Você sabia que a visão que temos agora de uma estrela corresponde ao que ela foi há 50 anos atrás?
A maior unidade de medida de distância existente é o ano-luz, utilizado em astronomia, e que corresponde à distância percorrida pela luz em um ano (algo em torno de 9,5 trilhões de km).
Observe que a velocidade da luz é de 300 mil km/s. Então, se, por exemplo, uma estrela está situada a uma distância igual a 50 anos-luz da Terra, a luz que vemos hoje é aquela que ela emitiu há 50 anos. Portanto, a visão que temos agora da estrela corresponde ao que ela foi há 50 anos.
E a estrela do presente só iremos perceber daqui a 50 anos. No entanto, a distância entre a Terra e cada estrela existente no céu é diferente. Então, estamos observando, ao mesmo tempo, estrelas de diferentes épocas.
O brilho das estrelas
As estrelas brilham devido a reações termonucleares (queima de combustível em seu núcleo) que ocorrem em seu interior.
Isso quer dizer que corpos a altas temperaturas emitem grande quantidade de luz em todas as direções.
Esse brilho varia também com a distância que nós estamos das estrelas, isto é, quanto mais distantes dela, mais fraco fica seu brilho.
O pisca-pisca das estrelas
O pisca-pisca das estrelas no céu noturno é causado por turbulências na atmosfera da Terra.
A imagem de uma estrela é basicamente um ponto de luz no céu.
Quando a atmosfera se agita, a luz emitida por uma estrela sofre um efeito de refração e é desviada em diversas direções.
Por isso, a imagem da estrela sofre leves alterações de brilho e posição, e ela fica "piscando".
Essa é uma das razões que tornam o super-telescópio Hubble tão eficiente: ao invés de estar situado na superfície da Terra, ele orbita no espaço, por cima da atmosfera terrestre, driblando a refração da luz e obtendo assim imagens mais nítidas.
E as estrelas que não piscam a olho nu? Essas não são estrelas, e sim planetas, que por seu tamanho definido e maior proximidade da Terra conseguem formar uma imagem estável ao olho humano.
Estrelas na Via Láctea
Estando num local escuro, ao se olhar para o céu, por entre as cerca de 6 mil estrelas visíveis a olho nu, pode-se ver uma faixa difusa, de cor esbranquiçada, cobrindo uma estreita banda do céu. Essa faixa, pela sua cor lembrando à do leite, os antigos batizaram de Via Láctea, o que em latim significa Caminho de Leite; o termo Galáxia, é o correspondente com origem grega.
Hoje sabemos que a Galáxia é o conjunto de cerca de 100 bilhões de estrelas e grande quantidade de matéria interestelar que formam a parte do Universo no qual reside o Sistema Solar. Nossa Galáxia tem a forma aproximada de um disco chato que recebe o nome de Disco Galáctico, com uma região central protuberante mais ou menos esférica. Essa região central se chama Bojo ou Núcleo Galáctico. Envolvendo o Disco e o Bojo existe uma distribuição mais ou menso esférica de Aglomerados Globulares que forma o chamado Halo Galáctico.
O diâmetro da Galáxia é da ordem de 100 mil anos-luz e sua espessura de cerca de 15 mil anos-luz. No Disco Galáctico, que é a parte da Galáxia que nos parece a Via Láctea, existe um grande quantidade de gás e matéria escura, absorvedores de luz O Sol encontra-se deslocado cerca de 30 mil anos-luz do centro da Galáxia, mas ocupa um lugar na parte interna de um dos braços do Disco Galáctico (por isso a Via Láctea parece um anel que nos envolve), muito perto do Plano Galáctico, que é um plano definido estatisticamente de modo a bisseccionar a Galáxia em partes iguais. Todas as estrelas que vemos a olho nu pertencem à Nossa Galáxia.
Dentre as cerca de 100 bilhões de estrelas que formam a Nossa Galáxia, exite um grupo de estrelas que estão razoavelmente mais próximas de nós que as demais estrelas da Galáxia. Esse grupo de estrelas recebe o nome de Grupo Local de Estrelas. A estrela mais próxima da Terra é a estrela Alfa do Centauro, também chamada de estrela Próxima. Ela dista cerca de 4,4 anos-luz da Terra. Observações mais detalhadas revelam que na verdade a estrela Próxima é um sistema de 3 estrelas unidas pela força gravitacional.
Fontes: Site De Curiosidades / USP
quinta-feira, outubro 16, 2008
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