Descoberto em 1877, o Quinteto de Stephan na verdade consiste de um quarteto de galáxias.
Apenas quatro das galáxias que supostamente o formavam estão realmente em estreita proximidade umas das outras, a uma distância de cerca de 280 milhões de anos-luz da Terra.
A crista azulada, revelada pela capacidade de observação na banda do raio-X que o telescópio Chandra oferece, provavelmente é resultado de uma onda de choque criada quando uma das galáxias - o objeto que ocupa posição mais central na imagem acima - atravessou o conjunto das três outras, em velocidade de cerca de 3,2 milhões de km por hora.
Novos estudos quanto a esse grupo de galáxias, que incluirão imagens mais detalhadas, como a obtida nesta nova imagem do Chandra, podem permitir que os astrônomos compreendam melhor a evolução das galáxias.
Isso aconteceria porque as colisões entre galáxias resultam em alterações tais como explosões que resultam em nascimentos de estrelas, crescimento de galáxias por meio de fusões e alterações no formato galáctico.
A força da gravidade que está sendo exercida sobre o quarteto de galáxias em colisão, por exemplo, está retirando das galáxias os seus gases frios de formação de estrelas, de modo que os astrônomos acreditam que, dentro de alguns bilhões de anos, as galáxias com braços em espiral que hoje formam o grupo terão adquirido em lugar disso um formato elíptico.
Fonte: National Geographic / Tradução: Paulo Migliacci
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