrando campeões.





Copa de 1990

- Brasil X Argentina: a "água batizada" da Copa de 90, onde o Branco e outros jogadores brasileiros beberam água com drogas para prejudicar nossos jogadores, efeito de sedativo que lhe foi dado por Maradona e pela comissão técnica argentina.

- Argentina X Alemanha: o árbitro uruguaio Edgardo Codesal foi alvo das reclamações dos alemães por um possível pênalti sobre Klaus Augenthaler, enquanto os argentinos se queixaram de que o juiz não teria apitado outro de Lothar Matthaus sobre Gustavo Dezotti. Pouco depois, ele anotou a penalidade máxima que daria a vitória aos germânicos após uma suposta falta sobre Andreas Voller. O gol da vitória foi marcado por Andreas Brehme aos 40min do segundo tempo, em um duelo em que a Argentina terminou com nove após as expulsões de Pedro Monzón e Dezotti.

Copa de 1994

- Espanha X Itália: o árbitro húngaro Sandor Puhl, nas quartas de final da Copa do Mundo dos Estados Unidos em 1994, não se atreveu a apitar um pênalti quando o italiano Mauro Tasotti acertou uma cotovelada no espanhol Luis Enrique dentro da área, chegando a quebrar o nariz do espanhol, que saiu de campo ensanguentado. O time azul saiu com a vitória por 2 X 1.



Copa de 1998

- Brasil X França: Ronaldo Fenômeno, na época Ronaldinho, passou mal e teve uma convulsão durante a noite anterior à final da Copa. Foi suspenso horas antes do jogo por incapacidade física e emocional de jogar, porém, momentos antes de a Seleção entrar em campo, Ronaldo foi liberado pelo técnico Zagallo e entrou em campo. O Brasil jogou tão mal, mas tão sofrível, que até hoje essa situação é questionada e milhares de hipóteses são levantadas. No retorno para casa, o jogador brasileiro Edmundo “Animal” soltou o verbo falando um monte de coisas cabeludas conspiratórias e depois de uns dias pediu desculpas publicamente dizendo ser mentira. É muito estranho.
É evidente que tudo teria sido uma armação para que a Nike conseguisse que a França finalmente ganhasse uma copa do mundo. Qual o interesse nesta vitória? A Nike não conseguia penetrar no mercado frances de artigos esportivos, liderado pela Le Coq Esportif e a França com tanta tradição, nunca teria conseguido vencer nenhuma Copa.
Pra finalizar, uma pergunta fica no ar: por qual motivo Edmundo nunca mais foi convocado para compor a Seleção brasileira, mesmo estando em seu melhor condicionamento físico e no melhor de sua carreira para a Copa de 2002?

Copa de 2002

- Coréia do Sul x Itália nas oitavas de final: gols italianos anulados injustamente, pênaltis à favor da Itália não marcados ridiculamente, sendo que em um deles, o jogador Totti foi expulso incorretamente pelo árbitro que se justificou dizendo que o meia italiano havia se jogado.

- Coréia do Sul x Espanha: a Espanha foi literalmente roubada pelo árbitro que anulou dois gols sem explicação, um deles inclusive seria o Golden Goal que possivelmente levaria a Espanha às semi-finais desta copa.




- Brasil campeão: fato totalmente previsível com o intuito de que todos esquecessem o episódio com Ronaldo na Copa de 98 e o vexame da seleção na final contra a França.

Copa de 2006

- Croácia X Austrália: era para ser um jogo comum da primeira fase entre duas seleções com pouca tradição, mas o árbitro inglês Graham Poll conseguiu a proeza de colocar o empate de 2 X 2 entre Croácia e Austrália. Para começar, Poll deixou de marcar dois pênaltis a favor dos australianos. Mas os erros serviram apenas como aperitivo para sua maior falha. O árbitro errou nas contas e deu três cartões amarelos para expulsar o croata Simunic. Evidentemente, o jogador deve ser expulso com o segundo cartão. Após o apito final, Poll encerrou a carreira.

Agora, observem com atenção os títulos abaixo a partir de 1962:

1962: Brasil (Sul-americano)
1966: Inglaterra (Europeu)
1970: Brasil (Sul-americano)
1974: Alemanha (Europeu)
1978: Argentina (Sul-americano)
1982: Itália (Europeu)
1986: Argentina (Sul-americano)
1990: Alemanha (Europeu)
1994: Brasil (Sul-americano)
1998: França (Europeu)
2002: Brasil (Sul-americano)
2006: Itália (Europeu)

Coincidência isso?

Seguindo a sequência, teremos um sul-americano campeão este ano. Logo, se o Brasil for campeão, então na próxima Copa, que será aqui no nosso país, o Brasil não ganhará.
Óbviamente que não é interessante para o resto do mundo o Brasil ser campeão em 2010 e também em 2014. Sendo assim, teremos uma inversão nesta Copa e em 2014: teremos um europeu campeão neste ano e um sul-americano (é claro, o Brasil que joga em casa) em 2014.
Então quem será o campeão europeu em 2010? O meu palpite é a seleção da Espanha, por ser a melhor das seleções européias nos últimos anos, tendo sido campeã da Copa da Europa, por ter feito excelentes jogos amistosos antes desta Copa e pelo Campeonato Espanhol ser o mais famoso, o mais visto, além de ser o que movimenta as maiores transações e negociações do esporte mundial, movendo bilhões e bilhões!
Vamos aguardar...


Ricardo M. Freire

3 comentários:

Renato disse...

Só pra rir de um palhaço desse

Juliano Gadêlha disse...

Esse post inteiro pra falar uma besteira dessas? Pra quem não se deixa dominar pela "febre de futebol", você pareceu bem preocupado, né? Mais uma teoria da conspiração pra justificar a derrota, mas futebol é assim, xará...

A Arte de Rezar em Banheiros disse...

Foda é que o tal "palhaço" ai acertou e apontou coisas bem interessantes.