O maior e mais espetacular dos novos navios cargueiros é o dinamarquês Emma Maersk, capaz de carregar 11.000 contêineres.
Com 397 metros de comprimento, o Emma Maersk é mais extenso que cinco aviões Boeing 747 enfileirados. O maior navio de passageiros hoje em operação, o Freedom of the Seas, é 58 metros menor que ele.
O Emma Maersk fez sua viagem inaugural no fim do ano passado, levando brinquedos, computadores e enfeites de Natal da Ásia para portos europeus. A empresa Maersk Line, dona do navio, planeja lançar outras sete embarcações do mesmo tamanho nos próximos anos.
Engana-se quem pensa que esses navios monumentais são beberrões de combustível – seu consumo é até 27% menor por tonelada na comparação com os cargueiros convencionais.
Os novos cargueiros são largos demais para atravessar o Canal do Panamá, mas sua formidável capacidade de carga torna economicamente viável que dêem a volta ao mundo em busca de seu destino. Com os recursos da engenharia de hoje, não há limites para o tamanho de um navio, os portos é que às vezes se tornam pequenos para recebê-los.
Durante mais de três décadas, desde que a crise do petróleo decretou o fim da era dos superpetroleiros, a construção de cargueiros se tornou uma atividade pouco atraente do ponto de vista econômico.
Em todo o mundo, os grandes estaleiros viviam à custa de subsídios governamentais. Nos últimos anos, esse quadro mudou. Com a explosão do comércio mundial e, principalmente, com a ascensão vertiginosa das exportações chinesas, estaleiros europeus e asiáticos produzem com força total. Prevê-se que, nos próximos três anos, 5.300 cargueiros sejam lançados ao mar, num negócio que envolve 264 bilhões de dólares.
Fonte: Veja / Colaboração: Priscila Prata
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