quarta-feira, outubro 22, 2008

CINEMANIA

CINEMANIA

CINEMANIA é a nova coluna do BLOG que estreará nos próximos dias.
Em foco estarão dicas, comentários, bastidores e até trilha-sonoras dos melhores filmes já produzidos em todo o mundo.
A responsável pela coluna será a jornalista Viviane Ponst que nos surpreenderá certamente com dicas de ótimos filmes não muito conhecidos e com detalhes de filmes já consagrados e aclamados pela crítica e público.
Saiba mais sobre a jornalista Viviane e sua proposta aqui no BLOG, no editorial logo abaixo.

Ricardo M. Freire


Editorial

Os 114 anos da história do cinema, sem dúvida, se confundem com a história das civilizações nesse período.
Começando com os irmãos franceses Lumière e seu cinematógrafo, passando pela criação da indústria Hollywood nos EUA e suas grandes companhias cinematográficas, o uso do cinema como propaganda governamental (Alemanha com Hitler e Brasil com Vargas), até chegarmos na era dos “Blockbusters” (cinema pra vender, garantia de sucesso), a sétima arte é apaixonante em todos os níveis.
Não tenho nenhuma pretensão, aqui, de dar aulas de cinema ou de crítica. A intenção é passar alguns elementos históricos para que possamos entender o porquê do cinema ser tão maravilhoso e analisar alguns filmes, trocando figurinhas por meio dos comentários.
Sou jornalista e sempre gostei de cinema, mas não possuía antes a visão que tenho hoje, após quase um ano de curso (não é uma graduação, é um curso livre). Antes era uma completa leiga no assunto e não tenho formação cinéfila desde pequena; confesso que comecei tarde!
Nesse tempo, aprendi várias coisas interessantes, como:

- Sempre que for assistir a um filme, saber o nome do diretor, pois é como um livro (sempre que estamos lendo, sabemos que o escreveu);

- Observar o contexto histórico (o ano de produção do filme), pois muitas vezes (não sempre), isso tem relação com a própria história do filme. (exemplo: quando John Ford fez “No Tempo das Diligências” (1939), em que retratava as conquistas de terras e homem branco X índio, tratava-se de um espelho da própria realidade, que era reforçada pelo cowboy herói – homem branco representando o mito do herói americano, contra o índio mal, demarcando territórios);

- Um filme, por pior que seja (julgando subjetivamente), tem sempre uma mensagem.

Enfim, começarei esmiuçando mais a história e depois passarei a falar sobre os grandes diretores, e, no meio de tudo isso, postarei filmes importantes.
Boa leitura!


Viviane Ponst

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