Você sabia que a formação em "V" ajuda os pássaros a economizar energia durante o vôo?
A maioria dos ornitólogos, estudiosos de aves, acredita que o vôo em V ou vôo em formação propicia às aves economia de energia. Uma ave que voa para a frente, ao bater as asas deixa atrás de si um redemoinho de ar ascendente, e esse ar que está subindo sustenta a ave de trás, que não precisa fazer tanta força com suas asas quanto a anterior. Algumas espécies gregárias, ou seja, aquelas que costumam viver em grupos, aproveitam esse fenômeno.Assim, elas se posicionam estrategicamente uma atrás da outra para que as asas de cada uma recebam a corrente de ar sustentadora produzida pelas pontas das asas da ave que a precede. Dessa forma, cada integrante a formação, com exceção do que vai à frente, economiza energia. As aves se revezam para ocupar a primeira posição do V, já que, como o líder é o que se cansa mais, com o passar do tempo tende a perder velocidade e automaticamente fica para trás, sendo substituído pela ave que vinha logo após ele. Entretanto, alguns cientistas não concordam com essa teoria.Segundo eles, filmes de gansos em vôo mostraram que não existe sincronia perfeita entre o batimento de asas de aves adjacentes. Para esses pesquisadores, o vôo em formação serviria apenas para manter as aves em contato visual e evitar colisões. No Brasil, em especial no Rio Grande do Sul, é comum ver patos em formação, além de curicacas e tapicurus.O biguá, espécie comum em todo o país, também faz isso, e até mesmo em cidades movimentadas como São Paulo é possível avistar vês formados por seus bandos.
Fonte: Maria Martha A. de Oliveira
sábado, outubro 18, 2008
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