Os suricatos revezam-se nas tarefas de vigia e proteção das crias da comunidade.
O suricato (Suricata suricatta) é um pequeno mamífero da família Herpestidae, nativo do deserto do Kalahari, podendo ser encontrado ainda na África do Sul, Namíbia e Angola.
O seu nome significa "gato-das-pedras" em suaíli, apesar deste idioma não ser característico do sudoeste africano.
Estes animais têm cerca de meio metro de comprimento, em média 1 kg de peso, e pelagem acastanhada. Os suricatos alimentam-se principalmente de insetos: larvas de escaravelhos e de borboletas; também ingerem milípedes, aranhas, escorpiões, pequenos vertebrados (répteis, anfíbios e aves), ovos e matéria vegetal. São relativamente imunes ao veneno das najas e dos escorpiões, sendo estes, inclusive, um dos alimentos que mais apreciam.
Têm garras afiadas nas patas, que lhes permitem escavar a superfície do chão, e dentes afiados para penetrar nas carapaças quitinosas das suas presas. Outra característica distintiva é a sua capacidade de se elevarem nas patas traseiras, utilizando a cauda como terceiro apoio.
Estes animais são exclusivamente diurnos e vivem em colônias de até 40 indivíduos, que constroem um complicado sistema de túneis no subsolo, onde permanecem durante a noite.
Os suricatos se dividem na tarefa de patrulhar as tocas. Um grupo está sempre de guarda enquanto os outros dormem ou procuram alimentos.
O sistema social dos suricatos é complexo e inclui uma linguagem própria que parece indicar, por exemplo, o tipo de um predador que se aproxima. Estudos mostram que os suricatos são capazes de ensinar ativamente suas crias a caçarem, um método semelhante à capacidade humana de ensinar.
O macho e a fêmea que lideram o grupo têm a maioria das crias.
Nascem de dois a cinco filhotes por ninhada. Na natureza, o acasalamento acontece entre outubro e abril (em cativeiro, durante o ano todo).
Vários adultos do bando se revezam na tarefa de cuidar dos filhotes, enquanto as mães se alimentam. Os pequenos suricatos atingem a maturidade sexual ao completar um ano de idade.
Em ambiente selvagem podem viver 10 anos, variando entre 5 e 12 anos. No cativeiro vivem até 15 anos.
Fonte: UOL / Wikipédia
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