Toda verdade sobre as bebidas energéticas
Raves, discos, festas de embalo. O consumo das bebidas energéticas é grande. Só que a mistura com álcool não é boa, pois estimula, e muito, o metabolismo dos consumidores. Mas pesquisas realizadas no laboratório da USP mostram que os saudáveis esportistas podem consumir os energéticos.
Muitas pessoas costumam consumir estes produtos juntamente com bebidas alcoólicas, pois acreditam que desta forma estão evitando as conseqüências da intoxicação alcoólica (fadiga, confusão mental e dificuldades de coordenação motora).
Entretanto, este efeito parece ser mais psicológico do que real. As bebidas energéticas não fazem mal, mas também não oferecem benefícios. Os efeitos dependem da dose ingerida e da sensibilidade de cada indivíduo. As pessoas que estão preocupadas com o peso devem evitar o consumo destas bebidas, principalmente associadas com bebidas alcoólicas, pois elas contém muitas calorias. Exemplos deste tipo de bebida: Red Bull, Energy Drink, Dynamite Energy Drink, Nexcite e outros.
Estas bebidas possuem como ingredientes principais a água, carboidratos e cafeína, mas também podem conter uma grande variedade de outros ingredientes como vitaminas, ginkgo biloba, taurina e outros. Os carboidrados fornecem energia e a cafeína estimula o sistema nervoso central, que pode provocar uma sensação temporária de vigor.
Quem inventou
O empresário austríaco Dieter Mateschitz, em 1989, importou do Japão um xarope usado contra o sono. Foi então que surgiu o Red Bull, com o objetivo de deixar os consumidores, sobretudo os esportistas, ligados.
Na Europa, há mais de 60 marcas da bebida. São autorizadas também nos EUA, onde se consome em média 1 milhão de latinhas por mês.
Diferenças entre bebidas energéticas e esportivas
Uma dúvida muito comum entre praticantes de atividade física é se bebidas esportivas podem ser substuídas ou não por bebidas energéticas e vice-versa.
Bebidas energéticas são diferentes das esportivas. A maioria dos energéticos simplesmente provê muito açúcar e/ou cafeína. Já as bebidas esportivas têm o objetivo de reabastecer eletrólitos, açúcar, água e outros nutrientes, sendo geralmente isotônicos (contém as mesmas proporções achadas no corpo humano).
Bebidas isotônicas, são as que apresentam a mesma concentração molecular dos fluídos do organismo, podendo ser transferidas para a corrente sanguínea facilmente. Um exemplo de bebida super-isotônica natural é a água do côco.
O principal papel dessas bebidas é retardar ao máximo a desidratação e permitir que a musculatura continue hidratada para desempenhar seu papel de contração muscular a nível das fibras.
Elas devem retardar o estresse muscular auxiliando no rendimento do atleta.
Contra-indicações
A não ser pela presença da cafeína, não existem contra-indicações quanto à ingestão de energéticos. Se compararmos, uma lata de energético tem a mesma quantidade de cafeína que uma ou duas xícaras de café expresso puro.
Tanto corredores quanto indivíduos sedentários podem ingerir energéticos sem restrições, apenas com a preocupação em relação à cafeína, quepode ter efeitos colaterais, como desconforto gastrointestinal e aumento da freqüência cardíaca, entre outros.
Qualquer pessoa pode ingerir energéticos, exceto mulheres grávidas, pessoas sensíveis à cafeína, idosos, lactantes, cardiopatas e crianças, afirmam os pesquisadores. Quem sofre de alterações cardíacas precisa ter cuidados redobrados, porque a cafeína aumenta a força de contração e a freqüência cardíaca, provocando arritmias e taquicardias e aumentando, e muito, a necessidade de oxigênio. Com isso, os cardiopatas que consumirem energéticos podem até sofrer infartos e morrer.
Fontes: Saúde Total / Lista Corrida / Saúde Na Internet / Copacabana Runners
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