Agir com a razão ou com a emoção ?
Quantas vezes já nos fizemos esta pergunta: "devo agir com a razão ou com a emoção?" Qual seria a solução lógica? Qual a solução mais sensata?
Situações ou momentos variados do nosso cotidiano nos levam a fazer tal pergunta. Muitas vezes nos vemos meio que perdidos ou, talvez, até sentindo como se não existisse uma saída.
Seria agir por razão, fazer algo pensado, planejado, certinho, dentro das normas "éticas" de nossa cultura, seria sempre estar pensando nas conseqüências de nossos atos, quem seria atingido por eles direta ou indiretamente, ou simplesmente seria fazer algo que não seja considerado instinto, ou "irracional".
Há quem diga que um ser humano completo tem que ter a emoção. Mas para os problemas do dia-a-dia deve-se usar a razão e, só depois, a emoção. Ao tomar uma decisão, a razão tem que estar bem definida. Emoção é coragem, é passar sobre o que está estabelecido. Muitas vezes dá resultado. Só com o uso da razão talvez não se consiga muitas coisas na vida.
Agir com o coração, com a emoção, faz com que façamos coisas sem avaliar o desfecho do futuro que um ato pode desencadiar e consequentemente levando à um desfecho danoso. É certo que uma pessoa com firmes convicções, sejam elas quais forem, jamais deixará a emoção do momento sobrepor-se a isso. Por outro lado, se agíssemos somente pela razão deixaríamos a nossa condição humana e passaríamos a agir apenas por instinto, como os animais o fazem.
Vale dizer que devemos agir sempre com bom senso, procurando ao máximo a felicidade e realização das coisas que fazemos, respeitando sempre as opiniões contrárias, mas sem perder nossas convicções.
Razão e emoção devem, sempre que possível, andar o mais próximo entre si na busca de acontecimentos prazerosos, sempre com responsabilidade e senso critico para não ter seu futuro prejudicado por ações impensadas.
Considero potencialmente perigoso uma decisão tomada baseada em apenas um aspecto, sem o balanceamento do outro.
O correto mesmo, penso eu, seria encontrar um certo "balanço", existindo assim um equilíbrio entre as duas hipóteses.
Ricardo M. Freire