sábado, agosto 30, 2008

Você sabia?

Você sabia que a moréia não é venenosa?

A moréia é muito perigosa se manuseada viva devido à sua potente mordida. Além das dilacerações provocadas, lacerantes e denteadas, que podem ser grandes e ocasionar hemorragia, a ferida normalmente infecciona devido à enorme quantidade de bactérias existentes no material não digerido que permanece entre seus dentes.
Ao contrário do que se poderia pensar, a moréia não sai de sua toca para atacar o homem.No entanto, se um mergulhador aproximar-se da entrada de sua toca, ela estenderá a cabeça para fora com a boca aberta ameaçadoramente. Se o “intruso” não notá-la a tempo, poderá ser mordido. É óbvio que se alguém colocar a mão justamente em sua toca, certamente será mordido. Quando morde, agarra e não solta facilmente. Visto que ela se prende ao fundo da toca, se puxarmos o membro atingido as lacerações serão muito maiores. Assim, deve-se manter o “sangue frio”, segurá-la firmemente logo após sua cabeça, puxá-la para fora da toca e levá-la para a superfície onde certamente será mais fácil remediar o ocorrido. Algumas espécies segregam da pele um muco que contém toxinas.Solitárias, ficam entocadas durante o dia vigiando os arredores com a cabeça na entrada de sua toca. Utilizam a cauda musculosa para fixar-se no fundo da mesma. Muito nervosa, ameaça qualquer coisa que a perturbe abrindo sua grande boca e é capaz de ataca e morder.
À noite, quando é mais ativa, sai para capturar seu alimento, que constitui-se principalmente de peixes, crustáceos e polvos.Corpo alongado, robusto e moderadamente comprimido. A região ocipital (no alto da cabeça, posterior aos olhos) é bem elevada. Boca grande e maxilas poderosas com dentes bem desenvolvidos. Narinas anteriores com estruturas tubulares, porém sem estruturas tubulares nas narinas posteriores. Ausência das nadadeiras peitorais e pélvicas, de escamas e da linha lateral, mas há a presença de poros remanescentes na cabeça. Dorsal longa e contínua, ligando-se à anal através de uma pequena nadadeira caudal. O número de vértebras da coluna (espinha dorsal) é de 134 a 142.Sua carne é bastante apreciada e extensivamente consumida em algumas regiões do oriente, onde é comercializada fresca ou salgada. São capturadas com redes de arrasto, armadilhas, linha de mão e vara de pesca.


Fontes: Wikipédia / Instituto Ecológico Aqualung

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