Os opostos se atraem?
Um novo estudo mostra que, na verdade, quando alguém está procurando um parceiro, espera encontrar as mesmas características do que as suas – mesmo assim, as pessoas dizem estar procurando por alguém diferente.
Um estudo recente pediu que 760 usuários de um programa de namoro online respondessem questionários relacionados à sua personalidade, assim como a da personalidade que queriam em um par. A pergunta final era se eles buscavam alguém que os completasse ou que se parecesse com eles.
As respostas mostraram que os traços de personalidade que os voluntários buscam em outras pessoas são os mesmos que definem como seus. Mas quando foram indagados se queriam alguém parecido ou diferente, a maioria respondeu que queria alguém diferente, que “completasse o casal”.
Essas descobertas confirmam pesquisas anteriores. Em 2005, um estudo conduzido pela Universidade de Iowa, nos EUA, mostrou que similaridades na personalidade são mais importantes do que concordância em religião, atitudes e valores, quando se trata de um casamento feliz. Pessoas com mentes parecidas concordam, na maioria dos casos, e tendem a ter menos discussões.
No entanto, apesar disso, 85.7 % das pessoas no novo estudo disseram querer um parceiro com a personalidade diferente, até mesmo oposta.
Quando são indagadas sobre suas preferências amorosas, as pessoas tendem a ser mais românticas do que práticas – e muitas vezes não percebem qual é seu verdadeiro desejo em relação a um parceiro.
Há teorias de que os opostos se atraem e de que uma pessoa com atitudes muito parecidas se tornaria “chata” com o passar do tempo, mas essas teorias não se comprovam na vida real.
O estudo também mostrou que as mulheres, além de procurarem por alguém com pensamentos parecidos, buscam homens conscientes, simpáticos, estáveis emocionalmente, e com traços que indiquem que eles estão querendo um relacionamento sério e, posteriormente, filhos.
Homens, no entanto, não mostraram tanta preferência por um traço determinado.
O mais importante para os dos sexos, segundo o estudo é achar uma “linguagem” na qual possam se comunicar, um lugar comum no qual os dois se entendam.
Fonte: Live Science
domingo, maio 24, 2009
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