22 anos sem CLIFF BURTON

22 anos sem CLIFF BURTON

Era madrugada de sábado, 27 de Setembro de 1986. Os dois ônibus da turnê do Metallica estavam fazendo o seu caminho pela estrada entre as cidades da Escandinávia e Copenhaguem. A estrada estava deserta, não havia nenhum veículo viajando naquela hora da manhã. Repentinamente, por nenhuma razão aparente, aproximadamente às 6:15 da manhã, um dos ônibus virou violentamente para sua direita e começou a ir selvagemente para o lado errado da pista. Estava fora de controle, e uma colisão foi inevitável. O ônibus parou, mas o terrível impacto, projetou o ônibus à 60 pés após a batida.
Neste tempo, o veículo estava tombado num fosso ao lado esquerdo da estrada, perto da pequena cidade de Ljungby, na Suécia. Durante a inevitável confusão que seguiu, a vasta maioria dos passageiros do ônibus estavam transtornados pela tragédia. Daqueles que sobreviveram, incluía-se três dos quatro membros da banda. Na verdade, os sobreviventes tiveram uma extrema sorte, pois escaparam com pequenos prejuízos e ferimentos. A polícia sueca chegou no cenário da colisão, e imediatamente prenderam o motorista como uma coisa de rotina, mas logo após soltaram-no. Sem acusá-lo, depois das investigações, foi revelado que a causa do acidente foi o gelo em uma curva da pista. Infelizmente, entretanto, lá estava uma vítima fatal no acidente. O único que faleceu era um membro da banda. Então, tragicamente, no pequeno espaço daqueles poucos terríveis segundos naquela solitária estrada sueca, o sonho da existência do Metallica estava repentinamente transformado em um pesadelo infernal. O seu baixista de 24 anos de idade, Cliff Burton, estava morto.
O vazio deixado pela morte de Cliff foi relatado através das páginas de tributos rodados pela imprensa da música na semana seguinte da tragédia. Na revista Kerrang!, por exemplo, anúncios eram colocados por amigos e fãs, enquanto o Music For Nations também colocava uma página de anúncio com a simples mensagem: 'Cliff Burton 1962 - 1986'.
A dor corria profunda. Sua família e amigos lembraram dele como um 'garoto local de classe mundial'. Seus pais disseram que ele era 'um apreciável e pensativo' filho. Por causa de sua performance, ele dormia todos os dias e ficava acordado todas as noites e nunca nos acordava. Uma vez, um pequeno menino veio à nossa porta, logo cedo pela manhã e queria que Cliff assinasse a sua camiseta. Então Cliff cambaleou até a porta - e disse 'Claro, naturalmente eu irei assinar'. 'Eu uma vez chamei-o e disse 'Como você se sente sendo um rock star?', e ele ficou furioso. Ele me pediu para nunca mais referir-se a ele daquele jeito', disse a sua irmã, Connie. Em conclusão de seu serviço de memória, 'Orion', do álbum da banda 'Master Of Puppets', foi tocado.
James Hetfield recorda-se que Burton era o mais educado músico do Metallica e 'Orion' foi amplamente sua melhor composição. Cliff era também responsável por expandir a liberdade dos temas líricos do Metallica. Era primordial, um baixista de excelente qualidade entre as mais populares bandas de heavy metal do mundo. Possuía verdadeiramente um grande talento e não há dúvidas que era o principal baixista no seu gênero musical. Musicalmente, sua presença era sentida com a sua agressiva forma de tocar, preservando um som pesado, implacável. Possuía um rítmo tão bom quanto seu forte senso intuitivo de embelezamento melódico.
Cliff representava o último baixista thrash. Ele era o perfeito realce para a energética e propulsiva bateria de Lars, e o pulverizador dos trituradores acordes de James e Kirk.
Fonte: Wikipédia