Você sabia que o polvo é um dos animais que mais possuem mecanismos e truques de defesa?
O polvo é uma espécie marinha curiosa pelos seus vários métodos de defesa.
Principalmente conhecidos pela capacidade de liberar uma tinta quando em fuga, os polvos possuem vários mecanismos típicos de defesa: glândulas de tinta, camuflagem, veneno, autotomia de tentáculos e jato de propulsão.
A maioria dos polvos são capazes de liberar uma densa nuvem de tinta negra que os ajudam a escapar de predadores. Quando acuado, some instantaneamente numa verdadeira nuvem de tinta. A principal substância da tinta é composta por melanina que também dá a coloração dos cabelos e pele dos seres humanos. A nuvem de tinta também possui cheiro, sendo capaz de confundir predadores como tubarões que dependem muito do olfato para localizar a presa.Autotomia é a capacidade que alguns animais possuem de liberar partes do corpo, ou uma auto-mutilação usada como meio de defesa, podendo essas partes regenerar-se ou não após um período de tempo.
Alguns polvos, quando ameaçados, têm a capacidade de liberar tentáculos de forma semelhante às lagartixas que podem liberar suas caudas. Os tentáculos liberados servem como distrativos para os predadores em sua caça.Algumas espécies, como o Blue Ring octopus, são conhecidas por terem um dos venenos mais letais dos oceanos. O veneno é conhecido como tetraodotoxina e está na saliva. Tão logo a rádula rasga a epiderme, o veneno entra na circulação sanguínea e paralisa a presa em segundos. O veneno carregado por um único indivíduo é capaz de matar 46 homens adultos e não há antídoto conhecido. A mordida não causa dor, mas logo depois a pessoa começa a sentir náuseas, tonteira e em menos de 3 minutos sofre parada respiratória. O único tratamento é fazer massagem cardíaca e respiração artificial até que o veneno seja degradado pelo corpo.Polvos de poucas espécies, como o Thaumoctopus mimicus, conseguem combinar a alta flexibilidade de seus corpos com a mudança de coloração imitando outros animais mais perigosos como o peixe-leão, cobras-do-mar e moréias. Também são capazes de alterar sua textura a fim de atingir uma camuflagem imitando pedras e algas.
A camuflagem dos polvos é obtida através de algumas células especializadas de sua pele, podendo alterar a cor aparente e a opacidade de sua epiderme.Cromatóforos contém pigmentos de cores como amarelo, laranja, vermelho, marrom e preto; a maioria das espécies possuem três desses pigmentos, embora algumas espécies tenham dois ou quatro. Outra característica de mudança de cor é obtida através de alteração da refletividade de células iridoforas e leucoforas (branca). A capacidade de mudança de cor também serve para alertar outros polvos sobre o perigo de ataque de um predador. O polvo de anés azuis pode se tornar de um amarelo intenso com anéis azuis quando provocado.Possuem uma boa acuidade visual. Apesar se suas pupilas terem o formato de linha, levando a acreditar que sofram de astigmatismo, sua visão aparenta não sofrer de problemas de intensidade da luz em seu habitat. Acredita-se que eles não tenham visão em cores, embora consigam distinguir a polarização da luz. Para auxiliar a caça, os polvos desenvolveram visão binocular e olhos com estrutura semelhante à do órgão de visão do ser humano.Polvos também têm um apurado sentido de toque físico. As suas ventosas são equipadas com quimioreceptores de forma que os polvos podem sentir o gosto do objeto que estão tocando. Seus braços contém sensores de tensão, permitindo-os saber o quanto eles estão distentidos, embora tenham pouca percepção de posicionamento espacial nesses movimentos: os receptores de tensão são insuficientes para que ele saiba corretamente a posição de seus braços.Pra finalizar, quando acuados, os polvos usam de um jato propulsor para escaparem rapidamente. Movem-se por intermédio de propulsão, ejetando grandes quantidades de água armazenadas na cavidade do manto, através de um sifão de grande mobilidade e capacidade de direcionamento dos jatos.
Fontes: Wikipédia / Mar De Coral / Yahoo
quarta-feira, setembro 10, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário