terça-feira, janeiro 01, 2008

Janeiro é o mês do ''PATADA ATÔMICA''

Janeiro é o mês do "PATADA ATÔMICA"

Roberto Rivellino (São Paulo, 1 de janeiro de 1946) é um ex-futebolista brasileiro. Jogou de meados dos anos sessenta ao fim dos anos setenta, principalmente pelo Sport Club Corinthians Paulista, seu clube de coração. Atuou em importantes clubes do Brasil, como Corinthians e Fluminense, um time muito conhecido no Rio de Janeiro. Foi titular da Seleção Brasileira tricampeã mundial na Copa de 70, no México. Começou sua carreira nas categorias de base do Corinthians, jogando no time profissional de 1965 a 1975, e então se transferiu para o Fluminense, onde jogou apenas três temporadas.
Na Copa do Mundo de 1970, Rivellino, ainda atuando pelo Corinthians, foi um dos destaques da Seleção Brasileira tricampeã do mundo no México em 1970, seleção esta que é tida por muitos como o melhor time de futebol já formado no mundo. Nessa época, Rivellino angariou um grande número de fãs internacionais, sendo talvez o mais famoso deles o argentino Diego Maradona, que o tinha como ídolo e exemplo em sua infância. Diego se entusiasmara pelas jogadas com a perna esquerda, já que Rivellino era canhoto como ele. Também gostava da sua postura rebelde dentro de campo, sempre de cabelos longos, gesticulando e incentivando seus companheiros. Depois da Copa de 1970, Rivellino ainda seria campeão pela Seleção Brasileira do Torneio da Minicopa, disputado no Brasil em 1972. Na Copa do Mundo de 1974, apesar de continuar se destacando e marcando belos gols, como o que fez contra a Alemanha Oriental ao cobrar uma falta extremamente precisa, mandando a bola numa brecha da barreira aberta por Jairzinho que se abaixou na hora certa, seria prejudicado pela fraca campanha da equipe.
Rivellino teria começado seu futebol jogando em quadras, na modalidade conhecida por Futsal. Graças a essa origem, desenvolveu uma série de jogadas curtas com a perna esquerda que viriam a fazer grande sucesso nas categorias de base do Corinthians, mais tarde no time principal. Excelente cobrador de faltas, no time chamava a atenção pelos potentes tiros desferidos com a perna esquerda. Na Copa do Mundo de 1970, o primeiro gol da seleção brasileira foi feito por ele, fulminando o goleiro da Tchecoslováquia quando da cobrança de uma falta. Foi o inventor da linda jogada chamada "elástico".
O apelido de "Patada Atômica" foi dado pelos mexicanos na Copa de 70, por seus potentes chutes de canhota. Outros dizem que esse apelido foi dado pelo locutor Waldyr Amaral, durante a Copa do Mundo de 1970. Outro apelido de Rivellino é "Bigode", chamado assim pelos colegas futebolistas. Quando jogador, tinha 1,72 m e 68 Kg e atraía muito a atenção seu bigode, que começou a usar a partir de 1971 e que o manteve até então.
No futebol da Arábia Rivellino continuou a ser destaque. Porém, ao desejar voltar para o Brasil, não conseguiu que seu passe fosse liberado. Mesmo os esforços do São Paulo, clube em que chegou a treinar, não foram suficientes para que ele regularizasse sua situação. Teve que encerrar a carreira, mesmo se sentindo em condições de continuar jogando. Depois de parar de jogar futebol profissional, Rivellino tornou-se comentarista esportivo de televisão, contratado por Luciano do Valle. Participou da Seleção Brasileira de Masters, projeto de Luciano e que reuniu um time com jogadores veteranos: além de Rivelino, participaram Edu e Dario, os três mais frequentes jogadores. Pelé e Gerson chegaram a disputar alguns torneios promocionais. Em 2003 voltou para o Corinthians, seu clube de coração, desta vez, como diretor técnico. Ficou por pouco tempo, dadas as dificuldades e pressões de se dirigir um grande clube no Brasil.

(Fonte: Wikipédia)

Obs.: Rivellino foi um verdadeiro craque do futebol brasileiro e foi dele um dos gols mais belos da história do futebol que já vi. Um gol antológico após a famosa jogada do "elástico" no jogo entre Fluminense X Vasco, em 1975.
Rivellino é alvo fácil de qualquer discussão sobre futebol numa dessas rodadas de cerveja nos butecos da vida...

Ricardo M. Freire