Saiba tudo sobre o chiclete
O chiclete, também conhecido como goma de mascar, é produzido a partir do látex de uma árvore denominada chicle, um produto natural. Atualmente, por razões econômicas, os chicletes são produzidos a partir do petróleo.
No Brasil, a fabricação e a venda do produto iniciou-se em 1945, sendo Natal (Rio Grande do Norte) a primeira cidade brasileira a conhecer o produto.
A história do chiclete
A origem do hábito de mascar chiclete é controversa. Alguns autores afirmam que o hábito de mascar gomas surgiu entre os índios da Guatemala, que mascavam uma resina extraída de uma árvore denominada chicle com a finalidade de estimular a salivação. Outros, que o hábito surgiu entre os Maias, no México, que mascavam uma goma obtida de um látex que escorria de cortes de uma árvore conhecida como Sapota zapotilla, hábito que os Astecas posteriormente assimilaram. Também na Grécia antiga era comum mastigar a resina de uma árvore chamada mastiche para lavar os dentes e melhorar o hálito.
Nos anos 60 do século XIX, Antonio López de Santa Anna (presidente e general mexicano exilado nos EUA) levou para a América do norte uma resina cremosa (látex) a que chamavam chicle. Apresentou-a a Thomas Adams Jr, um fotógrafo e inventor nova-iorquino, que tentou, sem sucesso, vulcanizá-la, utilizando-a depois para o fabrico de pastilhas elásticas que se tornaram um sucesso. Mais tarde, melhorou-lhes o sabor, acrescentando um pouco de licor, o que agradou aos seus clientes.
Industrialmente, a produção do chiclete iniciou-se em 1872 quando o americano Thomas Adams Jr iniciou a venda de pedaços de cera parafinada com alcaçuz. O nome "chiclete" deriva-se de Chiclets, um produto da ADAMS.
Foi durante a Primeira Guerra Mundial, em 1945, que os brasileiros tiveram o primeiro contato com a versão industrializada dos chicletes, por meio do contato com soldados norte-americanos. O Ping Pong, ícone da infância de muita gente, foi o primeiro chiclete lançado no Brasil, pela Kibon.
Benefícios e malefícios
As duas grandes guerras mundiais, principalmente a segunda, contribuíram para o aumento da popularidade da pastilha elástica, não só nos EUA mas também um pouco por todo o mundo. Era tida como terapia relaxante para o stress diário de que as pessoas eram vítimas.
Durante décadas, a goma de mascar foi considerada algo prejudicial e de mau gosto. Mas agora, um novo estudo poderá mudar drasticamente essa idéia. O estudo revelou que a goma de mascar tem um efeito positivo para o processo do pensamento e para a memória. Ao mastigarmos um chiclete, temos um aumento na freqüência cardíaca, juntamente com o incremento da insulina que chega aos receptores do cérebro.
o aumento moderado na freqüência cardíaca pode melhorar o fornecimento de oxigênio e de glicose para o cérebro, o que é suficiente para aprimorar a função cognoscitiva.
A mastigação pode, ainda, induzir a um aumento na produção de insulina devido à salivação, como antecipação de uma refeição. Sabe-se que há receptores de insulina em áreas do cérebro que são importantes para a aprendizagem e a memória.
Para alguns ainda, a mastigação do chiclete ajuda a perder calorias, o fluxo da saliva aumenta e a produção de ácidos que causam cárie diminui. Mas, em contra partida, a mastigação de um chiclete não deve ser feita como a primeira refeição do dia, pois, a produção de suco gástrico sem alimentos favorece o processo de gastrites e úlceras, além de sobrecarregar a mandíbula causando bruxismo e problemas na dentição.
É muito perigoso engolir chicletes, principalmente para as crianças, que podem ter um problema de prisão de ventre ou até mesmo um distúrbio respiratório. O chiclete, quando engolido, pode formar uma bola no intestino, principalmente no reto, e impedir a saída das fezes. Ele pode ainda se alojar no esôfago e, assim, prejudicar a respiração. Mas isso pode ocorrer com mais freqüência com as crianças que se habituaram a engolir chicletes, não com as que o fazem ocasionalmente.
Curiosidade
O Guinness, o Livro dos Recordes, informa que a maior bola de chiclete foi feita por uma americana, Susan Montgomery Williams, da Califórnia. A bola media 58,4cm e o recorde de Susan é de 1994.
Fontes: Saúde Em Movimento / Wikipédia / Colégio São Francisco
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5 comentários:
legal
faço maior . mando um video mostrando 2.00m
g@de!@
Muito Bom!! Ajudou com um trabalho meu :) Muito obrigado!!
muuuuuuuuuuuito legal
filho da puta desgracado cala a boca
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