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O trem-bala é um transporte público que viaja a velocidades entre os 250 km/h e os 300 km/h.

A marca mundial de velocidade para um comboio convencional com rodas foi estabelecida em 2007 por um TGV francês que atingiu a velocidade de 574,8 km/h. O trem-bala protótipo japonês de levitação magnética (maglev) JR-Maglev MLX01 estabeleceu o recorde de velocidade de um comboio ao atingir os 582 km/h.
No dia 3 de Abril de 2007 foi batido oficialmente o anterior recorde de trens-bala convencionais ao ser atingida a velocidade de 574,8 km/h. Este teste, na nova linha Paris-Estrasburgo, teve o nome de código V150 aludindo aos 150 metros/segundo de velocidade que se pretendia atingir (correspondente a 540 km/h).
Grande parte da tecnologia por detrás dos trens-bala é simplesmente a aplicação melhorada de tecnologia já existente. Ao construir uma nova infraestrutura ferroviária com a engenharia do século XX, incluindo a eliminação de constrangimentos tais como os cruzamentos nivelados com estradas, paragens frequentes, uma sucessão de curvas e contra-curvas, e não haver prioridade para com trens de mercadorias e trens lentos, é assim então possível a manutenção de altas velocidades (250-300km/h). A melhor marca de velocidade de 515km/h é detida por um TGV encurtado.
O sistema de trem-bala tem um potencial de grande capacidade nos seus corredores fixos, oferecendo a promessa de aliviar a congestão dos outros sistemas.
As viagens de trem-bala têm custos ambientais muito inferiores, além de serem menos cansativas, mais produtivas e mais fiáveis que as viagens de carro. É de acrescentar que os trens permitem um fluxo de passageiros por hora superior a uma estrada da mesma largura.
As linhas de trem-bala permitem uma maior capacidade e frequência de serviço do que o possível num avião, e os horários dos comboios estão sujeitos a menos interrupções relativas às condições atmosféricas do que os horários das linhas aéreas. Outra vantagem do trem-bala sobre o avião é o conforto: a viagem envolve menos mudanças de escala, estar menos tempo de pé e lugares sentados mais espaçosos. Do ponto de vista do operador, um só trem pode efetuar várias paragens, algo que é raro nas viagens de avião.
Entre os países que possuem trens-bala de alta velocidade em operação contam-se: Alemanha, China, Coreia, Espanha, França, Itália, Japão e Portugal.
Os países que pretendem construir uma rede de alta-velocidade são: Áustria, Rússia, Suécia, Suíça, Canadá, Estados Unidos, México, Argentina, Brasil, Austrália, Arábia Saudita, Índia, irã, Israel, Malásia, Paquistão, Vietnam, Turquia, Marrocos e África do Sul.


O trem-bala no Brasil

O Brasil lançou o edital de licitação internacional para a construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São Paulo.
O estudo de viabilidade revelou uma demanda de quase 33 milhões de passageiros em 2015.
O projeto foi elaborado nos últimos três anos pela Valec, empresa de logística ferroviária ligada ao ministério.
O bilhete do trem-bala brasileiro deverá custar US$ 60.
Apesar de a viagem de avião ser 40 minutos mais rápida, perde-se até uma hora e meia para embarcar. Assim, o passageiro do trem-bala chegaria mais rápido à capital fluminense.
O trem de alta velocidade tem custo estimado de US$ 9 bilhões e sua implantação levará sete anos. A linha férrea sairá da Estação da Luz, no centro de São Paulo, e chegará à Central do Brasil, no Rio de Janeiro. O estudo de viabilidade revelou uma demanda de quase 33 milhões de passageiros em 2015. Inicialmente, não haverá escalas, mas o edital permitirá essa possibilidade. Uma delas seria uma conexão com outra linha que o ligaria ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O trajeto terá 134 quilômetros passando por túneis e 105 viadutos. De Guarulhos a São Paulo, haverá um trecho subterrâneo de cerca de 15 quilômetros.
Veja os principais indicadores do projeto:

* Comprimento da linha – 403 km

* Velocidade máxima permitida – 360 km/h

* Tempo de viagem – 85 minutos

* Freqüência dos trens – 1 a cada 15 minutos

* Capacidade – 855 passageiros



Fontes: Wikipédia / O Globo