segunda-feira, novembro 12, 2007

STEVE VAI: sem dúvida alguma, o melhor do mundo!

STEVE VAI: sem dúvida alguma, o melhor do mundo!

Passado uma semana após o grande show do guitarrista STEVE VAI em BH, meu estado emocional ainda continua alterado. O interessante é que após eu ter compartilhado o acontecimento com outras pessoas que tb lá estiveram, vejo que não foi exagero nenhum de minha parte. É unânime a opinião e a crítica dos muitos fãs e críticos musicais. Li diversos comentários e críticas sobre o show, mas uma particularmente me chamou a atenção.
Confira a REVIEW de Maurício Gomes Angelo do site WHIPLASH...

Desde que o anúncio foi feito, no entanto, logo passei a lembrar das inúmeras críticas que artistas virtuosos vêm sofrendo nos últimos anos. E duma espécie de indisposição geral da mídia em lidar com eles. Simplificados a meros velocistas ególatras e excêntricos fazedores de acrobacias desnecessárias. Como se a arrogância e o puro exibicionismo gratuito fosse regra em detrimento da música bem composta, pensada e elaborada de forma a dar vida às mais intensas aspirações, refletindo os anseios e sentimentos de seu criador. Em resumo, costumo sintetizar minha visão sobre música dizendo que ela é a maior força que tenho notícia. E, dentro de algumas das possibilidades que proporciona, Vai mostrou, em duas horas e meia de espetáculo, ser um mestre inquestionável daquilo que faz.
Seu virtuosismo, velocidade e pirotecnia são absolutamente orgânicos e contextuais, trabalhando em prol daquilo que suas mãos imprimem nas seis cordas. Ele sabe, perfeitamente, como impactar, entreter e arrebatar seu público, no fundo, brincando com a alma de cada um ali.
“Now We Run”, pesadíssima, abriu a noite e logo conquistou a ala mais “heavy” dos presentes, aqueles que chegaram até Vai essencialmente por ouvirem rock e metal. Já “Building The Church”, ainda com um peso acima do normal, deu uma amenizada nas coisas e abriu caminho para que “Tender Surrender”, o primeiro clássico, começasse a fazer o público lacrimejar. Depois, a apresentação da banda foi a oportunidade ideal para Vai revelar-se um autêntico “mestre de cerimônias”, regendo os vários momentos do espetáculo e seu próprio grupo, dando oportunidade para cada um se destacar e demonstrar seu talento – algo decorrente ao longo do show nos solos individuais e “duelos” memoráveis. Para acompanhar um artista deste porte, sua banda de apoio não pode ser menos que excelente. E, embora Dave Weiner (guitarra) e Philip Bynoe (baixo) estejam com ele há muitos anos em idas e vindas, não deixa de fascinar a competência e a qualidade monstruosa apresentada, especialmente do último que, pasmem, está substituindo Bryan Beller no Brasil. Troca-se a peças, não há perda de técnica e profissionalismo.Jeremy Colson era o que mais claramente destoava do resto do grupo, mas não num mal sentido. Sua jovialidade e visual agressivo, nitidamente influenciado por metal e punk rock – o primeiro por gosto e trabalhos prévios e o segundo principalmente pela postura – Jeremy adiciona um punch intenso e sadio ao equilíbrio da musicalidade do conjunto. Numa intervenção curiosa, aliás, Colson saí detrás de seu kit tradicional, e aparece em pé com uma “bateria modificada” acoplada ao corpo, tendo um diálogo cômico com Steve e se apresentando em seguida – apenas um exemplo da dinâmica diferenciada dada ao evento.
Deixados por último não por acaso, Alex DePue e Ann Marie Calhoun – violinistas - são absolutamente fundamentais ao conceito e à atmosfera de “String Theories”. Mais que isso, suas intervenções adicionam cores, tons e texturas interessantíssimos à música de Vai.Donos de uma virtuose embasbacante e suculenta (assim como a beleza de Ann Marie, alvo da testosterona masculina ali reunida), acabam dividindo com Vai as atenções e os méritos pelo sucesso do projeto.A presença dos dois é marcante, freqüente e loquaz, com diversos clímax, como se proporcionassem orgasmos múltiplos à platéia. O momento onde “duelaram”, executando também trechos de peças de Paganini, foi um presente a parte do resto. Ao vivo, tudo que por si só é bom no cd duplo lançado torna-se mais marcante. A proposta de fundir a música clássica à pegada essencialmente rocker – permeada por jazz, funk e progressivo – deixou as composições ainda mais sensíveis e harmônicas, no sentido de expandir seus horizontes.
E aqui vale ressaltar que, para o show ser completamente apreciado, faz-se necessário que o espectador saboreie o som do violino. Em dado momento da noite, inclusive, notava-se uma certa ausência de guitarras (entre o solo da dupla e o de bateria, intercalados por “All About Eve”, “The Beast” e “Angel Food”), o que só foi resolvido quando Steve retomou o controle e executou a soberba “The Audience Is Listening”.
Nesta altura, já impressionava a simpatia e o carisma de Vai. Desde o início do show extremamente simpático e solto em cima do palco, ele demonstrava uma desenvoltura fora do comum, com pleno domínio do que acontecia ao seu redor e conquistando a todos com gags hilárias e comentários bem-humorados. Steve nem de longe se assemelha ao estereótipo do rock star ranzinza, pedante e insuportável. Ao apresentar o baixista, perguntou “do you like funk? funk, hum?” – não sei se fazendo uma referência irônica a existência do estilo brasileiro de “funk”, na verdade um pastiche piorado do miami beat que nada se assemelha à fantástica obra de Sly & Family Stone e Parliament, por exemplo – para logo após dizer, “eu gosto de James Brown, ele dançava mais ou menos assim”, e começou a imitar os clássicos passos do “Mr. Dynamite”. O tempo todo agradecendo, apontando, fazendo comentários, arriscando diálogos, usando a guitarra para brincar com o público, além de suas tradicionais caras, bocas e trejeitos característicos, Vai é um autêntico showman, um performer como nenhum outro no mundo da guitarra. O esperado gesto de “tocar com a língua”, por exemplo, não poderia faltar.“Freak Show Excess”, ressaltada como “difícil de tocar” por ele mesmo – palmas para o eufemismo cômico do rapaz – foi realmente um dos grandes destaques da noite: intrincada, rica em melodias, flertando com a quebradeira do prog e toques de world music. Dentro de tantos pontos altos, a que se fazer apenas uma ressalva a parte vocal do show. Steve sempre gostou de cantar, mas, ainda que sirva para quebrar o caráter estritamente instrumental da apresentação, não me parece algo muito saudável. Embora se esforce, tais momentos não se justificam. Nota-se um silêncio embaraçoso e constrangedor na platéia, desagradável porém respeitoso, como se o público permitisse a ele aquela regalia porque, afinal, o resto está muito acima disso.Se até “The Murder” a noite já havia valido o ingresso, o set final foi covardia. O que dizer da seqüência de “The Juice”, “Whispering A Prayer”, “Tarus Bulba”, “Liberty” e “Answers”? Aí estão algumas das faixas mais clássicas e mais queridas de Steve, onde encontramos a essência de sua carreira, executadas com maestria, feeling e o adendo inestimável do violino.
Por fim, a composição mais amada e reverenciada: “For The Love Of God”. A parte inicial, feita pelo violino de Ann Marie, foi simplesmente de se lacrimejar. Sendo um dos solos mais belos e tocantes de todos os tempos, estes 10 minutos foram indubitavelmente inesquecíveis. Inefável, acredite. Faltam palavras para descrevê-la.
Ovacionado e coberto de aplausos, Steve ainda demonstra humildade ao agradecer de forma inesperadamente sincera, juntando toda a banda no tradicional gesto de reverenciar o público: quando este o fazia de volta em retribuição.
A conclusão é óbvia. Nenhum outro guitarrista consegue conciliar tão bem o aspecto técnico, a virtuose, a grandeza das composições e ser, ao mesmo tempo, artista no palco, entretendo, divertindo, fazendo um espetáculo completo e nunca entediante em suas duas horas e meia de duração.Um feito notável para a música instrumental. Coisa que só é possível por tudo que foi descrito aqui. Vai é pirotécnico e performático sim, muito, mas faz isto com desenvoltura, carisma e, principalmente, tem composições fortíssimas e inquestionáveis para amparar tudo isto.
Trocando emails com o colega e sub-editor Thiago Sarkis antes da data, lembrei que a segunda-feira seria um dia ingrato para a apresentação e, brincando, perguntei se compensaria. Ao passo que ele me respondeu:
“Você não vai se arrepender. Aliás, digo mais, nenhuma noite de segunda-feira vai valer tanto a pena quanto essa... você nunca gostará de uma noite de segunda-feira tanto quanto vai gostar dessa.”
Profético. Realmente, esta foi a melhor segunda feira da minha vida. Creio que, não só para mim, mas para a imensa maioria dos presentes ali, esta tenha sido o melhor começo de semana que já tiveram.
Como se a perfeição de fato existisse, a música escolhida para tocar nos PA’s após o encerramento foi “Hallelujah”, na interpretação orgástica de Jeff Buckley – algo que merece muitos pontos para Steve ou a sua equipe. Música sublime para uma noite idem.

Não há nenhum receio em sentenciar: coisa de gênio!

(Texto de Maurício Gomes Angelo e fotos de Thiago Sarkis e Rafael Pascini)

Obs.: Como um comentário final, só gostaria de acrescentar que os detalhes descritos por Mauricio Gomes Angelo formam os mais perfeitos e reais possíveis. Nenhum mínimo detalhe sequer foi acrescentado ou esquecido, valendo a pena ressaltar ainda, a crítica técnica avaliando a performance, o repertório e o estilo do guitarrista.

Agora acham mesmo que eu estava exagerando?

Ricardo M. Freire

quinta-feira, novembro 08, 2007

FRASE DA SEMANA

"A guitarra fala somente quando quero"

Steve Vai (quando questionado em uma reportagem sobre a diferença entre uma guitarra e uma mulher)

Obs.: Só podia ser dele mesmo a frase dessa semana, amigos...

IMAGEM ESPETACULAR !!!!!

Gigantescos, fortes, imponentes, os Gorilas exercem uma atração magnética, e também inspiram medo! A foto fantástica se completa com este lindo pôr-do-sol, que tanto me fascina, e que me faz parar para pensar (mais uma vez): o ser humano realmente evoluiu dos primatas?

terça-feira, novembro 06, 2007

STEVE VAI em BH: eu fui, e chorei!

STEVE VAI em BH: eu fui, e chorei!

Belo Horizonte, dia 5 de novembro de 2007. Era pra ser apenas mais uma segunda-feira comum, ou mais uma ''segundona braba'' como todos dizem, mas havia algo de diferente no ar. E não era
o odor de álcool que meu corpo exalava referente à ressaca proporcionada pela comemoração do meu aniversário no dia anterior. Mas era o dia do show do maior guitarrista do mundo de todos os tempos, STEVE VAI, e ainda por cima a dois quarteirões de minha casa...Eu que no trabalho estava aflito; as horas não passavam e a ansiedade aumentava. Às 18:30 saí do trabalho e passei em frente ao local do show, a fila já estava formada e percebi que deveria me apressar caso não quisesse pegar um lugar ruim. Fui em casa tomar um banho, me troquei, comi alguma coisa e já saí logo na sequência.
Chegando no local do show, logo a primeira surpresa... Não havia ninguém na fila da área vip (que era o meu setor) e a fila já formada era do pessoal da pista. Resolvi então dar uma procurada num colega de ORKUT que me disse para procurá-lo na fila, mas impossível... O cara se descreveu como tendo cabelo comprido e usando camiseta preta com o logo do JACK DANIEL´S estampado. Claro que era como procurar uma agulha num palheiro... Resolvi então, evidentemente, desistir daquela procura impossível e garantir um bom lugar na fila. Mas não existia fila ainda, e com muita honra, fui o primeiro dela. Eram 20:00 no meu relógio...A galera ía chegando aos poucos, e logo atrás de mim já apareceram outras pessoas. Fiz amizades, claro que o assunto era só música, e me deu pena de um camarada que estava ainda com a bolsa e a roupa do serviço e que me dizia morar longe pra burro.
Gente de todas as idades e tribos, alguns vestidos normalmente, outros mostrando ser adeptos do ROCK N´ ROLL com as velhas calças jeans e tênis surrados, cabelos compridos, barbas mal feitas e as tradicionais camisetas pretas das mais infinitas bandas. Isso me fez voltar no tempo e me lembrar meus tempos de ''roqueiro'', como já dizia a madíocre REDE GLOBO e seus pobres telespectadores induzidos...
As portas se abriram, fui revistado e logo me colocaram a pulseirinha do meu setor, subi as escadas, as pernas tremiam e o coração batia forte. Como fui honrosamente o primeiríssimo, já fui logo garantindo meu lugar na mesa. A vista era perfeita, no segundo andar, a poucos metros do palco e com a quase visão de 180 graus, embora estivesse em uma das laterais do recinto. A casa tinha ar condicionado e garçons atenciosos, estava tudo perfeito... Logo as mesas ao meu lado se encheram e curiosamente havia uma senhora ao meu lado com seu filho que aparentava ter no máximo 15 anos. A mãe do garoto se mostrava assustada e parecia não entender nada do que estava acontecendo. As perguntas foram inevitáveis, é claro, mas acho um barato mostrar um pouco do que sei para os interessados. Do meu outro lado, um casal jovem bem tranquilo aguardava aos beijos e abraços a tão esperada hora.Um estrondo surgiu no palco, e no telão improvisado na frente do mesmo começaram a passar alguns video-clips de estilos bem variados. As vaias foram inevitáveis para aquelas novas e atuais bandinhas e nem o SYSTEM OF DAWN e GREEN DAY escaparam das vaias; safaram-se o velho e idolatrado AC/DC e o mestre JOE SATRIANI, ninguém menos que o próprio professor de guitarra de STEVE VAI.
Avistei o marido de uma prima e grande amigo, Roberto ‘’Pardal’’, e me sinalizava pra ir até o camarote, mas resolvi não arriscar a sair daquele bom lugar e sinalizei que depois iria procurá-lo. Finalmente as luzes se apagaram, a galera fez o espetáculo gritando o coro ''VAI, VAI, VAI, VAI, VAI" e com os punhos voltados para o ar. A escuridão era total e o espetáculo inicial ficou por conta da própria platéia que desesperadamente colocava seus celulares para o alto voltados para o palco. Uma saudação em voz de guitarra ouviu-se: ''WAH WAHHHH, WAH WAAAAHHHH'', uma espécie de ''olá, olá'' dita pela própria guitarra de STEVE VAI. Fiquei todo arrepiado instantaneamente, as lágrimas já se acumulavam nos olhos e a platéia foi a loucura quando acenderam-se as luzes.
Uma rajada de flashes de câmeras digitais foram disparados causando um efeito espetacular como se fosse de uma luz estroboscópica poderosíssima que estaria no palco.STEVE VAI parecia mais um "CAVALEIRO JEDI" empunhando uma guitarra IBANEZ em acrílico com uma luz fluorescente interna acesa. Que visual fantástico! A iluminação estava impecável e o som era tão limpo que dava a impressão de ser um CD gravado. Os graves eram fortes e estranhei não ver as caixas de grave no P.A., mas fui orientado no final do show que estavam por debaixo do palco.
Duas novas músicas vieram de início e deram seqüência para a maravilhosa TENDER SURRENDER, clássico do álbum ALIEN LOVE SECRETS. STEVE VAI foi, como sempre, espetacular e perfeito, conversou muito com o público (em inglês), apresentou a banda várias vezes, brincou, fez caras, bocas e caretas, duelos espetaculares com os violinistas, trocou de roupa quatro vezes, e sua performance foi de uma adrenalina fora do comum! Tocou de costas, com a língua e em certos momentos parecia que ía até mesmo fazer amor com a própria guitarra. Agradeceu infinitas vezes para a platéia e chegou a parar o show por um instante a fim de olhar, ainda que estarrecido, o carinho e o reconhecimento do público. Em certos momentos parecia querer olhar o rosto de todos da platéia, um-por-um dos que acenavam e gritavam seu nome.
O show evidentemente começou com atraso, estava marcado para as 22:30 e só foi começar às 23:15. Não me importei, é claro, com as horas mas quando lembrei que estava de relógio e que consegui enxugar as lágrimas a fim de ver as horas, já passavam das 2:00.O show foi bem divertido e variado, passando por momentos de delicadeza, suavidade e sensualidade (graças à violinista Ann Marie Calhoun) à até momentos de muita adrenalina e agressividade com VAI quase que arrancando a alavanca do corpo da guitarra e quase que querendo arremeçá-la para um dos lados!
Um espetáculo maravilhoso, perfeito, que deixou a platéia simplesmente boqueaberta e estarrecida! Fiz questão de passar o show completamente sóbrio por dois motivos: primeiro para não começar a “sair de órbita” e segundo para não ter que ir ao banheiro, já que num show do STEVE VAI estamos arriscados a perder um grande momento em frações de segundos.
Eu que havia transformado o corrimão da sacada da área vip em minha guitarra virtual particular saí completamente feliz da vida e aos prantos, pois foram vários momentos em que as lágrimas escorreram.
No final, após um “bis” já certo, o show encerrou-se com o hino FOR THE LOVE OF GOD do fantástico e consagrador álbum PASSION AND WARFARE pra fechar a noite com chave de ouro e pra deixar as lágrimas caírem de uma vez por todas! O gostinho de quero-mais ficou no ar quando VAI despediu-se dizendo “SEE YOU NEXT TIME”.

Mas a história não acaba por aqui... Quando eu já estava no camarote com o amigo Roberto e que começava minutos depois a relembrar momentos inesquecíveis do show, eis que abre a porta do camarin e que me deparo com a banda e o guitarrista saindo, vindo em minha direção ao encontro da escada que levava até a saída do local. Fui correndo até o corredor e vi os músicos da banda, até que finalmente avistei o guitarrista vindo sorridente e cumprimentando rapidamente todos que o cercavam. Instantaneamente e quase que, instintivamente, disparei um grito dizendo “STEVE, STEVE” e que para a minha surpresa ele me pareceu ter realmente me ouvido a ponto de olhar para meu rosto, sorrir e me dar aquele famoso tapinha na mão significando “valeu cara, foi demais”!
A essa altura eu já não enxergava mais nada na minha frente, parecia estar em outro plano de existência, e não sabia se enxugava o suor de sua mão que estava na minha mão, em minha camisa para guardá-la mais tarde num cofre, ou se eu chorava, dava risada, saía gritando de felicidade ou sei lá o quê...
Por fim, ainda consegui no final da noite, comer um “PF” no BAR DO BOLÃO e chegar em casa, mesmo que ainda em completo estado de choque às 3 da manhã...

Essa foi a minha história (assim como a de muitos outros que também foram assistir ao show)... Eu que sou apenas um cara que ama de coração as pessoas que fazem da arte e da música, momentos marcantes e inesquecíveis. Que ama as pessoas que realmente fazem de sua música, a sua e a nossa própria felicidade, usando de muito talento, sentimento, paixão e sinceridade.
Obrigado STEVE VAI, pela sua existência e por ter me feito feliz neste dia, mesmo que apenas por durante algumas horas...

Ricardo M. Freire


Obs.: Agradecimento a Rafael Pascini pelas fotos incríveis tiradas bem na frente do palco.

segunda-feira, outubro 29, 2007

10 razões para ‘’não’’ comemorar o Dia Nacional do Livro

10 razões para "não" comemorar o Dia Nacional do Livro

1)Se ler, vai querer participar como cidadão do destino do seu país. Não vale a pena tanto esforço... temos um presidente para isto;

2)Se ler, vai comparar opiniões, acontecimentos, impressões e emoções e acabar descobrindo que sua vida andava sem sentido;

3)Se ler, deixará de saber qual é o corte de cabelo da protagonista da Rede Globo, qual é a saia da moda que está na novela das 8 e jamais saberá sobre o reality show de sucesso;

4)Se ler, não compreenderá as salas de bate-papo da internet e todo o seu vocabulário específico;

5)Se ler, vai ficar mais humano, e sentirá vontade de se engajar em um trabalho comunitário, voluntário e parar de ser egoísta;

6)Se ler, vai acordar um dia assustado com tantos ladrões, corruptos e ignorantes que aparecem na mídia;

7)Se ler, vai achar um absurdo a política de não reprovação nas escolas públicas;

8)Se ler, vai dar mais valor a família e irá perceber que realmente ela é o único alicerce;

9)Se ler, compreenderá que definitivamente não cuidamos dos nossos recursos naturais;

10)Se ler, gastará o seu dinheiro com o lançamento de um livro e como ficará a sua vontade de aplicar esse dinheiro no seu consumismo barato?

Há motivos para comemorar o Dia Nacional do Livro?

(Texto de Patrícia Fagundes)



Obs.: Só mesmo levando na ironia ou na base do sarcasmo pra ver se o povo brasileiro acorda... Eita povinho brasileiro!!!!

Ricardo M. Freire

O ''internetês'' assassinando o português

O "internetês" assassinando o português

Vc jah imaginow te d encarah 1 textu escritu tdo axim?
Há quem diga que o vício da abreviação das palavras e transcrição da fala para a escrita surgiu nas salas de bate-papo da internet pela necessidade de escrever rapidamente.
Para muitos educadores que atualmente convivem com abreviações horrendas nas provas dos adolescentes, o grande problema está na facilidade de não se preocupar com as normas ortográficas e gramaticais. O importante da turma jovem é se fazer entender.
As abreviações sempre estiveram presentes desde a época do latim, mas nunca houve nada parecido com a inventividade do ‘’internetês’’. O uso criativo da linguagem da comunicação via computador é uma novidade, mas está passando dos limites. Seguem abaixo os exemplos mais comuns:

vc = você
bjs = beijos
naum = naum
falow = falou
axim = assim
tb = também
td = tudo
intaum = então
blz = beleza

Entendemos que criar uma maneira diferente de ser está relacionado à questão de identidade para os jovens, mas daí assassinarmos a nossa língua em nome da juventude, ultrapassa os limites de se pensar em uma língua viva. Antigamente, se falava a gíria, mas não a colocava impressa em papel. Alguém lembra de quando era necessário ter curso de datilografia? Pois é, as saudosas máquinas de escrever não nos permitiam abreviar nada e nem transcrever o nosso modo coloquial, era preciso datilografar tudo certinho e ainda com 180 toques por minuto!!!!
Hoje seria necessário criar um dicionário dos filhos da internet para entendermos o que eles escrevem em textos, pensamentos, críticas e sugestões. Vejam abaixo uma questão de uma prova de Geografia. A resposta é de um aluno de 14 anos, estudante da 7ª série da rede pública de ensino de Belo Horizonte:
Inacreditável, não é mesmo? É preciso lembrar que toda a escrita tem como objetivo permitir a leitura e não transcrever a fala.
Vale a pena tratar a nossa língua portuguesa desta forma?

(Texto de Patrícia Fagundes)

quarta-feira, outubro 24, 2007

Você sabia?

Você sabia que dormir mais tempo ao Sábado e ao Domingo pode alterar o relógio biológico, deixando o corpo mais fatigado no início da semana?

Família em primeiro lugar

Família em primeiro lugar

Normalmente, a grande discussão é como conciliar o conflito entre trabalho e família, e a saída salomônica é afirmar que dá para fazer ambos. Será?
O cinema americano vive mostrando o clichê do executivo atarefado que não consegue chegar a tempo à peça de teatro da filha ou ao campeonato mirim de seu filho. Ele se atrasou justamente porque tentou "conciliar" trabalho e família. Só que surgiu um imprevisto de última hora, e a cena termina com o pai contando uma mentira ou dando uma desculpa esfarrapada.
Se tivesse colocado a família em primeiro lugar, esse executivo teria chegado a tempo, teria levado pessoalmente a criança ao evento, teria dado a ela o suporte psicológico necessário nos momentos de angústia que antecedem um teatro ou um jogo.
A questão é justamente essa. Se você, como eu e a grande maioria das pessoas, tem de "conciliar" família com amigos, trabalho, carreira ou política, é imprescindível determinar, muito antes das inevitáveis crises, quem você prioriza e coloca em primeiro lugar. Você não terá de tomar difíceis decisões de lealdade na última hora, pois a opção já terá sido previamente discutida e emocionalmente internalizada.
Colocar a família em primeiro lugar tem um custo com o qual nem todos podem arcar. Implica menos dinheiro, fama e projeção social. Muitos de seus amigos poderão ficar ricos, mais famosos que você e um dia olhá-lo com desdém. Nessas horas, o consolo é lembrar um velho ditado que define bem por que priorizar a família vale a pena: "Nenhum sucesso na vida compensa um fracasso no lar".
Qual o verdadeiro "sucesso" de ter um filho drogado por falta de atenção, carinho e tempo para ouvi-lo no dia a dia? De que adianta fazer uma fortuna para ter de dividi-la pela metade num ruinoso divórcio e pagar pensão à ex-esposa para o resto da vida? De que adianta ser um executivo bem-sucedido e depois chorar na sobremesa porque não conheceu sequer o próprio filho?

(Trechos do texto de Stephen Kanitz)

Obs.: Sempre dei muito valor à minha família, mas talvez não tivesse dado o valor necessário. Coloquei meus amigos na frente e talvez este tenha sido o maior erro da minha vida. Não que meus amigos não mereçam minha consideração, mas família realmente é tudo, tem que estar a frente sempre! Quando precisei de algumas pessoas da minha família, numa época difícil em que perdi minha mãe e meus avós, me deram total apoio e, talvez este mesmo apoio eu teria que ter dado ao meu pai e ao meu irmão na mesma proporção, como que algo recíproco, mas eu não enxerguei isso. Passado um tempo, me caiu a ficha e agora vejo a grande falha que cometi.

Bem... Antes tarde do que nunca!

Ricardo M. Freire

FRASE DA SEMANA

"A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família."

(Leon Tolstoi)

IMAGEM ESPETACULAR !!!!!

Parece que nosso amigo Esquimó teve convidados inesperados para o jantar! (rs)

sexta-feira, outubro 19, 2007

Feliz modernidade!

Feliz modernidade!

VOCÊ SABE QUE ESTÁ EM 2007 QUANDO...

1. Você acidentalmente tecla sua senha no microondas.
2. Há anos não joga paciência com cartas de papel.
3. Você tem uma lista de 10 números de telefone para falar com sua família de 3 pessoas.
4. Você envia e-mail ou MSN para conversar com a pessoa que trabalha na mesa ao lado da sua.
5. Você usa o celular na garagem de casa para pedir a alguém que o ajude a
desembarcar as compras.
6. Todo comercial de TV tem um site indicado na parte inferior da tela.
7. Esquecendo seu celular em casa, coisa que você não tinha há 20 anos, você fica apavorado e volta para buscá-lo.
8. Você levanta pela manhã e liga o computador antes de tomar o café.
10. Você conhece o significado de naum, tbm, qdo, xau, msm, dps...
11. Você não sabe o preço de um envelope comum.
12. A maioria das piadas que você conhece, você recebeu por e-mail (e ainda por cima ri sozinho.
13. Você fala o nome da firma onde trabalha quando atende ao telefone em sua própria casa (ou até mesmo no celular!!).
14. Você digita o "0" para telefonar de sua casa.
15. Você vai ao trabalho quando o dia ainda está clareando com preguiça, volta para casa quando já escureceu.
16. Quando seu computador pára de funcionar, parece que foi seu coração que parou.
17. Você está lendo esta lista e está concordando com a cabeça e sorrindo.
17. Você está concordando tão interessado na leitura que nem reparou que a lista não tem o número 9.
18. Você voltou para verificar se é verdade que falta o número 9 e nem viu que tem dois números 17.
19. E agora você está rindo sozinho.
20. Você já está pensando para quem você vai enviar esta mensagem.
21. Provavelmente agora você vai clicar no botão "Encaminhar"... é a vida... fazer o quê... foi o que eu fiz também...

Feliz modernidade!

(Texto de email repassado por Patrícia Fagundes)

quarta-feira, outubro 17, 2007

Madonna - The First Album (1983)

Madonna, a rainha do pop

Se Michael Jackson é aclamado como “rei do pop”, então o que nos impede de considerarmos Madonna a “rainha do pop”?
Existem motivos de sobra para isso. Madonna vendeu mais de 280 milhões de álbuns e 160 milhões de singles no mundo inteiro, tornando-se a cantora que mais vendeu na história da música mundial. No total são mais de 440 milhões de cópias vendidas.
E não é só! Segundo o Guinness Book of Records, ela é a cantora mais rica do mundo acumulando uma fortuna estimada em US$ 850 milhões de dólares, sendo ainda considerada como a artista feminina mais bem sucedida de todos os tempos.
Madonna foi descoberta em 1982 pelo produtor e DJ, Mark Kamins, sendo contratada pela Sire Records.


Madonna – The First Album (1983)

Após o tremendo sucesso de seus três primeiros singles “Everybody”, “Burning Up” e “Holiday”, o primeiro álbum da cantora com título homônimo foi lançado em 27 de Julho de 1983, sendo relançado em 1985 com capa diferente como The First Album.
"Everybody", foi produzida pelo próprio Mark Kamins, sendo lançada no mercado no final de 1982, tendo se tornado sucesso imediato nos Estados Unidos. "Holiday" e "Burning Up", esta última produzida por Jellybean Benitez, saíram já na sequência em Junho de 1983.
Madonna decidiu trabalhar com o produtor Reggie Lucas no seu primeiro álbum. “Lucky Star”, canção escrita por Madonna, e “Borderline”, composta por Lucas, foram as primeiras canções do álbum a serem gravadas. Lucas produziu o álbum à sua maneira, fazendo com que Madonna percebesse que tinham conceitos e idéias diferentes. Sendo assim, a cantora entregou o álbum depois de produzido para seu amigo Jellybean Benitez, que remixou-o por completo.
A canção "Ain't No Big Deal" estava originalmente pretendida para estar entre as faixas do álbum. No entanto, Stephen Bray, um antigo colaborador e namorado de Madonna tinha vendido os direitos autorais da canção para outro selo.
"Ain't No Big Deal" foi substituida por “Holiday”, tendo sido inicialmente oferecida para Mary Wilson (ex-The Supremes), que a recusou. Sorte de Madonna, pois “Holiday”, escrita por Curtis Hudson e Lisa Stevens, alcançou o 16º lugar na Billboard britânica.
O vídeo-clip de “Borderline” estreou na até então recente emissora de TV americana, a MTV, ajudando a alavancar ainda mais o sucesso do álbum e da cantora.
Em 1989, o primeiro álbum de Madonna ficou em 50º lugar na lista da Rolling Stone dos 100 maiores álbuns dos anos 80.
Embora tenha parecido um tanto quanto “tolinho” na época, hoje é possível analisarmos este álbum mais precisamente e elevá-lo bem além de algumas críticas recebidas na época. Para se ter uma idéia, Madonna teve sua voz criticada e considerada como “irritante como o inferno”, segundo a revista Rolling Stone.
Apesar disso, o álbum recebeu muitas críticas positivas e chamado ainda de “um irresistível convite à dança”.
O álbum foi relançado em versão remasterisada em 2001 com dois "remixes", como faixas bônus.
Madonna dedicou o álbum ao seu pai, Tony Ciccone.

Ficha

Álbum – Madonna
Data de Lançamento: 1983
Duração: 36 minutos







Faixas:

1- Lucky Star (5:37)
2- Borderline (5:20)
3- Burning Up (3:45)
4- I Know It (3:47)
5- Holiday (6:10)
6- Think of Me (4:54)
7- Physical Attraction (6:39)
8- Everybody (6:02)

(Selecione a música, clique e aguarde carregar)


Por Ricardo 5150

''Solidão, que nada'' (Cazuza)

"Solidão, que nada" (Cazuza)

Composição: Cazuza / Nilo Roméro / George Israel

Cada aeroporto
É um nome num papel
Um mesmo rosto
Atrás do mesmo véu

Alguém me espera
E adivinha no céu
Que meu novo nome é
Um estranho que me quer

E eu quero tudo
No próximo hotel
Por mar, por terra
Ou via Embratel

Ela é um satélite
E só quer me amar
Mas não há promessas, não
É só um novo lugar

Viver é bom
Nas curvas da estrada
Solidão, que nada
Viver é bom
Partida e chegada
Solidão, que nada


Obs.: Aproveitando o tópico anterior abaixo, resolvi postar essa letra maravilhosa de CAZUZA, nosso eterno poeta.

Solidão, que nada!

Solidão, que nada!

Estamos com fome de amor!
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: 'Digam o que disserem, o mal do século é a solidão' (já citei essa frase em uma crônica antiga, mas ela sempre volta)!
Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas.
Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos 'personal dance ', incrível.
E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances sexuais dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão 'apenas' dormirem abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.

Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a 'sentir', só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: 'Quero um amor pra vida toda!' 'Eu sou pra casar!' até a desesperançada 'Nasci pra ser sozinho!' Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, 'pague mico', saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele.
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida.
Antes idiota que infeliz!

(Texto de Arnaldo Jabor)

terça-feira, outubro 16, 2007

STEVE VAI no Brasil

STEVE VAI no Brasil

Não existiria maneira melhor de ter começado este meu dia de hoje. A primeira notícia com que me deparei é sobre a vinda ao Brasil de ninguém mais, ninguém menos, que um dos melhores guitarristas de todos os tempos: STEVE VAI !
VAI fará shows no Brasil em novembro deste ano nas cidades de Belo Horizonte (Freegellsmusic), São Paulo (Bourbon Street) e Curitiba (Hellooch) acompanhado por uma banda formada por Jeremy Colson (bateria), Dave Weiner (guitarra), Bryan Beller (baixo), Alex DePue e Ann Marie Calhoun (teclado e violino), Zack Wiesinger (guitarra, saxofone).
STEVE VAI é um dos guitarristas mais notáveis que já apareceram na face deste planeta. O guitarrista possui uma presença de palco fantástica e é dono de truques e efeitos espetaculares, em se tratando do instrumento propriamente dito. VAI domina todas as técnicas da guitarra, é dono de um curriculum invejável e é um dos mais influentes músicos de todos os tempos.
Saibam um pouco da história deste fantástico guitarrista...

Infância
Enquanto crescia, o jovem Steven começou a se interessar pelos guitarristas famosos da época, como Jimi Hendrix e Jimmy Page, o que o levou a aprender a tocar guitarra. Antes de entrar para a Berklee College of Music, primeiramente tocava com seu amigo Dias, depois Steve freqüentemente se reuniu para tocar com o amigo guitarrista Joe Satriani, e tocava em inúmeras bandas locais.
Ele absorveu influências de muitos guitarristas, como Jeff Beck e o guitarrista de fusion Allan Holdsworth.

Com Zappa
Steve ficou fascinado com a música de Frank Zappa. Steve enviou pelo correio transcrições dos solos de guitarra de Zappa para o próprio, e após encontrar Steve pela primeira vez, Zappa ficou tão impressionado com as habilidades do jovem que o convocou para trabalhar transcrevendo suas intermináveis seqüências de rock sinfônico experimental. Nesse estágio de formação de sua carreira, Steve registrou seu talento em faixas como Moggio e Stevie's Spanking.
Enquanto trabalhava para Zappa, Steve viajava com a banda em turnê e tomava parte numa espécie de competição com o público, onde pessoas traziam partituras e Steve tentava lê-las à primeira vista.

O sucesso
Após deixar Zappa em 1982, Steve mudou-se para a Califórnia, onde gravou seu primeiro álbum, Flex-Able, e tocou em várias bandas. Em 1985, ele substituiu Yngwie Malmsteen como guitarrista-solo na banda Alcatrazz, liderada por Graham Bonnet, onde participou da gravação do álbum Disturbing the Peace.
No final de 1985, Steve juntou-se à banda do ex-membro do Van Halen, David Lee Roth, e participou de dois álbuns: Eat 'Em and Smile e Skyscrapper. Essa passagem pela banda de David o proporcionou grande fama entre o público de rock, uma vez que David estava em uma guerra declarada contra os membros do Van Halen e Steve era inevitavelmente comparado a Eddie Van Halen.
Em 1986, Steve surpreendeu a todos ao tocar com o ex-membro dos Sex Pistols, John Lydon, em seu grupo Public Image Ltd, em seu álbum Album. Em 1989, Steve seguiu os passos do guitarrista Adrian Vandenberg e gravou com a banda britânica Whitesnake, após Adrian ter machucado seu pulso pouco tempo antes do início da gravação do álbum Slip of the Tongue.

Anos 90 e 2000
Em 1990, Steve lançou seu álbum solo Passion and Warfare, largamente aclamado pela crítica. Isto sedimentou sua posição no topo dos guitarristas "virtuosos". Steve recebeu um Grammy em 1991.
Após todo o sucesso de Passion And Warfare, Steve resolveu inovar e em 1993 gravou "Sex & Religion" com o vocalista Devin Townsend.
Com o fim da turnê do "Sex And Religion", Steve passou a se dedicar integralmente a outro projeto, que se chamava “Fire Coma". Esse projeto era algo realmente grandioso, e tomou quase todo o tempo de Vai em 94 e 96.
Em 1994, Steve foi chamado para compor e tocar no futuro álbum de Ozzy Osbourne, Ozzmosis. O plano era que Steve aparecesse em metade do álbum, e o guitarrista Zakk Wylde na outra metade. Entretanto, Steve pode ser ouvido apenas na faixa My Little Man e na faixa bônus Back On Earth, que apareceu na coletânea The Ozzman Cometh.
Steve lançou o EP "Alien Love Secrets", em 1995. Com o sucesso inesperado do EP Vai foi convidado pelo Bon Jovi pra abrir a turnê dele. Ainda colhendo os frutos do sucesso de "Alien Love Secrets", Steve continuou o processo de criação e gravação de "Fire Coma". Com o fim da Relativity Records, Vai se mudou para a Epic/Sony, onde lançou o projeto, que acabou sendo chamado de "Fire Garden", em 1996.
Em 96, Steve entrou no projeto G3 com Joe Satriani e Eric Johnson. Os shows consistiam em uma apresentação individual de cada um dos músicos e uma jam session entre os três. A turnê foi registrada em 1997, com o lançamento do cd e vhs G3: Live in Concert.
Steve Vai lançou um DVD com sua performance no teatro Astoria, em Londres, em dezembro de 2001, onde participaram Billy Sheehan, Tony MacAlpine, Dave Weiner e Virgil Donati.
Em julho de 2002, Steve Vai tocou com a Orquestra Sinfônica Metropolitana de Tóquio no Suntory Hall, na cidade de Tóquio, na estréia mundial da peça Fire Strings, escrita por Ichiro Nodaira, um concerto para guitarra e orquestra de 100 integrantes.
Em 2003, Virgil Donati foi substituído pelo baterista Jeremy Colson. Em 2004, Steve Vai estreou a trilha sonora do Halo 2, um jogo para o videogame Xbox. Entre as músicas, destacam-se uma versão pesada de guitarra de Halo 2 Theme, chamada Halo 2 Theme (Mjolnir Mix), e Never Surrender.
Em fevereiro de 2005, Steve estreou uma peça de guitarra e violão que ele escreveu chamada The Blossom Suite com a amiga Sharon Isbin, violonista erudita, no teatro Chatelet em Paris.
Ainda em 2005, foi lançado o álbum Real Illusions: Reflections, e Steve Vai e "The Breed" – nome pelo qual sua banda é agora chamada – embarcaram numa turnê mundial para divulgação do álbum.
Steve Vai continua saindo em turnês regularmente, tanto com sua banda como seu antigo professor e amigo Joe Satriani nas séries de turnês do G3.

Filmes
A música de Steve Vai apareceu em vários filmes, como Dudes, Bill & Ted's Bogus Journey e Ghosts of Mars. Ele apareceu na tela em 1986 com Ralph Macchio no filme Crossroads, interpretando Jack Butler, um guitarrista demoníaco. No clímax do filme, Steve encara um duelo com Ralph Macchio, este com a guitarra dublada por Ry Cooder.
A música neo-clássica entitulada Eugene's Trick Bag, com a qual Macchio derrota Steve e vence o duelo, também foi composta por Steve. A peça é bastante inspirada no Capricho N.º 5 de Paganini, e tornou-se uma das favoritas entre os estudantes de guitarra.
Steve também compôs e executou a trilha sonora de PCU, em 1994. Ele também contribuiu na partitura de Ghosts of Mars, de John Carpenter, e tocou nas faixas Ghosts of Mars e Ghost Poppin'.

Estilo Musical
Enquanto as contribuições de Steve a outros artistas tem sido restrita ao estilo rock ou hard rock, suas composições próprias são consideravelmente mais esotéricas.
O estilo de tocar de Steve Vai é bastante peculiar e teatral, carregado de gestos, e caracterizado por sua facilidade técnica com a guitarra e seu conhecimento de teoria musical.
Steve também tem sido creditado como o responsável pelo ressurgimento da guitarra com 7 cordas. As primeiras antigas foram tocadas pelo guitarrista de jazz George Van Epps, nas décadas de 1930 e 1940, mas o conceito foi reintroduzido no rock por Steve.
Um ponto interessante a ser notado é o compromisso de Steve com o ato de estudar e praticar. Ele declarou em vários textos e a várias revistas especializadas de guitarra que pratica cerca de oito horas por dia ou mais – hábito adquirido nos seus primeiros anos de faculdade.
Ele geralmente usa o lídio, que é seu modo favorito, mas também é conhecido por usar o modo "Bartok" da escala menor melódica.

Curiosidades
• Steve Vai é o dono da Favored Nations, uma gravadora especializada na gravação e divulgação internacional de artistas.
• Steve é casado com Pia Maiocco, ex-baixista da banda feminina Vixen. Steve e Pia têm dois filhos, Julian Angel e Fire.
• Ele gravou os som que seu filho Julian (então com 2 anos de idade)fazia e os imitou com a guitarra na música Ya-Yo Gakk, do álbum Alien Love Secrets.
• Em seu tempo livre, Steve gosta de apicultura, e regularmente produz um pote de mel a ser vendido na sua Make a Noise Foundation.
• Steve Vai é conhecido por ser bastante atencioso com os fãs; não raro, ele passa do horário em sessões de autógrafos, sempre com um sorriso no rosto junto aos que tiram fotografias ao lado dele. Ele também costuma ir cumprimentar os fãs que esperam do lado de fora antes de suas apresentações.
• A partir de sua turnê pela Europa em 2006, Steve iniciou o que chamou de "EVO Experience": poucos fãs visitam os bastidores com o próprio Steve, que deixa que eles peguem e toquem em sua famosa guitarra "EVO".
• Steve Vai retirou parte do tecido da pele entre todos os dedos das suas duas mãos, para poder ter uma abertura melhor dos seus dedos.

Discografia

http://www.vai.com/AllAboutSteve/discography.html

Obs.: Ainda me recordo do show inacreditável no OLYMPIA em SP onde pude ver o guitarrista de perto, nos anos 90. Me lembro do rosto completamente pasmo da platéia, pessoas em estado de choque mesmo! Algumas passagens do show ainda estão bem claras na minha memória, como por exemplo, a guitarra que saiu voando, a performance robótica em BAD HORSIE, o cover de TWIST AND SHOUT dos BEATLES, o ritual sexual no chão do palco com uma de suas guitarras e meu ouvido zunindo durante uma semana, como que se estivesse com um mosquito bem lá dentro dele! Pra quem vai ao show, recomendo: levem o babador! Simplesmente inesquecível...

Ricardo M. Freire (Fonte Wikipédia)

Happy birthday, DIAMOND DAVE!

Happy birthday, DIAMOND DAVE!

E a onda agora é falar sobre o VAN HALEN mesmo!
O frontman do VAN HALEN, David Lee Roth, comemorou seus 53 anos no dia 10 de outubro, em um show do grupo na Quicken Loans Arena, em Cleveland. Além de vários cartazes levados pelo público, Roth anunciou a data especial já no início do show, informando ao público: "Eu já tive muitos aniversários, mas este é o melhor!"
Antes de "Ice Cream Man", Roth acrescentou: "Hoje é meu aniversário, e eu esperei muito para abrir este presente." O baixista Wolfgang VAN HALEN desejou a David um feliz aniversário ao final da musica. O guitarrista Eddie VAN HALEN iniciou seu solo com uma versão instrumental de "Happy Birthday" e comentou: "Estou dando as boas vindas ao meu irmão que está de volta. É seu aniversário, hoje. Feliz aniversário, Dave - eu te amo!"

Ricardo M. Freire

quarta-feira, outubro 10, 2007

TV: maravilha da ciência?

"A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana."

(Barão de Itararé)

segunda-feira, outubro 08, 2007

FRASE DA SEMANA

"A moda, afinal, não passa de uma epidemia induzida."

George Bernard Shaw

''You're No Different'' (Ozzy Osbourne)

"You're No Different" (Ozzy Osbourne)

How many times can you put me down
'Til in your heart you realize,
If you choose to criticize
You choose your enemies

Everything that I say and do
In your eyes is always wrong,
Tell me where do I belong
In a sick society

You're no different to me yeah
You're no different,
No different to me

Look at yourself instead of looking at me
With accusation in your eyes,
Do you want me crucified for my profanity

Concealing your crimes behind a Grandeur of lies
Tell me where do I begin
If you think you're without sin
Be the first to cast the stone

You're no different to me yeah
You're no different, no different to me
You're no different to me yeah
You're no different, no different to me
Can't you see, can't you see
You're no different to me
Won't you see, won't you see
You're no different to me

Living my life in a way that I choose
You say I should apologize,
Is that envy in your eyes
Reflecting jealousy

Tell me the truth and I'll admit to my guilt
If you'll try and understand,
But is that blood that's on your hand from your democracy


(Tradução) VOCÊ NÃO É DIFERENTE

Quantas vezes você pode me derrubar
Até que em seu coração você perceba
Que se você escolher criticar
Você escolhe seus inimigos


Tudo que eu digo e faço
Aos seus olhos é sempre errado
Diga-me à onde eu pertenço
Em uma sociedade doente

Você não é diferente para mim
Você não é diferente,
Não é diferente para mim

Olhe para si mesmo
Ao invés de olhar para mim
Com acusação em seus olhos
Você me quer crucificado
Por minha profanação

Conciliando seus crimes
Atrás de uma grandeza de mentiras
Diga-me onde eu começo
Se você pensa que não tem pecados
Seja o primeiro a atirar a pedra

Vivendo minha vida do jeito que escolher
Você diz que eu deveria me desculpar
A inveja em seus olhos refletindo ciúme

Diga-me a verdade
E eu admitirei minha culpa
Se você tentar entender
Este sangue em suas mãos
É da sua democracia

COMENTÁRIO

Ninguém pode negar que o velho OZZY OSBOURNE é uma das maiores figuras da história do ROCK.
Esta letra mostra que OZZY também tem uma visão real e atualizada da sociedade e que não vive só de letras macabras e "satãnistas", como muitos acreditam. Obviamente que toda esta lenda sobre o velho OZZY nada mais é que sua estratégia de marketing (vai explicar isso pro povo). É claro que me identifiquei imediatamente com a letra e não pude evitar de postar no BLOG. YOU´RE NO DIFFERENT faz parte do álbum BARK AT THE MOON que marcou o início do uso de sintetizadores e que na minha modesta opinião, é um dos melhores trabalhos de OZZY, ao lado do excepcional guitarrista JAKE E. LEE.

Ricardo M. Freire

terça-feira, outubro 02, 2007

E finalmente, VAN HALEN ao vivo !!!!!!

E finalmente, VAN HALEN ao vivo !!!!!!

E finalmente iniciou-se a turnê norte-americana do VAN HALEN. Após longos 23 anos, o vocalista DAVID LEE ROTH voltou a dividir o palco com o guitarrista EDDIE VAN HALEN.
E pelo que pude conferir (agradecimentos a COMUNIDADE VAN HALEN do ORKUT), os caras voltaram com tudo, mostrando a velha sonoridade da banda original, mesmo ainda sem o baixista MICHAEL ANTHONY que foi substituido por WOLFGANG VAN HALEN, filho de EDDIE.Recentemente a medíocre MTV brasileira lançou um comentário maldoso falando sobre uma aposta, de quanto tempo duraria esta turnê com EDDIE e DAVID juntos. Oras, convenhamos, se o canal não têm mais sequer a competência de pesquisar sobre bandas, então que continuem a ser medíocres, mas falando sobre as porcarias que conhecem a fundo e com apresentadores ainda mais medíocres. E pensar que a MTV brasileira já foi um canal digno, recheada de programas muito legais e VJs que sabiam das coisas, como por exemplo GASTÃO MOREIRA e FÁBIO MASSARI (com certeza este assunto dará um tópico futuro aqui no BLOG). Mas deixando a mediocridade de lado, minha torcida deu certo.
DAVID continua o show-man que sempre foi, com a voz um pouco mais limitada, mas talvez pela idade. EDDIE voltou a ser incrível, com seus solos e riffs marcantes, e ALEX, com a competência de sempre na bateria.Abaixo, alguns links de imagens no YOUTUBE de shows realizados em Charlotte, Greensboro e Philadelphia, nos EUA:

http://br.youtube.com/watch?v=FQ6X565eCYM

http://www.youtube.com/watch?v=93pRh7vgOso&mode=related&search=

http://br.youtube.com/watch?v=83eMZZ518xE

http://www.youtube.com/watch?v=jCV3gJm8Cjw&mode=related&search=

A banda voltou, está na estrada, os shows estão espetaculares, mas a torcida ainda não terminou. Resta agora que esta turnê seja mesmo um enorme sucesso, como vem mostrando, e que se estenda ao nosso querido Brasil, e que finalmente a banda entre em estúdio e mostre um álbum com qualidade, que na minha modesta opinião, já está nos devendo a um bom tempo! Por incrível que pareça, superando todas as expectativas, com apenas 16 anos, o garoto segurou firme o baixo e os backing vocals. Muitos eram os temores, afinal de contas, MIKE era o talismã do VAN HALEN, e com ele sempre acompanhado de quem seria o 5º membro da banda, o JACK DANIEL´S.O jovem WOLFGANG obviamente não tem a mesma presença de palco e competência que o baixista MICHAEL ANTHONY, mas reflitam... É melhor vermos o VAN HALEN com DAVID sem o MIKE, do que ver a banda com MIKE sem o DAVID...

Aos fãs de SAMMY HAGAR ou do ''VAN HAGAR'' , só restam meus sentimentos...

Ricardo M. Freire

FRASE DA SEMANA

"A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que se tem."

(Josh Billings)