
O Homem costuma avaliar os acontecimentos da vida como castigos divinos. A maioria das pessoas acredita que o ser humano é pecador, e que seus pecados redundam em castigos por parte de Deus. Essa maneira de pensar foi herdada da maneira equivocada de como as religiões abordam o assunto. Outro erro é acreditar que Deus é cruel e vingativo, e que Ele castiga aos seus filhos.
O Homem é um ser simples e ignorante, destinado a alcançar, por seu próprio esforço, a plenitude, a perfeição, a felicidade. Os Homems foram criados todos iguais, sem privilégios para ninguém, e dotou o Homem do livre-arbítrio para que cada um possa caminhar com inteira liberdade de ação e aprender com o próprio erro. Assim, estabeleceu-se normas e bases corretas, e uma lei de reajuste automático denominada Lei de Causa e Efeito.

A Lei de Causa e Efeito é também chamada Lei de Ação e de Reação. É uma lei automática, ou seja, já tem embutida em si mesma os efeitos decorrentes de nossos atos. Atos bons trazem como conseqüência efeitos bons. Atos maus, efeitos maus. Assim, quem planta ventos colhe tempestades. Quem planta amor colhe amor. A semeadura é livre, a colheita é obrigatória. Todos, absolutamente todos, colherão sempre apenas e tão somente o que plantarem. Ninguém poderá colher maçãs se plantou bananas.

Erro é conseqüência de desconhecimento, de imaturidade, de falta de calma, de falta de melhor estrutura. É o caso das crianças, que em sua aprendizagem sofrem muitas vezes efeitos de seus atos imaturos e imprecisos, até que, já adultos, sorriem ao verificar quanta coisa tiveram de passar por sua própria culpa.
Fomos criados para a felicidade, não para o sofrimento. É um erro supor que a Terra será sempre um vale de lágrimas. Ela, ainda hoje, abriga em seu seio espíritos muito imperfeitos. A situação caótica do mundo nada mais é que a colheita coletiva que estamos fazendo dos atos repletos de egoísmo e de desamor que temos feito ao longo de nossa grande caminhada. Mas um dia, com toda a certeza, aprenderemos com os nossos próprios erros.

Fonte: Correio Fraterno
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