As linhas de Nasca, no Perú
Geoglifo é uma figura feita em morros ou regiões planas, de maneira que é melhor visualizada do alto, como por exemplo visto de um avião, helicóptero ou balão. Algumas podem ser vistas do solo e outras não.Essas figuras podem ser desenhadas por rochas de coloração diferente do solo ao seu redor ou por escavações fazendo desnível no solo. Podendo atingir de uma ponta a outra do desenho até 250 metros. São encontrados desenhos geométricos (quadrados, círculos, linhas, espirais e etc...), antropomorfos (Formas humanas) e zoomorfos (Formas animais).
Entre os desenhos dos animais que se percebem em Nasca surpreendem: uma baleia, um cachorro com patas e cauda longas, duas lhamas, diversas aves como uma garça, um pelicano, uma gaivota, um colibri e um papagaio. Na categoria dos répteis, um lagarto, que foi cortado na contrução da Panamericana, uma iguana e uma serpente. Outras imponentes figuras são a do macaco, a aranha e o caracol, entre outros.Localização
Estas misteriosas linhas, estendem-se num perímetro de 50 quilômetros de comprimento por 15 quilômetros de largura cruzando as cidade de Palpa, Ingeni, Nasca e Socos, precisamente entre os quilômetros 419 e 465 da Rodovia Panamericana. O solo daquela região, um dos mais secos e desérticos do mundo, é de cor marrom, mas sob esta primeira camada esconde-se outra de cor amarelada, assim ao caminhar por ali provoca uma estranha e duradoura pegada que não deixa de ser misteriosamente inquietante.Nasca está localizada a 450 km ao sul de Lima, no Peru.
Os pesquisadores e suas teorias
- Tudo começou em 1.927 quando um famoso arqueólogo chamado Mejia Xespe, foi informado sobre a presença de uns misteriosos hieróglifos ou linhas traçadas sobre o solo da costa Peruana. Apesar de considerar o tema interessante, não dedicou lhe maior atenção.
Em 1946, Kosok regressou a seu país e sugeriu à sua assistente, a alemã Maria Reiche, que continuasse a estudar aqueles desenhos que ele tinha começado a decifrar.
- Maria Reiche, uma famosa matemática alemã, falecida em 1998 com 95 anos de idade, residiu longo tempo em Nasca, tornando-se a pesquisadora que mais estudou tais linhas. Maria dedicou sua vida a isso, e segundo ela somam mais de trinta os geóglifos até hoje encontrados nas planícies de Nasca: Animais marinhos e terrestres, figuras geométricas e humanas. As imagens de maior tamanho são um pássaro de quase 300m, um lagarto de 180m, um pelicano de 135m, um cóndor de 135m, um macaco de 135m e uma aranha de 42 metros. A maioria destas imagens só podem ser percebidas em um sobrevoo na área para apreciá-las em seu conjunto.
Os desenhos de trapézios de Nasca teriam sido criados pelo maior fluxo de gases de exaustão no momento em que os discos descolavam (no extremo da pista), os quais seriam mais fracos no começo da descolagem, criando-se assim o trapézio no solo. Quando os alienígenas desapareceram para não mais voltar, os naturais começaram a replicar estes desenhos no solo, por moto próprio, desenhando no solo as figuras que hoje podemos observar. Ao verificar esta tese, está o mito local que descreve o desembarque de estranhos, provavelmente sacerdotes perto de Puerto Viejo, no Equador. Segundo esta lenda, estes recém-chegados teriam fundado uma cidade na região e poderiam ter levado os conhecimentos astronómicos que eram o fundamento dos rituais maias até aos povos locais, que depois os teriam espelhado na concepção das Linhas de Nazca que vemos hoje.
Sabe-se hoje, depois dos trabalhos de Vincent Malmstrom que os maias viajaram até ao norte em busca do local onde o “Sol parava”, será que que fizeram o mesmo para Sul, até aos arredores de Nazca?
- O investigador Gilbert de Jong que visitou Nazca e mediu os desenhos no solo com recurso a sistemas de GPS reconhecendo no conjunto um Zodíaco.
- O canadiano Robin Edgar sugeriu que as figuras de Nazca poderiam ter sido inspiradas por visões resultantes de perturbações de visão durante a observação de eclipses solares. Segundo o autor, as linhas de Nazca coincidiriam com uma séria invulgar de eclipses solares… Algumas das linhas estariam alinhadas com o Solstício de Inverno, e registariam assim a “morte” e o “renascimento” do Astro Rei.
As conjecturas sobre as linhas são milhares, muitas relacionadas a antropologia e história, outras margeando a ficção.O que se se sabe é que os antigos Nascas realizavam estranhas e enigmáticas cerimônias mago-religiosas em diversas épocas do ano. Também é crido que estes povos conseguiram uma maestria em estabelecer a relação cósmica entre os fenômenos celestes e o planeta terra.
A única coisa que pode ser afirmada de verdade é que estas misteriosas linhas foram feitas muitos séculos antes do surgimento do Império Inca.
(Fontes: MD e Quintus)















Um comentário:
gostaria de saber mais sobre estas linhas,elas são magnificas,parece que são usadas tecnicas e simetria muito grande pra ser feita pala mão humana,como sou curioso e acho muito interessante tem tudo a ver com seres de outro planeta,aqui no meu estado na decada de 80,houve uma verdadeira invasão de ovinis,chamado de operação prato, no municipio de Colares. um abraço
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