A China deu sinais, às vésperas da Olimpíada de Pequim, de preocupação ambiental. Antes tarde do que nunca! Segundo a revista Superinteressante, o governo chinês têm investido mais de US$ 17 bilhões no controle da poluição.Mesmo assim, o atleta etíope Haile Gebreselassie (recordista mundial de maratona) já desistiu de participar da competição com medo de sofrer crises de asma.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional já havia alertado que poderia adiar algumas provas de resistência caso o nível de poluição estivesse excessivo. Há uma preocupação de que os atletas pudessem sofrer com a atmosfera nociva de Pequim.
Segundo relatos, a poluição chega a ser tão excessiva que em alguns dias não é possível enxergar mais do que algumas quadras à frente.
O governo chinês declarou ainda que irá anunciar outras medidas restritivas para tentar diminuir a poluição, como reduzir o trânsito de carros pelas ruas da cidade e diminuir o rítmo de produção de algumas indústrias.
Sem dúvida, a Olimpíada da China ficará lembrada na história dos jogos como a "Olimpíada da poluição".
Ricardo M. Freire
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