Está de volta a maior bizarrice da TV
Se faltava algo mais bizarro no mundo televisivo, para iniciarmos 2008, agora não falta mais. O Big Brother Brasil – o trash do trash – começou!
Um programa em que o interesse da emissora (Rede Globo) é “adestrar” seus telespectadores e, do apresentador do espetáculo (Pedro Bial), é de nomear os participantes como heróis... (Putz!)
É de indignar!
Heróis brasileiros?
Isto não é “heroificação”, isto é “coisificação”...
Não há mais nada do que se esperar desta pobreza cultural encaixotada em nossos aparelhos de TV.
Já dizia o ilustre Nietzche (Filósofo alemão do séc. XIX) – “O mundo verdadeiro transforma-se em fábula.”. O BBB com seu imenso poder despotencializador, é uma fábula barata.
Podemos acreditar neste pseudo-realismo apresentado no programa?
Que poder paralisante a Globo tem para contabilizar em cada edição, números monstruosos de ibope, ligações para votações, pay-per-view, etc...
Lembre-se que a campanha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania” do ano passado, divulgou o ranking da baixaria televisiva, e o primeiro lugar foi para o BBB 7. Esta campanha foi criada para que a sociedade possa exercer o seu papel de acompanhamento da mídia. As emissoras de rádio e televisão são concessões públicas, sendo que boa parte delas passam por processos anuais de renovação.
Seguidor (a) do BBB, está na hora de conscientizar que não basta usar o controle remoto para buscar ética e qualidade na programação, é preciso utilizar o controle social.
Ao telespectador deste programa medíocre, lamento o empobrecimento do conteúdo da sua própria existência.
(Texto de Patrícia Fagundes)
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