Um dos fenômenos mais formidáveis do Universo são as colisões entre galáxias.
Elas envolvem uma quantidade extraordinária de matéria e uma eternidade, na escala humana, para que se concluam.
Existem muitas colisões de galáxias observáveis atualmente. Não podemos assistir a toda uma colisão, mas conhecemos muito bem o mecanismo que a dirige (a gravidade) e observamos ao telescópio inúmeras delas em andamento.
Como tudo no Universo, as galáxias também se movimentam. Mas é de se esperar que estruturas tão gigantescas movam-se relativamente devagar. De fato, para dar uma volta completa em torno de si mesma, nossa galáxia, a Via Láctea, leva 250 milhões de anos, embora viajando a respeitáveis 250 km/s.
Um encontro ou mesmo a captura de uma galáxia por outra é um evento nada improvável. E disso resulta, muitas vezes, profundas alterações no conjunto da galáxia. Embora dificilmente suas estrelas se choquem.
É que a distância que as separa é muito grande em relação a seus tamanhos, de modo que uma galáxia inteira pode passar por dentro de outra sem que haja um único choque.
Os astrônomos agora encontram evidências de que as colisões entre galáxias podem dominar seus processos de evolução. Galáxias podem colidir, fundindo-se uma a outra, ou simplesmente interagir, quando nesse caso apenas trocam matéria.
O primeiro caso é o mais violento. Ocorre quando duas galáxias se encontram, mas não têm velocidade suficiente para continuar em movimento e, ao invés disso, "caem" uma sobre a outra várias vezes, formando por fim uma única galáxia em lugar de duas.
E se uma delas for muito grande pode restar pouco modificada após a colisão, ao contrário da outra, praticamente absorvida pela maior. Isto é chamado “canibalismo galáctico”.
Fonte: Zenite
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