quinta-feira, janeiro 10, 2008

Atlântida, o continente perdido

Atlântida, o continente perdido

A Atlântida ou Atlântis teria sido uma antiga ilha ou continente originalmente mencionados pelo filósofo grego Platão (428-347 a.C).
Platão afirma que Sólon (poeta e legislador ateniense), no curso das suas viagens pelo Egipto, questiona um sacerdote que vivia em Sais, no delta do Nilo e que este lhe fala de umas tradições ancestrais relacionadas com uma guerra perdida nos anais dos tempos entre os atenienses e o povo de Atlântida. Segundo o sacerdote, o povo de Atlantis viveria numa ilha localizada para além dos pilares de Heracles, onde o Mediterrâneo terminava e o Oceano começava.
Atlântida seria uma ilha de extrema riqueza, quer vegetal e mineral, não só era a ilha magnificamente prolífica em depósitos de ouro, prata, cobre, ferro, etc, como ainda de orichac, um metal que brilhava como fogo.
Os reis de Atlântida, construíram inúmeras pontes, canais e passagens fortificadas entre os seus cinturões de terra, cada um protegido com muros revestidos de bronze no exterior e estanho pelo interior, entre estes brilhavam edifícios construídos de pedras brancas, pretas e vermelhas.
Tanto a riqueza e a prosperidade do comércio, como a inexpugnável defesa das suas muralhas, se tornariam imagens de marca da ilha.
O povo que habitava a Atlântida era muito mais evoluído que os outros povos da época, e, ao prever a destruição iminente, teria emigrado para África, sendo os antigos egípcios descendentes da cultura de Atlântida.
Pouco mais se sabe de Atlântida, segundo Platão, esta foi destruída por um desastre natural (possivelmente um terremoto ou maremoto) cerca de 9000 anos antes da sua era.
Diodorus Siculus, historiador grego, dizia que os atlantes eram vizinhos dos líbios e que teriam sido atacados e destruídos pelas amazonas.


Teorias e hipóteses

O tema da Atlântida tem dado origem a diferentes interpretações, umas mais cépticas, outras mais fantasiosas. Segundo alguns autores, Atlântida tratava-se de uma metáfora referente a uma catástrofe global (identificada, ou não, com o Dilúvio), que teria sido assimilada pelas tradições orais de diversos povos e configurada segundo suas particularidades culturais próprias.
Pode-se também considerar que a narrativa se insere numa dada mitologia que pretendia explicar as transformações geográficas e geológicas devidas às transgressões marinhas.


Localização

Há diversas correntes de teóricos sobre onde se situaria Atlântida:

- Alguns teóricos sugerem que Atlântida seria uma ilha sobre a Dorsal oceânica, que - no caso de não ser hoje parte dos Açores, Madeira, Canárias ou Cabo Verde - teria sido destruída por movimentos bruscos da crosta terrestre naquele local. Essa teoria baseia-se em supostas coincidências, como a construção de templos em forma de pirâmide na América, semelhantes às pirâmides do Egito, fato que poderia ser explicado com a existência de um povo no meio do oceano que separa estas civilizações, suficientemente avançado tecnologicamente para navegar à África e à América para dividir seus conhecimentos. Esta posição geográfica explicaria a ausência concreta de vestígios arqueológicos sobre este povo.

- Alguns estudiosos dos escritos de Platão acreditam que o continente de Atlântida seria na realidade a própria América, e seu povo culturalmente avançado e cobertos de riquezas seria ou o povo Chavín, da Cordilheira dos Andes, ou os olmecas da América Central, cujo uso de ouro e pedras preciosas é confirmado pelos registros arqueológicos. Terremotos, comuns nestas regiões, poderiam ter dado fim a estas culturas, ou pelo menos poderiam tê-las abalado de forma violenta por um período de tempo. Através de diversos estudos, alguns estudiosos chegaram a conclusão que Tiwanaku, localizada no altiplano boliviano, seria a antiga Atlântida. Essa civilização teria existido de 17.000 a.C. a 12.000 a.C., em uma época que a região era navegável. Foram encontrados portos de embarcações em Tiwanaku, faltando escavar 97,5% do local.

- Para alguns arqueólogos e historiadores, Atlântida poderia ser uma mitificação da cultura minóica, que floresceu na ilha de Creta até o final do século XVI a.C.. Os ancestrais dos gregos, os micênicos, tiveram, no início de seu desenvolvimento na Península Balcânica, contato com essa civilização, culturalmente e tecnologicamente muito avançada. Com os minóicos, os micênicos aprenderam arquitetura, navegação e o cultivo de oliveiras, elementos vitais da cultura helênica posterior. No entanto, dois fortes terremotos e maremotos no Mar Egeu solaparam as cidades e os portos minóicos, e a civilização de Creta rapidamente desapareceu. É possível que as histórias sobre este povo tenham ganhado proporções míticas ao longo dos séculos, culminando com o conto de Platão.

- Uma formulação moderna da história da Atlântida e dos atlantes foi feita por Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da Teosofia. Em seu principal livro, A Doutrina Secreta, ela descreve em detalhes a raça atlante, seu continente e sua cultura, ciência e religião.

- Alguns cientistas remetem a localização da Atlântida para um local sob a superfície da Antártica.

- Na zona norte de Bimini, nas Bahamas, foram descobertos em 1968 restos de uma muralha composta de pedras colossais, perfeitamente encaixadas. Alguns pesquisadores opinam que pertenceram a Atlântida.

No Instituto de Antiguidades das Bahamas é exibida esta laje extraída de uma construção submarina. Os dados proporcionados pelo C-14 nos levam a 8.000 anos a.C.






- Ao longo dos anos, as teorias sobre a localização de Atlântida afirmaram diversos lugares possíveis sobre a mesma, mas a partir dos descobrimentos de 1968, a hipótese de que estivesse localizada na área do Triângulo das Bermudas foi discutida entre os pesquisadores e exploradores.As civilizações que desapareceram

Existem indícios, cada dia mais claros, de que em um passado remoto pode ou puderam existir outras civilizações altamente desenvolvidas que desapareceram em conseqüência das catástrofes naturais ou "provocadas" muitos anos do início de nossa história cultural conhecida, quatro mil anos antes de Cristo. As povoações indígenas, em todo o planeta, conservaram lendas através do tempo que sobrevivem à sombra de enormes ruínas, cuja construção somente pode ser realizada graças a técnicas de transporte e colocação de pedras de uma avançada tecnologia.
Se na mais remota antiguidade tivesse sido conhecida e utilizada a força do magnetismo e do magnetismo invertido, até um ponto em que a gravidade pudesse ter sido canalizada como outras forças naturais, poderíamos explicar as construções pré-históricas, que até agora nos parecem tecnicamente impossíveis.


Fontes: Wikipédia e Vida Esoterikha (Adaptado por Ricardo M. Freire)



Em busca da Atlântida

A ciência ortodoxa e a comunidade académica oficial sempre manifestaram uma atitude de desprezo pela sugestão de que a Atlântida tenha sido algo mais além de um local idílico para a parábola política Criton, de Platão (427 – 347 a.C).
Os historiadores sérios acreditam que a lenda de Atlântida não é mais que uma fábula moral fantasiosa, reunida por Platão a partir de historiadores que não teriam ouvido durante a infância, e poder ter sido inspirada em parte pela erupção do vulcão de Santorim, que devastou a Creta minónica em 1500 a.C.
Mas a nova redatação da esfinge e a recente descoberta de que uma antiga nação marítima possa ter mapeado áreas do mundo milhares de anos antes das mais antigas cartas remanescentes fizeram – nos pensar melhor.
Em 1956, o catedrático Charles Hapgood redescobriu diversos mapas do século XVI que claramente mostram traços considerados não mapeados até 300 anos depois.
Hapgood notou que um mapa datado de 1513 pertencente ao Almirante turco Piris Reis mostrava a costa leste da América do Sul e parte da Antártida que os historiadores pensavam que ainda seriam descobertas.
Ele submeteu o mapa ao exame de especialistas da Força Aérea americana, que concluíram que a precisão dele chegava até ao limite de meio grau.
Isso indica que a linha costeira (da Antártida) foi mapeada antes de ser descoberta pela calota de gelo.
A calota de gelo nessa região tem atualmente uma espessura de 1.6 km.
Não se tem idéia de como esses dados nesse mapa possam se reconciliar com os conhecimentos geográficos existentes em 1513.
Hapgood acreditou que isso aconteceu porque Piris Reis (cartógrafo turco que viveu entre 1470 a 1554) baseou suas cartas que foram redesenhadas por aquela antiga nação marítima.
Vieram confirmações posteriores quando ele teve a oportunidade de confrontar esse mapa com outro copiado em 1513 por Oronteus Finaeus, um cartógrafo do século XVI que detalhou planícies férteis, rios sem neve e montanhas na Antártida, num continente não oficialmente descoberto até 1820.
Esses aspectos, alguns dos quais haviam sido descritos por Platão, estavam para ser descobertos numa pesquisa de 1949 – feita por uma expedição multinacional (Noruega, Suécia e Grã – Bretanha), que fez sondagens por meio de sonares para manter detalhes topográficos sob o gelo.
Além disso, cientistas revelaram recentemente que um exame profundo de amostras do gelo confirmou que houve rios correntes na região detalhada no mapa de Oronteus Finaeus (matemático e cartógrafo francês por volta de 4000 a.C.
Essas revelações sobre a Antártida podem sugerir que o continente perdido foi uma realidade.
Só podemos ter alguma idéia de como eram as feições das pessoas a partir de cabeças esculpidas encontradas na América Central, que não podem ser ligadas a nenhuma tribo indígena da região.
Os olmecas, como eram chamados, ostentavam traços diferentes dos da população nativa e também guardam semelhanças impressionantes com as feições da esfinge do Egito.
É claro que ainda não existem provas conclusivas de que essa civilização perdida tenha sido tecnicamente avançada em algo mais além de astronomia, navegação e cartografia ou que as pessoas detinham segredos esotéricos que foram confiados às culturas emergentes do Egipto e da Suméria.
Mas é seguramente o bastante para estimularem uma reavaliação de que nossa visão consagrada da história.

Texto de Paul Roland

2 comentários:

Jose Roberto disse...

Ha informaçoes sobre a Atlantida também nas obras do V.M.Samael que fundou a escola Gnostica da em 1950 hoje a gnosis esta espalhada em mais de 40 paises, mas mando ai alguns links de sites gnosticos www.divinaciencia.com www.gnose.org.br www.gnosisonline.org
www.estudosgnosticos.com

Jose Roberto disse...

Informaçoes sobre Gnose, viagem astral, misterios da morte, dimensoes, os Circulos Dantescos, Sonhos, Morte do Ego, Alquimia, etc... roberto.gnose@gmail.com