O diário do caso de Varginha
O Caso Varginha, considerado o Caso Roswell brasileiro, é sem dúvida, um dos principais casos ufológicos ocorridos em nosso país, descoberto pelo advogado e ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues.
Os ufólogos brasileiros não têm a menor dúvida do que aconteceu em Varginha. Tudo o que foi relatado é apenas uma parte da história. Muitos outros novos fatos irão ser descobertos. É apenas uma questão de tempo, pois as pesquisas continuam.
Dos 120.000 habitantes, várias centenas viram algo de estranho nos dias 20.01.96 e seguintes, mas apenas algumas dezenas de pessoas, alguns civis outros militares, verdadeiros heróis nacionais, tiveram a coragem de vir a público, ou procuraram os ufólogos que cuidam do caso, e relataram o que viram. Muitas pessoas civis tiveram a participação direta ou indireta dos fatos.
O medo de "abrir a boca", por parte de militares, é perfeitamente compreensível, uma vez que as represálias são graves, ou seja, corte marcial, processo militar, humilhação, cadeia, transferência (pena invisível), afastamento, expulsão, etc. A grande maioria, lamentavelmente, se acovardou perante a Imprensa e os ufólogos.
13.01.96 – 01:30 hs
Em uma fazenda distante 10 Km do centro de Varginha, Oralina Augusta de Freitas, 37 anos, estava vendo um programa de televisão, quando percebeu o ruído do gado assustado que corria de um lado para outro. Ao abrir a janela, viu uma nave sobrevoando o local. Rapidamente, ela acordou seu marido Eurico Rodrigues de Freitas, 40 anos, e juntos acompanharam a lenta evolução daquele objeto. Era uma pequena nave, do tamanho de um micro ônibus, em forma de um submarino, a qual sobrevoou lentamente a região, por 40 minutos, na altura de 5 metros do solo. A nave estava apagada e tinha em uma das pontas a estrutura aparentemente avariada e soltava muita fumaça de cor branca. Tinha um buraco na fuselagem.
O casal descreve que a nave não fazia barulho e que nessa estrutura, aparentemente avariada, pedaços da fuselagem balançavam como pedaços de pano ao vento. A nave lentamente seguiu na direção do Jardim Andere, um bairro de Varginha.
A primeira conclusão dos ufólogos, não definitiva, é que essa nave teve uma das pontas danificadas por uma explosão, por um defeito do próprio aparelho, ou então ela bateu em algum lugar, ou ainda, poderia ter sido atingida por uma descarga elétrica atmosférica, ou o que é pior, poderia ter sido atingida por algum artefato militar. Os pedaços da fuselagem que originou esse buraco na nave, provavelmente caíram em algum lugar ainda desconhecido da região. Ainda não descobrimos como esse buraco foi produzido na nave, e também não sabemos se esses pedaços de metal foram recolhidos pelos militares.
Nesse trajeto de 10 Km, entre a fazenda do casal Eurico e Oralina e a pequena floresta do Jardim Andere, um bairro de Varginha, ninguém sabe o que aconteceu. Talvez, os militares saibam. A primeira hipótese é que a nave pode ter pousado. Os seres que estavam "pilotando", provavelmente do tipo Alfa, devem ter feito alguma tentativa de consertar a nave. Nesse ínterim, boa parte da tripulação composta de seres do tipo Delta, percebendo o descuido por parte dos Alfas, bem como sentindo que a nave poderia explodir a qualquer momento, trataram de pular fora, talvez pelo próprio buraco que existia na fuselagem.
A segunda hipótese é que a nave estava a cinco metros do solo, devagar quase parando, pois percorreu a distância de um quilômetro em quarenta minutos sobre a fazenda, segundo os depoimentos de Eurico e Oralina, e no percurso, devido a topografia irregular da região, a altura de cinco metros pode ter ficado bem menor, o suficiente para os seres do tipo Delta saltarem para fora e fugirem.
Uma terceira hipótese, menos provável, é que a nave poderia ter passado lentamente no meio dos eucaliptos da pequena floresta do Jardim Andere, e a tripulação de seres Delta pularam nos galhos das árvores e fugiram. Como mencionado, essa hipótese é pouco provável, pois um militar nos informou que esses seres andaram pelo menos 10 Km até chegar na pequena floresta, onde se refugiaram, distante 4 Km do centro de Varginha e 500 metros da residência do pesquisador Ubirajara Franco Rodrigues.
13.01.96 - 08:00 HS
Carlos de Sousa, empresário e piloto de ultraleve, residente na cidade de São Paulo (SP), em 12.01.96, à noite, saiu de São Paulo e pernoitou no hotel Havaí 5.0, em Mairiporã (SP), à beira da rodovia Fernão Dias. Por volta das 04:00 horas da manhã, já 13.01.96, acordou, se preparou, tomou o café da manhã e seguiu viagem, com destino à cidade de Três Corações (MG), local onde iria se encontrar com uns amigos para tratar de um campeonato de vôo com ultraleves. Carlos acredita que esse fato ocorreu em 13.01.96. Talvez possa ter ocorrido em 20.01.96, mas seus amigos confirmaram a data de 13.01.96.
Carlos viajava pela rodovia Fernão Dias, dirigindo a sua pick-up Fiorino vermelha, quando a uns 5 quilômetros antes de chegar no trevo da entrada para a cidade de Varginha, por volta das 08:00 hs, ouviu um ronco abafado de motor. Pensou que era defeito do seu veículo. Parou em uma área que foi desterrada, do lado oposto da rodovia. Ao sair do carro viu uma estranha nave no céu, em torno de 120 metros de altura, à sua esquerda, voando no sentido de Varginha para Três Corações. Era metálica, totalmente polida, refletia muito bem a luz solar, não tinha nenhum ponto de luz colorida ou piscando na estrutura, tinha pelo menos quatro janelas redondas de cada lado, de 10 a 12 metros de comprimento, de 4 a 5 metros de diâmetro, em forma de charuto, levemente ovalada. A metade direita da frente tinha um grande buraco, com o diâmetro aproximado de 1,5 metros, tendo uma grande fenda na lateral direita, começando no buraco e indo até o centro da nave, por onde saia muita fumaça branca, tipo gelo seco. Pela descrição do Carlos, a nave era exatamente igual àquela vista de madrugada pelo casal Eurico e Oralina. Agora, a única diferença era a emissão de ruídos. É muito provável que seja a mesma nave. Se realmente era a mesma, com certeza, os militares acompanharam essa nave a noite toda.
A nave voando, foi passando por cima da rodovia, indo da sua esquerda para a direita, seguindo quase paralela com a rodovia, formando um pequeno ângulo, se afastando da pista, na velocidade de 80 a 100 Km/h. Carlos entrou na sua pick-up e durante uns 20 quilômetros pela estrada, pode acompanhar a nave, agora à direita do seu veículo, quando verificou que ela começou a cair rapidamente, talvez formando um ângulo de 30º com o solo, de forma que quando caiu foi se arrastando pelo meio da mata. Ela não caiu de bico. Quando a nave sumiu por detrás das árvores, talvez um quilômetro de distância da pista, ele começou a procurar alguma estrada secundária para tentar chegar no local. Encontrou uma estrada de terra batida, por onde entrou e chegou no local, passando no caminho por uma pinguela sobre um riacho. Entre localizar essa entrada e até chegar no local, Carlos calcula que levou de 20 a 30 minutos. Chegando no local do acidente, havia uma espécie de campo aberto, com muito capim gordura. Esse local pertence à fazenda Maiolini, situada em Três Corações. Bem ao longe havia árvores e montanhas. As cenas que ele viu, jamais vai esquecer. Havia destroços para todos os lados. Muitos pedaços pequenos. Parecia papel alumínio, muito fino. Ao longe podia ver pedaços maiores, não maior do que a traseira de um carro Opala. Pegou um pedaço daquele material, uma folha no tamanho aproximado de 1,00 x 0,60 metros. Era muito leve. Soltando no ar, caia como pena. Carlos amassou totalmente aquela folha, e ao soltar, ficou assustado, pois a folha se desamassou e voltou ao normal, sem nenhuma marca do amassamento.
Mais a frente viu um helicóptero, dois caminhões com lona do Exército, uma ambulância tipo jipe com uma cruz vermelha e três automóveis. Carlos não sabe como chegaram lá. Tinha de 30 a 40 soldados do Exército e da PM. Tinha pelo menos 2 enfermeiros. A preocupação dos militares era pegar os pedaços pequenos mais distantes dos pedaços maiores. O cheiro no local era horrível. Uma mistura de amônia com éter. As vezes parecia água podre. Carlos não viu seres, mas tem certeza que lá tinha seres, e não era deste mundo. De repente levou um susto. Alguém veio em sua direção. Um cabo da PM. Uma pessoa de cor. Devia ter 1,90 m de altura. Usava calças marrom escuro e blusa bege. Retirou o material das mãos do Carlos e disse "vai embora, você não viu nada". "Calma, é um acidente aéreo e eu quero ajudar", disse Carlos. "É um acidente, mas não é da sua conta", disse o cabo da PM. Outros soldados foram se aproximando e gritando "leva ele embora daqui, leva ele embora daqui, rápido. Você não viu nada e não conte pra ninguém. Some daqui". Carlos pegou a pick-up, manobrou com dificuldades e voltou para a rodovia Fernão Dias. Meio transtornado, Carlos parou sua pick-up na beira da estrada e ficou pensando. Queria voltar lá, mas estava com medo. Deve ter ficado aí por mais de uma hora. Retornou na Fernão Dias, na direção de São Paulo. No segundo restaurante à direita da estrada, já tendo passado a entrada de Varginha, resolveu parar. Aquelas imagens não saiam da sua mente. Até esqueceu do seu compromisso. Ficou lá um bom tempo.
Por volta das 11:00 hs, ainda no restaurante, alguém se aproximou. "Você é o Carlos de Sousa?". "Sim", respondeu Carlos. "Vem até aqui fora que queremos bater um papo". Estavam vestidos como civis, mas tinham o corte de cabelo como militares. "O que você viu?", perguntaram. "Eu vi tudo e sei que alguma coisa errada aconteceu lá", respondeu Carlos. "Você não viu nada, você mora na rua tal, na cidade tal, casado com fulana, seu pai é tal, sua mãe é tal, etc..., etc..., etc... Se você abrir a boca e contar o que viu, vai se dar muito mal". Eles já tinham conseguido a ficha inteira da vida dele. Devem ter anotado a placa da sua pick-up, e em duas horas já tinham tudo à respeito de Carlos. O compromisso do Carlos, motivo da sua viagem, já tinha passado da hora. Depois de algum tempo, após por a mente em ritmo normal, decidiu voltar para a cidade de São Paulo.
Carlos só falou desse evento para sua esposa e para dois amigos próximos. "Estou com isso atravessado na garganta a mais de 8 meses", garantiu Carlos. "Tenho parentes que sumiram na época da ditadura. Eu tenho conhecimento do que esses militares são capazes. Depois que um amigo meu leu o artigo na revista Planeta, de setembro de 96, contendo o dossiê completo sobre o caso conhecido como o Caso Varginha, e comentou comigo, resolvi contar tudo".
20.01.96 – 08:30 hs
O Corpo de Bombeiros de Varginha recebeu um telefonema, não se sabe de quem, de que havia um animal estranho no bairro Jardim Andere. Talvez algum morador da região tenha ligado para os bombeiros, ou então essa pessoa tenha ligado para o 190 e a Polícia Militar (PM) tenha acionado os bombeiros. Há ainda a hipótese de que o próprio Exército tenha acionado os bombeiros. Redes, luvas e equipamentos foram preparados e uma viatura se deslocou para o local, com quatro bombeiros, sob a coordenação do Major Maciel. Os quatro bombeiros são o sargento Palhares, o cabo Rubens, o soldado Santos e o soldado Nivaldo.
Chegando no local, os bombeiros passaram a procurar o tal animal estranho. Deram algumas voltas e estacionaram o caminhão na Rua Suécia, no Jardim Andere. No local tem um enorme barraco descendente, onde termina na linha férrea.
20.01.96 – 10:30 hs
Os quatro bombeiros desceram o barranco, viram a estranha criatura e jogaram a rede em cima dela. Segundo os militares, a estranha criatura estava abobada e não ofereceu nenhuma resistência. A criatura emitia um estranho ruído, meio agudo. Quando os bombeiros retornaram, agora subindo o barranco, viram que do lado do caminhão do Corpo de Bombeiros havia também um caminhão do Exército.
Os bombeiros entregaram a estranha criatura para os militares da ESA – Escola de Sargentos das Armas do Exército de Três Corações. A estranha criatura, ainda envolta à rede, foi colocada em uma caixa de madeira, a qual foi coberta com uma lona, e foi colocada na traseira do caminhão do Exército, sob a guarda de dois soldados.
Esse caminhão se dirigiu para a ESA, em Três Corações e o caminhão do Corpo de Bombeiros retornou ao quartel, em Varginha.
Na distância de 100 metros, havia alguns pedreiros e alguns serventes, os quais estavam enchendo uma laje, e também acompanharam toda a movimentação dos bombeiros no local. Três adultos e três crianças, que também assistiram tudo, quando estavam indo embora, o pedreiro Henrique José de Souza perguntou o que estava acontecendo, e eles disseram que os bombeiros capturaram uma estranha criatura.
Várias outras pessoas disseram que viram o caminhão do Corpo de Bombeiros no local, não só de manhã como também à tarde. No fim da tarde também viram uma viatura da Polícia Militar. Tais pessoas ainda estão com medo e não querem dar entrevista para a Imprensa.
O que aconteceu com essa criatura não se sabe. Diversos fragmentos de informações narram que a estranha criatura foi mantida em cativeiro, por um ou dois dias na ESA. Alguns acreditam que ela foi mantida em cativeiro na cadeia da Polícia Militar situada no bairro Santana, em Varginha. Depois, a tal criatura foi colocada dentro de uma caixa metálica, cheia de pequenos furos, e de helicóptero, foi enviada para Campinas (SP) e entregue aos cuidados do Dr. Fortunato Badan Palhares e Dr. Conradin Metz, ambos da Unicamp (Universidade de Campinas).
20.01.96 – 14:00 hs
Uma testemunha civil, que já foi militar, a qual pediu para não ser identificada publicamente, observou pelo menos sete militares do Exército, com uniformes típicos do tipo camuflado, armados com fuzil FAL, os quais vinham a pé pela linha de trem e proximidades, fazendo uma espécie de varredura na região, quando entraram na pequena floresta onde o primeiro ser foi capturado pelos bombeiros pela manhã. Em um certo instante, essa testemunha ouviu três disparos de fuzil FAL, o qual tem um som metálico e bem conhecido. Um militar de Campinas disse que uma criatura estava socorrendo uma outra caída ao solo, aparentemente ferida. Segundo os boatos entre os militares, o soldado atirou "de medo", pois ficou assustado. Em nenhum instante as criaturas apresentaram sinais de reação de ataque contra os militares. A criatura atingida recebeu dois tiros na barriga e um no peito. Também mencionaram que não foi três e sim quatro tiros, sendo que o último atingiu o ombro. Certamente, essa criatura morreu na hora. Um militar disse que um dos seres era diferente dos demais, com o corpo todo coberto por pêlos pretos. Tais informações ainda não foram devidamente confirmadas e ainda estão sob investigação dos ufólogos. A testemunha civil disse ainda que alguns minutos após os três disparos, os militares saíram da mata com dois sacos típicos utilizados pelo Exército. Um dos sacos tinha "algo" dentro que se mexia muito, enquanto que no outro havia "algo" imóvel. O volume em cada saco era equivalente ao ser capturado pelos bombeiros pela manhã.
Conseqüentemente, se nesses dois sacos havia mais duas estranhas criaturas, uma viva e outra morta, teríamos então até agora a captura de três desses seres, dois vivos e um morto. Tais informações por chegarem fragmentadas, não são cem por cento confiáveis. Estamos aguardando que algum militar que tenha participado dessa operação nos conte todos os detalhes. Há quem diga que o ser baleado foi levado para o Hospital Regional, situado no centro da cidade de Varginha.
20.01.96 – 15:30 hs
As jovens Kátia Andrade Xavier, 22 anos, Liliane Fátima da Silva, 16 anos e Valquíria Aparecida da Silva, 14 anos, depois do trabalho, retornavam para casa a pé. Quando estavam atravessando o terreno baldio, situado à Rua Benevenuto Bráz Vieira, ao lado do no 76, na distância de 7 metros, viram algo assustador. Um ser de aproximadamente 1,60 metros de altura, magro, pele de cor marrom escuro brilhante, como se estivesse untado com uma espécie de creme, com várias veias aparentes, duas pernas com enormes pés com dois dedos cada, dois braços com mãos contendo três dedos cada, mais compridos do que os braços dos seres humanos, cabeça enorme com três protuberâncias ósseas, duas de lado e uma no centro da cabeça, sem nenhum pêlo aparente, olhos grandes, sem pupilas, vermelhos da cor de sangue e saltados para fora como os olhos de sapo. Os militares que viram os seres capturados, além de confirmarem essa descrição, complementaram dizendo que os seres tinham apenas dois furos no lugar do nariz, uma boca muito pequena, uma língua preta, fina e comprida, exalava um forte cheiro de amoníaco por todo o corpo e fazia um zunido pela boca parecido com abelhas.
A estranha criatura estava agachada próxima à parede de uma oficina, no meio de alguns arbustos. No primeiro instante pensaram se tratar de uma estátua, mas quando a criatura girou a cabeça, elas viram aqueles enormes olhos vermelhos. Não era bicho nem gente, era um ser horrível. Em certo instante pensaram se tratar do capeta em pessoa. Saíram correndo assustadas e só pararam em casa apavoradas. A mãe da Liliane e da Valquíria, a Dna. Luiza Helena da Silva, 38 anos, juntamente com os vizinhos, após socorrerem as jovens e desfazerem do susto, retornaram ao local e não mais encontraram a estranha criatura. No local só havia duas pegadas no solo e um cheiro muito ruim. Analisando os fatos, possivelmente, com os militares fazendo a varredura na mata, a três quarteirões de distância, uma hora antes, dando tiros de FAL, a criatura que as três jovens viram, certamente sentindo risco de vida, em uma atitude de se salvar, saiu em fuga da mata, se escondendo pelos arbustos até chegar no terreno baldio. A Liliane disse que a aparência do ser era de assustado.
20.01.96 – 17:00 hs
Se foi fantástica a queda da nave e as capturas de estranhas criaturas em Varginha, fantástica também foi a violenta tempestade de granizo e de vento que caiu na cidade um pouco antes do anoitecer. Nos últimos 25 anos, Varginha não via tempestade igual. Janelas quebradas, telhados partidos, vidros trincados, toldos perfurados, árvores que foram arrancadas com raiz e tudo, muros que caíram, etc... Foi um grande estrago. Os moradores viram granizos do tamanho de uma bolinha de pingue-pongue. Partindo da suposição de que na pequena floresta do Jardim Andere e arredores deveria ainda ter mais dessas estranhas criaturas, certamente elas foram atingidas pelos granizos, de certa forma machucando-as.
20.01.96 – 18:30 hs
Novamente os moradores de Jardim Andere viram o caminhão do Corpo de Bombeiros de Varginha, com vários bombeiros e viram também uma viatura da Polícia Militar, também de Varginha, no local dos fatos. Estavam procurando alguma coisa. O tempo chuvoso já havia passado.
20.01.96 – 20:00 hs
Agora, após a chuva, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o Exército tinham boas desculpas para vasculharem toda a região. Para o público, estariam ajudando a população em relação aos estragos causados pelo temporal. Na realidade, os militares tinham conhecimento de que haviam mais seres pela região. Pelo menos um, aquele que a Kátia, a Liliane e a Valquíria tinham visto por volta das 15:30 hs. E acabou acontecendo mais uma captura, a quarta, agora pela Polícia Militar. Esse ser capturado pode ser ou não o mesmo visto pelas três jovens. Da mesma forma que aconteceu na captura da manhã pelos bombeiros, essa estranha criatura também não ofereceu maiores resistências ao ser capturada. Estava aparentemente abobada, ou doente, ou ainda machucada.
Essa captura foi realizada pelo soldado Marco Eli Chereze, um P2 (Serviço de Inteligência da PM), juntamente com um companheiro de trabalho, pois sempre os P2 trabalham em dupla, e certamente estavam usando o carro prêmio branco, sem identificação da PM.
A Polícia Militar levou inicialmente essa criatura a um Posto de Saúde da cidade, onde foi recusada. Conseqüentemente, ela também foi levada para o hospital Regional. Certamente, aí começaram os primeiros estudos e exames. Médicos, enfermeiros e militares devem ter ficado muito mais "maravilhados" do que assustados. Tinham às mãos estranhas criaturas diferentes de tudo aquilo que já tinham visto. O Serviço de Inteligência do Exército, conhecido como S2, iniciaram os primeiros registros fotográficos e videográficos. Essa missão da PM, ao que tudo indica, foi comandada pelo capitão Siqueira.
21.01.96 – 01:30 hS
Já no domingo, de madrugada, os militares resolveram fazer a transferência das estranhas criaturas do hospital Regional para o hospital Humanitas. Não sabemos porque houve essa transferência. O Regional situa-se mais próximo ao centro da cidade de Varginha, enquanto o Humanitas fica mais próximo da periferia. Muitas pessoas viram a estranha movimentação do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar nos dois hospitais. Provavelmente, a razão da transferência foi porque o Humanitas é um hospital mais bem aparelhado, e pelo fato de estar longe do centro da cidade, menos pessoas iriam ver toda aquela movimentação militar.
Nesse dia, moradores do local, observaram carros chegando no Humanitas com placas de Belo Horizonte com militares, bem como médicos da USP (Universidade de São Paulo) e da UNICAMP. Ainda não sabemos que tipo de tratamento teve ou tiveram, o ser ou os seres, uma vez que não sabemos se o ser que levou os três tiros de FAL também foi levado ao hospital. Tudo indica que sim. Os exames, as radiografias, as fotos, os filmes e milhares de outros detalhes ficaram restritos aos médicos e aos militares. O ser que entrou com vida no Humanitas acabou morrendo lá dentro. Não se sabe se ele morreu de morte natural, se estava gravemente ferido, se estava doente ou ainda, o que seria lamentável, teria "sido" morto.
22.01.96 – 16:00 hs
A ESA, com o auxílio de três caminhões Mercedes Benz, tipo 1418, com a carroçaria coberta com capota de lona, e vários veículos sem identificação, com certeza do Serviço de Inteligência (S2), inicia a ação de retirada dos seres do hospital Humanitas. Uma série de manobras de despistamento por dentro da cidade, com o auxílio de rádios portáteis de comunicação e telefones celulares, um de cada vez, os caminhões encostaram de ré na porta lateral do Humanitas. Nesse local havia mais de quinze pessoas, entre médicos, enfermeiros e militares do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Uma caixa especial reforçada, uma espécie de caixão de defunto, em cima de dois cavaletes, recebeu o corpo do ser. A tampa, que era mais larga em cima, foi colocada na caixa e foi devidamente lacrada. Depois foi todinha enrolada com plásticos pretos e foi instalada no caminhão, devidamente amarrada. A lona traseira do caminhão foi instalada e nas laterais, onde há as janelas de plástico, também foram fechadas, de modo que não se podia ver absolutamente nada dentro do caminhão. Os três caminhões retornaram à ESA antes do anoitecer. Um esquema especial foi montado para a chegada dos caminhões na ESA. Um deles acabou entrando por uma rua na contramão, em frente ao portão lateral do quartel. Um esquema de segurança especial foi montado para "tomar conta dos caminhões".
Quando esses caminhões retornaram à ESA, no bairro Campestre, foram vistos pelo Dr. Marcos A. Carvalho Mina, 27 anos, médico veterinário do Zoológico de Varginha. O Eduardo Bertoldo Praxedes, 26 anos, vigia da empresa Parmalat, situada à beira da estrada que liga Varginha a Três Corações, disse que durante vários dias viu vários caminhões e carros militares indo e voltando pela estrada, sempre em alta velocidade. Praxedes afirma que viu os caminhões do Exército não só nos dias 20, 21 e 22 de janeiro de 96, mas durante toda a semana que antecedeu as capturas. Isso reforça a hipótese de que a queda da estranha nave narrada por Carlos de Sousa ocorreu no dia 13 e não no dia 20.
23.01.96 – 04:00 hs
Um comboio todo especial sai da ESA com destino a Campinas. Uma Kombi na frente, os três caminhões em fila e atrás vários outros automóveis sem identificação. Cinco horas de viagem. Por volta das 09:00 horas chegaram na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas. Posteriormente, os seres foram levados para a UNICAMP, e entregues ao já citado médico legista Dr. Fortunato Badan Palhares, que juntamente com o Dr. Conradin Metz (ou Merve ou Nesve) e uma equipe especial de civis e militares iniciaram as autópsias e estudos científicos nos seres.
Funcionários do laboratório onde trabalha o Dr. Badan estranharam o fato de que, na chegada dos seres, foi pedido para todos se retirarem, fato este nunca acontecido antes.
Pelo menos três militares informaram que um dos seres foi levado para um laboratório secreto, de acesso restrito, no subsolo do Hospital das Clínicas, na UNICAMP. Também informaram que existe outro laboratório secreto no subsolo do prédio da Biologia. O outro ser teria sido levado a uma das geladeiras do IML (Instituto Médico Legal) situado no necrotério do cemitério dos Amarais. Vários militares informaram que nunca tinham visto esse local tão bem guardado como nos meses de fevereiro, março e abril de 1996. Também a quantidade de militares que foram visto nesse período circulando pela UNICAMP foi assustador.
Todas essas operações de captura, transporte para o Regional, transferência do Regional para o Humanitas, retirada do Humanitas para a ESA e transporte para Campinas foram coordenadas pelo tenente coronel Olímpio Wanderley dos Santos, pelo capitão Ramires, pelo tenente Tibério da PE (Polícia do Exército) e pelo sargento Pedrosa. O comboio foi dirigido pelos motoristas cabo Vassalo, soldado Élber e soldado de Mello. Todos esses militares são da ESA.
Alguns militares disseram que os fragmentos metálicos, de origem desconhecida, foram levados para o CTA (Centro Tecnológico da Aeronáutica), em São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde estão sendo analisados por militares dentro de um outro laboratório secreto de acesso restrito aí existente, também no subsolo, em uma das duas unidades situadas na estrada dos Tamoios.
A existência desses laboratórios militares secretos, de acesso restrito, situados em subsolos, até a pouco tempo, era desconhecida. Dizem que estão equipados com tecnologia de primeiro mundo, e as poucas pessoas que tem acesso a eles, entram utilizando cartão magnético e impressão digital.
Funcionários do Hospital das Clínicas da Unicamp, ligados com a equipe do Dr. Badan Palhares, informaram que chegou uma estranha caixa naquelas dependências. Provavelmente o ser vivo. Dois militares do Exército chegaram carregando uma caixa metálica com centenas de pequenos furos. Uma funcionária conduziu esses militares em uma das salas onde tem um corredor contendo várias portas. Chegando em uma das portas, a funcionária e os dois militares foram barrados por outros militares que lá aguardavam essa chegada. Foi pedido para colocarem a caixa no chão e tiveram que retornar. A caixa foi levada para o subsolo, local onde se situa um dos laboratórios de acesso restrito.
Esses funcionários estranharam o fato de que nos dias seguintes, o Dr. Badan começou a pedir os mais diversos tipos de alimentos. Frutas, verduras, leite, sopa, iogurte, etc... Todos diziam, desta vez o Dr. Badan não recebeu um cadáver. Não faz sentido o Dr. Badan fazer testes com o estômago de defuntos. Isso foi motivo de muitas piadas.
Tais funcionários disseram ainda que o Dr. Badan andou comentando que a hora em que os militares "abrirem as portas", ele duvida que alguém consiga ficar um minuto frente a frente com a tal criatura. O Dr. Badan estava se referindo não só ao aspecto horroroso e repugnante da tal criatura bem como o terrível mau cheiro emitido por ela.
23.01.96
Um avião Buffalo sai da Base Aérea de Canoas no Rio Grande do Sul. Em seu interior havia três "containers", uma caixa e vários militares. No primeiro "container" haviam os geradores, no segundo o equipamento de recepção e computadores e no terceiro uma pequena oficina portátil. Na caixa havia a antena desmontada. Em outras palavras, um sofisticado radar portátil. O avião seguiu para o sul de Minas. Esse radar deve ter sido instalado em alguma região ou cidade próxima a Varginha. Nesse período haviam muitas naves alienígenas sobrevoando a região. Militares de dentro da ESA informaram que certa noite ficaram preocupados com a hipótese de uma retaliação por parte dos seres extraterrestres.
25.01.96
Vários militares da Força Aérea e do Exército dos Estados Unidos chegaram na ESA em helicópteros. Uma área da ESA foi interditada. Vários agentes do Serviço de Inteligência (S2) de vários pontos do país foram enviados para a ESA. Moradores do local, de muitos anos, nunca viram tanta movimentação na ESA. Foi algo de chamar a atenção até do mais "bobinho". Se estavam tentando esconder alguma coisa do público, falharam na metodologia. Os militares que participaram da operação, ainda hoje, estão sendo vigiados e seguidos pelos S2. Ainda hoje, a situação está "feia" na ESA. Recentemente, alguns militares da ESA disseram que "aqui dentro, o trem tá pegando fogo". Todos os soldados foram proibidos de falar sobre o assunto, sob pena de cadeia. Muitos militares foram condecorados e transferidos para outras cidades e outros estados.
26.01.96
Vários militares que atuam dentro da NASA chegam na UNICAMP. A desculpa oficial foi que iriam selecionar cientistas brasileiros para participarem de futuras missões espaciais com os norte-americanos. Provavelmente, são militares que conhecem profundamente todos os detalhes sobre os discos voadores e seres extraterrestres. Militares informaram que esses militares norte-americanos estão trabalhando em conjunto com os militares brasileiros dentro dos laboratórios de acesso restrito. A proporção é de 50 % de brasileiros e 50 % de norte-americanos. Certamente, se houver uma lista com nomes de cientistas brasileiros, tais cientistas só irão viajar no ônibus espacial em sonho. Irão passar o resto da vida pensando nessa possibilidade.
07.02.96
O soldado Marco Eli Chereze, 23 anos de idade, 4 anos como militar, um P2, do Serviço de Inteligência da Polícia Militar de Varginha, juntamente com um companheiro de trabalho, em 20.01.96, por volta das 20:00 horas, participou da captura de uma estranha criatura no bairro de Jardim Andere, em Varginha, conforme já mencionado. Apesar da PM dizer que Marco não estava trabalhando aquele dia, a família desmente dizendo que naquele dia ele trabalhou até às 02:00 horas da madrugada do dia seguinte. Logo depois do grande temporal que abateu a cidade, com chuva de granizo, Marco passou na casa da sua mãe para trocar de roupa, pois estava todo molhado. Marco também pediu para avisar sua esposa que estava em um trabalho de emergência e iria chegar tarde. Na captura que ocorreu pela manhã, na mesma região, os bombeiros estavam usando luvas. Nessa captura noturna, não sabemos se o Marco estava usando luvas ou se chegou a tocar na estranha criatura.
Depois desse dia, Marco passou a ter um comportamento diferente. Quando as primeiras notícias foram para o ar, sobre as capturas das estranhas criaturas, em Varginha, seu pai chegou a dizer que achava isso tudo uma mentira, foi quando o Marco disse "não é mentira não pai, isso é muito sério e vai dar muito o que falar". No dia que a televisão passava um programa falando sobre essas capturas, Marco levantou e desligou a TV, dizendo que tal assunto confundia a cabeça das pessoas. No dia 06.02.96, ou seja, 17 dias depois que participou da captura, Marco percebeu que tinha uma pequena inflamação debaixo do braço esquerdo, na axila.
Depois de passar pela enfermaria do quartel, no dia seguinte, o tenente médico Dr. Robson Ferreira Melo fez uma micro cirurgia em Marco, que nos dias seguintes passou a ter febre e fortes dores em todo o corpo.
11.02.96
Marco foi internado no hospital Bom Pastor, em Varginha, porque o seu quadro clínico estava piorando.
15.02.96
Logo pela manhã, Marco foi transferido para a CTI (Centro de Terapia Intensiva) do hospital Regional, local onde veio a morrer no mesmo dia, por volta dos 12:00 horas. À pedido dos médicos, alegando que a doença dele era grave, queriam que ele fosse enterrado de imediato, mas a família não concordou. Muito estranho. Na certidão de óbito consta que Marco morreu por insuficiência respiratória aguda, septicemia e pneumonia bacteriana.
A família, através da sua irmã Marta Antonia Tavares, pediu a abertura de inquérito policial, na 4ª Delegacia Seccional de Polícia de Varginha, alegando erro médico. O processo já foi encerrado. Nenhum médico foi condenado. Desde julho/96, à pedido do Delegado de Polícia Dr. João Pedro da Silva Filho, o IML (Instituto Médico Legal) vinha negando apresentar o laudo de necropsia. Em 20.01.97, data do primeiro aniversário do "Caso Varginha", os ufólogos denunciaram à Imprensa essa negligência, 2 dias depois apareceu tal laudo. Certamente, frente à situação dos fatos, tal laudo de necropsia deve ter sido "manipulado".
A morte de Marco Eli Chereze é muito estranha. Ele era um verdadeiro atleta. Meses antes de participar da captura da estranha criatura, ele fez exames para cabo e em seguida para sargento. Foi aprovado em tudo, inclusive nos exames médicos. Ora, se estava com a saúde perfeita, como teve uma morte tão rápida? Teria sido um erro médico? Será que Marco foi contaminado por algum vírus ou bactérias provenientes da estranha criatura? Não sabemos. Certamente os militares sabem muito bem, mas os parentes do Marco e a humanidade não ficarão sabendo.
Estariam os militares escondendo que as estranhas criaturas capturadas em Varginha são portadoras de vírus ou bactéria que matam mais rápido do que o Ébola? Isso poderia gerar algum pânico na população? A verdade pode ser mais triste e assustadora do que imaginamos.
28.02.96
A Dna. Thereza Christina Strarace Tavares de Magalhães Teixeira, esposa do falecido Prefeito de Campinas, o Sr. Adalbertto Magalhães Teixeira, foi proibida de entrar no (HC) Hospital das Clínicas da UNICAMP, local onde estava internado o seu marido quando doente. Ela ficou muito nervosa com a falta de organização do esquema de segurança do local. Com o auxílio de um telefone celular, após esclarecer que era esposa do Prefeito, com a chegada do Dr. Otávio Rizzi Coelho, o problema foi resolvido, a porta foi aberta e ela entrou.
Algumas pessoas acreditam que nessa noite o corpo do extraterrestre foi enviado ao HC para algum tipo de exame, e todo o local foi "fechado" por medida de segurança, resultando nessa confusão. A Dna. Thereza entrou por ser a mulher do Prefeito. O mesmo não aconteceu com outras pessoas que foram impedidas de entrar no HC.
01.03.96
O Secretário de Estado americano, Warren Christopher, assina com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Felipe Lampreia, o "Acordo de Cooperação para o Uso Pacífico do Espaço Exterior", em Brasília. Fica a pergunta no ar. Teria algo a ver com o Caso Varginha?
02.03.96
O administrador geral da Agência Espacial dos Estados Unidos, a NASA, Daniel Goldin, visitou as instalações do INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais), em São José dos Campos, SP, e assinou acordos de cooperação espacial entre as duas entidades. Já houve acordos assim no passado, mas é a primeira vez que o principal dirigente da NASA vem ao país conhecer o aparato científico nacional. Pessoas que estão acompanhando o Caso Varginha, civis e militares, acreditam que a presença de Daniel Goldin e de Warren Christopher no Brasil envolve acordos em relação aos seres capturados em Varginha, e também uma forma de "justificar" a presença de militares que atuam dentro da NASA na UNICAMP.
21.04.96 – 21:00 hs
Dentro do Zoológico de Varginha tem um restaurante de nome Paiquerê, o qual é alugado para terceiros. Nessa noite estavam comemorando um aniversário. Dna. Terezinha Gallo Clepf, 67 anos, esposa do Sr. Marcos Clepf, ex-vereador da cidade, saiu na varanda para fumar um cigarro. O local estava totalmente escuro. Ao olhar para o lado esquerdo, a quatro metros de distância, ela viu um ser exatamente igual ao descrito pelas jovens e pelos militares, sendo que este tinha na cabeça uma espécie de capacete amarelo. Dna. Terezinha disse que tinha a impressão que os enormes olhos vermelhos do ser emitiam uma espécie de luminescência, o que permitiu ver muito bem a face dele. O ser estava de pé atrás da grade que circula a varanda. Por estar escuro, ela não viu maiores detalhes do corpo.
Durante alguns minutos, Dna. Terezinha ficou estática olhando para a estranha criatura e vice-versa. Em nenhum instante a criatura se movimentou ou emitiu algum tipo de ruído. Assustada, a Dna. Terezinha entrou no restaurante e ficou calada, ainda sob o impacto emocional da visão. Logo depois ela retornou à varanda, e lá ainda estava a tal criatura.
Desesperada, ela entrou, puxou o seu esposo pelo braço e tratou de sair do local rapidamente. O Sr. Marcos, vendo que a esposa não estava bem, que estava muito nervosa, levou-a para casa. Somente depois no carro é que ela contou ao esposo o que viu. Ainda hoje a Dna. Terezinha apresenta sinais de intranqüilidade quando pensa naquele estranho ser. Coincidência ou não, naquele período, em doze dias, morreram misteriosamente cinco animais. Dois veados, uma anta, uma arara azul e uma jaguatirica. A bióloga e diretora do Zoológico Dra. Leila Cabral nunca tinha visto nada igual. O veterinário Dr. Marcos enviou as vísceras à Belo Horizonte para exames. Somente em um dos veados foi constatado uma espécie de intoxicação cáustica. Nos demais animais não foi encontrado nada. Não se sabe do que morreram.
O Dr. Marcos acredita que foi apenas coincidência. Já a Dra. Leila acredita que tem alguma coisa a ver com a presença daquela estranha criatura no Zoológico.
Naqueles dias no final de janeiro/96, quando todos comentavam sobre a captura de extraterrestres na cidade, a Dra. Leila encontrou com um bombeiro e brincou com ele. Você capturou o ET e eu vou cuidar dele. O bombeiro, assustado, mandou ela ficar quieta e pediu para não comentar isso com ninguém.
A contaminação desses animais teria a mesma origem daquela contaminação que matou rapidamente o soldado P2 Marco Eli Chereze? Até quando os militares irão encobrir fatos desse tipo? A humanidade tem o direito de saber toda a verdade.
29.04.96 – 22:00 hs
A Dna. Luiza Helena da Silva, mãe da Liliane e da Valquíria recebe a visita de quatro elementos, que não se identificaram, praticamente quase que invadiram a sua casa, vestidos de terno preto e gravata. Dois jovens e dois mais velhos. Dois morenos e dois claros. Depois de ouvirem as meninas, eles disseram que eram a "mina de ouro" delas. Em uma grande tentativa de suborno, esses quatro elementos ofereceram a elas o dinheiro suficiente para realizarem os seus sonhos, em troca de uma gravação de um vídeo onde a Liliane e a Valquíria iriam dizer que não viram nenhuma criatura estranha, e que tudo aquilo foi apenas uma brincadeira. Não se sabe se esses quatro elementos eram militares, ou fanáticos religiosos ou ainda alguém "testando" as garotas.
04.05.96 – 17:00 hs
Em uma reunião histórica na casa do Ubirajara, em Varginha, com 48 pessoas presentes, entre ufólogos e jornalistas, a Dna. Luiza, a Liliane e a Valquíria informaram à Imprensa a tentativa de suborno por parte de quatro desconhecidos. Os ufólogos revelaram à Imprensa presente as informações mais recentes, bem como também os nomes dos militares que comandaram as operações em Varginha. Era jornalista ligando em seus celulares para todos os cantos. Os responsáveis pela ESA não sabiam o que dizer. O clima esquentou. Muitos ficaram assustados. Nos dias seguintes, todos ficaram na expectativa do que iria acontecer.
08.05.96 – 11:00 hs
O Comandante da ESA, o general de brigada Sérgio Pedro Coelho Lima reuniu toda a Imprensa e leu uma nota de esclarecimento, informando que nenhum elemento ou material da Escola de Sargentos das Armas teve qualquer ligação com os fatos aludidos. Ao terminar, o repórter da EPTV perguntou onde estavam os outros militares que foram citados. Ele respondeu, trabalhando, em prol do Exército e em prol da nação. "O Sr. tem como provar?", questionou um dos reporteres presentes. "Provar para quem? Para a Imprensa? Não temos que provar nada e o que eu tinha a falar foi lido nesta nota". Assim, o general Lima virou as costas e saiu, deixando os repórteres totalmente convencidos de que realmente algo aconteceu em Varginha.
11.05.96
Outro fato histórico no Caso Varginha foi o estudo realizado pelo Dr. John Mack, um professor de psiquiatria da Havard Medical School nos Estados Unidos. O Dr. Mack, além de ser psiquiatra, tem pós-doutorado (PhD) na área. Ele é autor do livro "Abduction – Human Encounters With Aliens", e também foi protagonizado por um artista no papel principal do psiquiatra no filme "Intruders". Depois de muitas horas de perguntas com a Liliane, com a Valquíria, com Dna. Luiza e com a Dna. Terezinha, o Dr. Mack concluiu que elas realmente estão falando a verdade, e que realmente viram um ser muito estranho. Para a Ufologia, essa conclusão do Dr. Mack é muito importante.
17.05.96 – 20:00 hs
Hildo Lúcio Galdino, 20 anos, vinha de Três Corações para Varginha, com seu automóvel, quando fazia uma curva próximo à fazenda onde moram Eurico e Oralina, avistou uma estranha criatura na beira da estrada, idêntica àquela descrita por Kátia, Liliane e Valquíria. Ele reduziu a velocidade e acendeu os fachos altos dos faróis. A estranha criatura colocou uma das mãos no rosto cobrindo os olhos, deu meia volta e entrou na mata. Hildo teve a sensação que aquela estranha criatura ia atravessar a estrada.
Essa estranha criatura pode ou não ser a mesma avistada pela Dna. Terezinha, no Zoológico. Nessa época, pelo menos uma dessas criaturas estava solta pela região.
25.05.96
Em quase que total sigilo, pela primeira vez na história do Brasil, um ministro de Estado se reúne com o Alto Comando fora de uma capital. Um fato histórico. O ministro do Exército Zenildo Zoroastro de Lucena, juntamente com 29 generais, incluindo o chefe do Estado Maior, general Délio de Assis Monteiro, o comandante militar do Sudoeste, general Paulo Neves de Aquino, os chefes de diretoria e departamentos e os oito comandantes militares de área se reuniram em Campinas, para cumprir uma pauta que poderia tranqüilamente ser cumprida por militares de menor escalão. Visitaram a Escola Preparatória de Cadetes do Exército para avaliar o projeto EsPCEx 2000, que visa a informatização da educação e a criação de um ambiente de ensino moderno para os cadetes, bem como a implantação do sistema de monitoramento por satélite. Depois visitaram o 28o BIB (Batalhão de Infantaria Blindado) para avaliarem os 16 computadores já adquiridos de um total de 26, que visam gerar procedimentos administrativos e preparo de soldados. Daí, foram para a Embrapa conhecer o sistema de informação geográfica. No dia seguinte, foram para a cidade de Pirassununga, próximo à Campinas, no 2º Regimento de Carros de Combate, uma unidade da 11a Brigada de Infantaria Blindada, para acompanharem as obras que estão sendo realizadas para o recebimento de 40 carros de combate Leopardo, de fabricação alemã, adquiridos recentemente. Não resta nenhuma dúvida de que todos esses militares estiveram em Campinas para conhecerem as estranhas criaturas. Devem ter feito isso de madrugada, longe da Imprensa.
Militares de diversos lugares do Estado de São Paulo, inclusive do Litoral, nos informaram que nos dias que antecederam a visita do ministro em Campinas, foram realizadas diversas reuniões em Campinas, em Pirassununga, em Bragança Paulista, e provavelmente também em outros estados, envolvendo militares do alto escalão. Disseram que todo mundo queria ir a Campinas para olhar as estranhas criaturas. Chegou até a ocorrer divergências e desentendimentos entre alguns militares.
23.06.96 – 11:00 hs
Um amigo do Ubirajara, de Varginha, gentilmente cedeu seu avião Sêneca bimotor. Durante 40 minutos sobrevoou-se toda a região, desde a fazenda do Eurico e Oralina, até no local onde os estranhos seres foram capturados. O objetivo principal era descobrir o local da queda do UFO. Procuráva-se por uma depressão no solo, ou por uma clareira na mata ou ainda alguma área queimada. Infelizmente, não obteve-se sucesso, mas ficaram os registros fotográfico e videográfico dessa parte da pesquisa, bem como o agradecimento ao dono do avião e seu piloto.
03.07.96
Em Brasília, a Câmara aprova um projeto que permite que a Aeronáutica Brasileira tenha poderes para derrubar aeronaves hostis. A medida visa dar mais poderes para a Aeronáutica, no combate ao narcotráfico e contrabando, podendo derrubar aeronaves em vôos clandestinos que não respondam às ordens de identificação. É claro que todo mundo agora está perguntando o que a Aeronáutica irá fazer se o alvo for um disco voador. Certamente, por fracassos anteriores, quando muito, a Aeronáutica irá acompanhar o alvo de longe, apenas registrando o fato em fotos e vídeos.
Estranhas contradições sobre o caso
- Para explicar a grande movimentação de militares na ESA, disseram que naquele dia tinha ocorrido a recepção de novos recrutas, sendo que isso ocorreu na semana seguinte.
- Para explicar a grande movimentação de caminhões do Exército em Varginha, disseram que os veículos foram enviados à empresa Automaco para balanceamento das rodas e alinhamento de direção, sendo que os veículos foram vistos no sábado, no domingo e na segunda-feira, sendo que no sábado e no domingo, a empresa Automaco não tem expediente.
- Para explicar a grande movimentação de militares no Hospital Regional, disseram que foi por causa da exumação do corpo de um jovem que se enforcou na cadeia. Conforme auto de exumação, isso ocorreu em 30.01.96, e a movimentação ocorreu nos dias 20, 21 e 22 de janeiro. Ninguém conseguiu explicar porque o Exército estava acompanhando essa "exumação".
- Para explicar a grande movimentação de militares no Hospital Humanitas, disseram que foi por causa da chegada de novos equipamentos a serem utilizados em transplantes de coração. Ora, parece gozação. O que têm a ver o Exército, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar com a chegada desses novos equipamentos? Transplante do coração de um ser extraterrestre? Só um idiota engole isso.
- As várias declarações do Dr. Adilson Usier Leite à Imprensa, diretor do Hospital Regional e um dos donos do Hospital Humanitas, também deixaram muito a desejar. Ele insiste em dizer que o corpo da tal pessoa que foi enviada ao Regional para exumação veio em um carro do Corpo de Bombeiros. Por outro lado, o capitão Pedro Alvarenga, comandante da 13ª Companhia do Corpo de Bombeiros insiste em dizer que não foram acionados para transportar nenhum corpo. É, está na hora do Dr. Adilson e o Sr. Alvarenga sentaram à mesma mesa e chegarem em algum acordo, senão, o povo varginense vai acabar desconfiando de que quem chegou no hospital Regional, no caixão que estava em cima do carro de bombeiros, era realmente de um ser extraterrestre, e não o corpo de um ser humano comum.
- Para explicar a grande movimentação de militares na UNICAMP, disseram que eles estavam acompanhando os estudos nas ossadas dos mortos no Araguaia, sendo que tais ossadas já estavam lá há quatro anos.
Características dos ETs capturados
- Cabeça grande e careca
- Olhos grandes, vermelhos e sem pupila
- Língua preta, estreita e comprida
- Três pequenas saliências na cabeça parecidas com chifres, um no meio e dois ao lado
- Pele marron e escura, coberta por uma oleosidade brilhante
- Veias salientes e vermelhas no rosto, ombro e braços
- Três dedos nas mãos e pés grandes com dois dedos e sem unhas
- Aproximadamente 1.60m de altura
- Produzia um som parecido com zumbido de abelha
Fonte: Infa / Site da Prefeitura Municipal de Varginha
Obs.: O site da Prefeitura de Varginha (http://www.varginha.mg.gov.br/casoet.php) transcreve os depoimentos do principal estudioso do caso ET de Varginha, Ubirajara Franco Rodrigues, advogado e ufólogo varginhense, que tem se dedicado à pesquisa do fato desde seu acontecimento. O diário descrito acima foi baseado na versão do Ministério da Justiça, através da Delegacia de Polícia Federal de Varginha, sobre o caso.
Ricardo M. Freire
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Cara, falar metade da verdade não significa nescessariamente mentir; mas pode induzir os sensacionalistas a interpretações equivocadas. Nota: 1. Na época do "incidente" o Major Maciel não estava mais no comando do Corpo de Bombeiros em Varginha e sim o Capitão Pedro Alvarenga. 2 Durante os questionamentos sensacionalistas, foi oferecido a quem quisesse indicar uma equipe de pesquisadores sérios tipo USP, UFMG ... etc para que realizassem uma perícia na viatura dos Bombeiros, com a finalidade de constatar se havia indício de ter transportado algum ser diferente.( os residuos podem ser detectados ). Ninguem teve a coragem de procurar prova técnica e a coisa ficou mais da base do achomentro e da imaginação de cada um. Negar que existem seres extra-terrestres seria negar a inteligencia de Deus. Mas afirmar que o corpo de Bombeiros teve algum contato com este ser, é mentira cabeluda, conversa para boi dormir, sensacioliismo. Por acaso você chegou a conversar com o físico Pacatini da UFMG?. Seria inteligente ouvir a opinião de pessoas sensatas; contudo, como diz Sandra de Sá " só não existe aquilo que agente não inventa" See you arond. engoleesta@yahoo.com.br
Postar um comentário