quinta-feira, outubro 02, 2008

IMAGEM ESPETACULAR !!!!!

O degelo no Ártico ano passado foi recorde, quando a cobertura de gelo recuou para 30% abaixo da média histórica.

Para este ano, se prevê novamente um recorde de degelo, embora não se saiba se uma tendência está se consolidando.
Quando há certas condições no Ártico, como gelo fino e não um gelo mais antigo e robusto, há uma perda rápida e constante num período de cinco a dez anos.
Entre agosto e outubro de 2007, em terras da região do Ártico ocidental tiveram uma temperatura excepcionalmente alta, mais de 2 graus Celsius acima da média registrada entre 1978-2006, o que levou à hipótese de uma correlação entre o encolhimento do gelo marinho e o aquecimento do interior.
Os cientistas descobriram que, quando o gelo se derrete rapidamente, as terras árticas se aquecem a um ritmo 3,5 vezes superior do que previam os modelos climáticos para o século 21. O aquecimento é maior ainda sobre o oceano, mas as simulações indicam que o fenômeno pode se propagar a até 1.500 quilômetros da costa, na direção do interior.
Em locais onde o permafrost (solo permanentemente congelado) já está ameaçado, como o centro do Alasca, um degelo rápido do mar pode levar a um degelo rápido também do solo.
De acordo com os cientistas, os efeitos disso já são evidentes em parte do Alasca. Ali, pedaços de solo desabam devido ao derretimento do gelo antes misturado à terra. Isso abre buracos em estradas, desestabiliza moradias e faz as árvores balançarem como se estivessem bêbadas.


Fonte: O Globo

Nenhum comentário: