Todas as verdades sobre o Absinto
O Absinto é uma bebida de história controvertida e passado romântico. Foi consumida e divulgada por grandes artistas do século XIX e XX como Paul Verlaine, Van Gogh, Henri de Toulouse-Lautrec, Monet, Gauguin, Degas, Rimbaud, Oscar Wilde e Ernest Hemingway, que estavam entre seus mais ardorosos fãs. Teve sua maior popularidade durante o final do século XIX, na época mais boêmia de Paris, quando o absinto era parte inseparável da vida artística e inspirou muitas pinturas e obras literárias. Naquela época acreditava-se que o absinto era grande afrodisíaco e potencializador da criatividade.
Proibida em alguns países, como nos Estados Unidos, desde 1912, e na França, desde 1915, no Brasil foi liberado inicialmente em setembro de 2000, onde surgiram logo em seguida à sua liberação, denúncias da existência de substâncias perigosas e um teor alcoólico maior que o autorizado de 54%.
Em 7 de novembro de 2000, o jornal O Estado de São Paulo (O Estadão) anunciou que a "Fada Verde" estava proibida novamente, com a suspensão da importação e comercialização pelo Ministério da Agricultura. Tal suspensão foi repentina e desencadeada por uma reportagem de denúncia no programa Fantástico da Rede Globo, diz o jornal em outra reportagem de 11 de novembro. Mesmo com os desmentidos, a Dra Tânia Dias, do Ministério da Agricultura da época, confirmava em 16 de novembro que a venda "não foi proibida". Apenas surgiu uma suspeita de irregularidade por isso os fiscais recolheram amostras para serem analisadas, disse. Mas mesmo as amostras estando OK, o absinto foi efetivamente liberado em 28 de dezembro de 2000.
Absinto é o nome abreviado da planta "Artemisia Absinthium, largamente usada na culinária e na farmácia desde a antiguidade, devido às suas benéficas funções digestivas. A bebida absinto é um destilado alcoólico das folhas e da parte superior de Artemisia absinthium e de outras plantas e ervas para aprimorar seu sabor, tais como o anis, funcho e hissopo. Em sua composição entram dois tipos de Artemisia (Artemisia absinthium e Artemisia pontica), dois tipos de anis, hissopo, funcho e outras especiarias e ervas aromáticas. No processo de destilação descartamos a primeira e última partes (cabeça e cauda) do líquido destilado. Estas partes contém certos álcoois e substâncias indesejadas na bebida, causadoras de dor de cabeça. Para a preparação do Absinto, só utilizamos o coração da destilação, que nesta fase está com um teor alcoólico de 80%. Este coração já é uma bebida extremamente pura, pois seu álcool foi bi-destilado. Após adicionarmos alguns ingredientes especiais, abaixamos o teor alcoólico do coração para 54% com água pura. Logo após, filtramos e engarrafamos o Absinto.
Thujone
O Thujone é o princípio ativo presente na planta Artemisia Absinthium. Também encontra-se Thujone em grandes quantidades na Sálvia e no Estragão, utilizados diariamente na culinária. No século XIX, o absinto era produzido sem nenhum controle sobre a quantidade de Thujone presente na bebida. O nível de Thujone chegava a incríveis 250mg em cada quilo de bebida engarrafada. Suspeita-se que tamanha quantidade de Thujone seria causadora de alucinações nos apreciadores do absinto.
Teor aloólico
O Absinto é hoje consumido na Europa em teores alcoólicos que variam de 50% até 85% de álcool por volume. O limite estabelecido pelo Ministério da Agricultura do Brasil para comercialização de bebidas alcoólicas no país é de 54% alc/vol, sendo esta a graduação alcoólica média do Absinto comercializado no Brasil.
Bebidas comuns no mercado brasileiro possuem graduação alcoólica similar ou bem próximo como a Tequila com 38%, a Cachaça 38%, a Vodka 40%, o Wisky 44%, Licor Goldschlager 53,5% (essas graduações são a média, variando para cada fabricante da bebida).
O Absinto deve ser bebido com gelo e preferindo acrescentando um pouco d’água, tornando mais agradável seu sabor. Ao servirmos o Absinto desta maneira, a diluição é suficiente para trazer seu teor alcoólico para 25%, similar ao teor alcoólico de uma simples caipirinha, e muito inferior ao teor alcoólico do whisky, vodka, ou tequila pura, comumente servidos em estabelecimentos brasileiros.
O absinto autêntico, superalcoólico e alucinógeno, é liberado em Portugal, na República Tcheca, na Hungriga, no Japão e na Espanha.
Fonte: Portal Dos Coquetéis
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3 comentários:
Parabens pelo blog,muito bom:) um dos melhores que já vi e aborda assuntos para pessoas intelectuais,sábias e que apreciam os melhores sons do mundo!
Ricardo ,vc sabe onde encontro o A Absinto Pére Kermann´s em Bh ?
A limão distribuidora vende ,mas estou com medo de ser falsificado ,pois está muito barato .
Se vc conhecer outras cas de bebidas de confiança eu ficaria grato .
amigo compro o pere kermann's por 68 rais na adega pampulha ali na abrão carã e tambem no supermercado carrefour pampulha ali na catalão em frente a federal por 70 reais na media e não é falsificado.
espero ter ajudado,abraço.
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